terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Amar de verdade!

Faça dessa regra uma norma de vida!

Quando amamos alguém, este sentimento vem associado a alegria. Gostamos de estar com essa pessoa, nos sentimos felizes com sua presença. Vê-se que amor verdadeiro e alegria são amigos que andam de mãos dadas. Essa interação é intrínseca a esses sentimentos e ocorre de modo fácil e expontâneo. É assim que nos relacionamos com nossos familiares e amigos, colegas e companheiros. Mas tente alguém cumprir a ordem de Jesus:

 “Amai os vossos inimigos. Pois se amardes aos que vos amam, que recompensa tendes?” (Mateus 5: 44, 46).

“Essa não dá para engolir!”, diriam alguns. Mas nosso treinamento em demonstrar o caráter cristão, nos induz a tentar cumprir a ordem do Mestre. Insistir na demonstração cristã é um dos ensinamentos. O que poderia ajudar a cumprir o mandado é um esclarecimento a respeito de quem sejam nossos inimigos. Se pudermos fazer uma distinção entre a pessoa, o ser humano, e as atitudes desse ser, poderá ser mais fácil aplicar a regra do amor aos inimigos. O ser humano é o objeto de nossa afeição, nosso amor; suas atitudes talvez sejam reprováveis; essas não precisamos amar. Nosso amor à pessoa nos capacitará a ajudar a pessoa a desfazer-se ou corrigir as atitudes indesejáveis. Nosso motivo de assim agir é um sentimento de amor.

Nossos inimigos, nem sempre o são; não raro é nosso conceito a respeito deles que nos faz inimigos. Por exemplo, relações familiares estremecidas por erros morais, às vezes antigos, são capazes de impedir uma aproximação de duas pessoas que deveriam no mundo serem próximas e amigas, ambas merecendo o amor e consideração e perdão mútuos. E quando o amor vinga e vence os empecilhos, vê-se a alegria e felicidade tomarem conta dos sentimentos humanos. Onde ficaram os inimigos? Em verdade, eles não existiram; eram apenas os pensamentos deturpados das pessoas envolvidas que as faziam visualizar os outros como inimigos. É como olhar através de uma vidraça suja, e imaginar que as pessoas que vemos do outro lado sejam sujas.

Se alguém pratica algo mau ou fora da lei, fá-lo com medo de ser apanhado, e com isso se esconde de sua própria consciência. Quando nós odiamos um malfeitor, atraímos a tristeza para nossa alma. Por isso o Mestre Cristão disse para amarmos os nossos inimigos, para não cairmos na condição de albergar a tristeza, que é inimiga da alegria.

Quando o sentimento de amor no coração é genuíno, ele sempre vem acompanhado de alegria. Podemos levar essa norma de vida para nossas atividades, afazeres, diversões, trabalho, escola, trânsito, viagens. Se você ama seu trabalho, faça-o com alegria; se você gosta de dirigir, faça-o com alegria; se você gosta de falar às pessoas, faça-o com alegria; se você ama a Deus, faça-o com alegria (redobrada); se você gosta de cumprir a lei, faça-o com alegria; se você gosta de servir, faça-o com alegria. Há tantos exemplos a serem citados.

 Nossa índole e nosso caráter deveriam incorporar o amor e a alegria qual semente lançada em solo bom, a desabrochar na vida envolvendo a todos e a tudo. Talvez nossos sentimentos irrompam irresistíveis qual uma explosão, pois são uma expressão (pressão-para-fora) do Amor divino. Uma onda de amor e alegria que parta de nossas atitudes, pensamentos, e consciência e que inclua todos é o melhor presente que podemos dar à humanidade, tão carente nestes dias por afeto e amor genuínos.

O amor verdadeiro cumpre naturalmente a lei divina exemplificada por Cristo Jesus:

Fazei aos outros  o que quereis eles vos façam (Mateus 7: 12).

A Lei Áurea do Cristianismo é um distintivo religioso que todos os Cristãos deveriam levar na lapela para ser visto por todos, qual um “pin” reluzente a chamar a atenção.
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FOCO METAFÍSICO
A demonstração de amor tem a capacidade de elevar nossa existência a alturas espirituais. Quando compreendemos que “Deus é Amor(I João 4:5), como diz a Bíblia, vemos porque expressar amor nos aproxima de Deus. O nosso Mestre Cristão alertou seus seguidores:

“Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros” (João 13: 35).

Mary Baker Eddy corrobora a importância dessa disposição individual ao afirmar:

O amor a Deus e ao homem é o verdadeiro incentivo, tanto para curar como para ensinar. O Amor inspira, ilumina, designa o caminho e nele nos guia” (CeS, p.454).

Amor com maiúscula é para designar a natureza divina. Não há sentimento mais nobre na humanidade. Envolvamos a todos nesse cobertor espiritual e não receemos as consequências. Os que estudam a Bíblia Sagrada encontram em suas páginas muitas joias de sabedoria e recomendação a respeito de como deve ser nosso amor. A epístola de Paulo aos Coríntios é o exemplo mais clássico dessas passagens bíblicas. Mas... ele não deve ser apenas lido. Ele tem de ser vivido diária e constantemente:

E eu passo a mostrar-vos ainda um caminho sobremodo excelente:” (I Coríntios 13: 1- 13)

Temos uma responsabilidade para com a humanidade: a de vivenciar no dia-a-dia os preceitos dessa carta de Paulo. Isso enriquecerá nossas vidas e a de quem compartilha nossa companhia.

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