sábado, 30 de agosto de 2014

“...Eu, hoje, te gerei”

                              Compreensão de ser gerado pelo Pai divino abre novos horizontes

Certa feita tive uma experiência muito gratificante; penso que Cristãos que estudam de longa data as sagradas escrituras também já passaram por algo semelhante.

Para quem estuda há anos a Bíblia e o livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras*, de autoria de Mary Baker Eddy, parecia-me ter chegado a um platô onde não haveria mais novidade no estudo. Quando queria orar logo me surgiam na memória alguns marcos básicos: Oração do Senhor com interpretação espiritual (Ciência e Saúde, p.15,16), a exposição científica do existir (idem, p. 468), Salmo 91 ou 23, a Oração Diária (Manual da Igreja), e alguma outra passagem desses dois livros. Todos muito importantes por seu conteúdo espiritual. Mas a repetição dessas passagens parecia isso mesmo: mera repetição.

Dois fatos, mais ou menos recentes, mudaram a direção de minha inclinação. O primeiro se deu quando li uma recente biografia da Sra. Eddy: "Uma vida dedicada à cura". Aprendi que me faltava muita inspiração para chegar ao ponto em que estava essa pesquisadora  no seu trabalho de cura. Também aprendi que temos uma necessidade espiritual de elevar nosso pensamento e mantê-lo elevado, harmonizado e em permanente comunhão com Deus, buscando ouvir o que Ele tem a nos dizer. Isso traz harmonia para nossos afazeres e nosso dia-a-dia, propicia solução de problemas, inclusive, no tocante à cura de males físicos.

O segundo fato ocorreu mais recentemente. No aconchego dos cobertores, antes de dormir, pedi ao Pai-Mãe que me indicasse uma mensagem com uma nova inspiração. A resposta dirigida à minha consciência veio rápida: Eu, hoje, te gerei. O impacto foi suave mas forte, e soou como uma novidade. A frase é uma parte do versículo 7 de Salmos 2, cujo texto integral é: "Tu és meu filho, eu, hoje, te gerei." O texto eu já conhecia, mas a mensagem básica não havia sido elaborada mentalmente.

Comecei, de imediato, a desdobrar a análise e o entendimento da revelação. Cada palavra tem seu significado, importante e profundo. "Eu te gerei", indicou que era Deus que me confirmava o processo de criação. Há um só criador, uma só Mente criadora que concebeu infinitas idéias espirituais, que povoam o universo e nele se manifestam harmoniosas, perenes e úteis. As etapas de criação descritas no Gênesis, capítulo I, revelam o ato da Mente conceber as idéias ("...haja firmamento, plantas, animais, homens") e ela mesma ver que "isso era bom". A revelação que tive me disse que eu faço parte dessa criação divina, e que, portanto, devo incluir-me na perfeição, devo ver meu ser como perfeito, a "imagem e semelhança de Deus", assim como Deus me vê.

Depois desse primeiro passo, não foi difícil de incluir o próximo nessa visão da perfeição do ser, segundo a receita deixada pelo Mestre Cristão. Sua fiel discípula, Mary Baker Eddy revelou em Ciência e Saúde (página 476-7): "Jesus reconhecia na Ciência o homem perfeito... Nesse homem perfeito o Salvador via a própria semelhança de Deus, e esse modo correto de ver o homem curava os doentes." A autora do livro-texto da Ciência Cristã foi um exemplo moderno desse modo espiritual de curar.

Voltando à revelação enfocada no título desta crônica: "hoje"! Ao repetir no pensamento essa mensagem todas as manhãs, algo interessante me ficou claro: a criação divina se renova diariamente. O "hoje" também pode significar "agora", a todo momento,  sempre, sem interrupção. Que felicidade ao compreender que "a todo momento" Deus está me gerando, ou seja, que sempre estou na Mente divina, amparado, sustentado, harmonioso, perfeito! Precisa haver consolo maior? Precisa haver promessa mais inovadora, renovadora e prática? " 'Eis agora', exclamou o apóstolo, 'o tempo...oportuno, eis agora o dia da salvação'--querendo dizer, não que agora os homens tenham de se preparar para a salvação, a segurança, em um mundo futuro, mas que agora é o momento de vivenciar essa salvação em espírito e em vida" (idem, p. 39) explica a Sra. Eddy. O agora não passa, não tem tempo, nem passado nem futuro, só o presente. Cristo Jesus tinha essa visão da eternidade do ser: "Antes que Abraão existisse, EU SOU" (João 8: 58).

Toda essa experiência me ensinou que a inspiração celestial, aquela que nos aproxima de Deus, tem nEle a origem. É sempre de Deus a inspiração que eleva o pensamento acima da ameaça percebida pelo sentido material, seja ela doença, escassez, fome, moral combalida, pecado, violência, falta de teto ou de família. É isso que a inspiração faz por nós: ela nos eleva mentalmente para o reino da visão espiritual praticada por Cristo Jesus e que traz harmonia à nossa vida humana.

"Eu, hoje, te gerei", permanece comigo como palavra doada pelo Pai-Mãe.

                                                               .o0o.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

PATERNIDADE CONSCIENTE

O direito de cada criança

Quando nos nasceu o primogênito, muitos amigos vieram cumprimentar-me.  A alegria era geral.  Em meio às saudações, veio a pergunta:  “Como te sentes agora como papai?”  A resposta brotou espontânea:  “Agora entendo melhor o que é ser filho.”

O nobre sentimento de paternidade traz à tona as qualidades que o pai deve -ou deveria-  expressar em relação a um filho: atenção, carinho, orientação, ternura, respeito, etc.  O mesmo pode ser dito da maternidade.  Por isso quando esse rol de qualidades passa a subir na escala de valores morais e espirituais da consciência de alguém, diante do fato de ter gerado um ser humano, há esperanças de uma criança crescer feliz e bem-estruturada.

Aliás é isso que uma criança inconscientemente espera do gênero humano ao ser  trazida ao mundo.  As crianças que foram permitidas chegar perto de Jesus Cristo, devem ter sentido o mais nobre amor que alguém sobre a Terra será capaz de manifestar.  “Deixai vir a mim as criancinhas. . .”  E ele nem sequer era “pai”;  mas conhecia como ninguém o amor de Deus, tanto que O chamava de ABA PAI, ou simplesmente PAPAI...

Se nos detivermos um pouco a examinar as qualidades do divino Pai , dar-nos-emos conta de que somos amados, orientados, cuidados, curados,   de uma forma constante, permanente, especial, inigualável.

Se essa visão da terna paternidade/maternidade divina que nos acompanha a vida toda evocar em nós um desejo de manifestar essas qualidades aos nossos filhos, a humanidade como um todo será beneficiada, começando pelo nosso pequeno mundo ao redor de nós.

Mary Baker Eddy, notável pensadora religiosa do século XIX, escreve em seu livro  Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras,* no capítulo MATRIMONIO:  “Os descendentes de pais que tenham a mente voltada para as coisas divinas, herdam mais intelecto, mentes mais equilibradas e constituições mais sadias.”

É forte essa declaração!  Expõe nua e cruamente a raiz dos problemas infantis tão presentes na sociedade moderna.  Os pais devem, já antes de serem pais, orientar seus pensamentos para “coisas divinas”.  Há muitos modos de conseguir isso, e as opções são individuais.  A disseminação generalizada dessa prática dará ao mundo uma gloriosa promessa de melhores dias, somente comparável à mensagem  de amor ao próximo que Cristo Jesus legou ao mundo há quase 2000 anos.

Mas isso seria uma promessa para o futuro.  E quanto às crianças que já sofrem na carne os problemas de uma desorientada geração?  Precisarão receber -e estão por merecer-  o amor da comunidade.  Aqueles indivíduos que trazem à “flor da pele” o amor puro e prático pelo ser humano, sejam governantes ou não, procurarão e encontrarão soluções hábeis e adequadas.  Aliás muitas já “nasceram” e estão em franca atividade, redimindo e restituindo o valor humano que cada ser tem dentro de si.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Vida renovada

Todo ser humano tem um momento em que deseja uma renovação de vida

Na Bíblia Sagrada encontram-se muitas referências à renovação de vida, ou renovação mental, e o Novo Testamento é prolífico no assunto.  O diálogo do Mestre Cristo Jesus com Nicodemos (ver João 3: 1-15) revelou ao doutor da lei a lição espiritual do renascimento espiritual como a experiência consciente de alguém, ao deixar o "velho" pelo "novo" a fim de ver o reino de Deus, ou o reinado da harmonia divina.  Com seus discípulos foi mais direto ao admoestá-los de que era necessário tornarem-se puros como uma criança para terem audiência com o Pai, ou entrarem no reino.  O apóstolo Paulo faz uma colocação pertinente ao dizer: "... quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, ... e vos renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem" (Efésios 4: 22-24).  Na Bíblia também encontramos relatos da transformação espiritual por que passaram diversas personagens, sendo que algumas até mudaram de nome para mostrar sua nova existência; são os exemplos de Abrão (depois Abraão), Jacó (depois Israel), Simão Barjonas (depois Pedro) e Saulo (depois Paulo).

Mas o que significa abandonar o "velho" pelo "novo"?  Certamente que não quer dizer deixar uma velha amizade ou um velho amigo.  A troca não ocorre no exterior de nosso ser, mas no mais íntimo de nossa consciência, sem interferência de qualquer agente que não nossos próprios pensamentos tocados e iluminados por Deus.  A transformação acontece, geralmente, quando ficamos saturados com alguma situação insatisfatória ou até aflitiva e buscamos uma saída.  Se essa busca de uma saída voltar-se para o céu, vale dizer, para as coisas espirituais,--melhor dito, para Deus--o resultado será reconfortante e sensível, pela paz gerada na consciência do indivíduo. Em se aprofundando a  experiência,  surge um renascer na consciência, um renascer para a condição de filho de Deus, que é o nosso verdadeiro ser.  Não é um renascer das cinzas, qual mitológica Fênix, porque nosso verdadeiro ser, íntimo e interior, sempre esteve vivo e presente.  Basta uma brecha no invólucro de mortalidade do pensamento para que nossa natureza verdadeira venha à luz.

Vi exemplificado esse processo de renovação, quando visitava  durante a primavera uma região de meu Estado onde há muitos pinheiros da espécie  Araucaria angustifolia.  Várias árvores mostravam sua casca grossa, áspera e escura se desprendendo em escamas e revelando por baixo uma superfície lisa, de coloração rosa-violeta, de belíssimo aspecto.  Somente a eliminação da velha casca deixou ver a beleza da nova superfície, que já existia por baixo da camada externa.

"Quando e como devo realizar essa transformação?  Como saber se posso alcançá-la?"  Estas perguntas não se pode responder indicando um momento exato ou uma fórmula miraculosa.  O processo se inicia e desenvolve de modo particular com cada indivíduo.  E a dúvida quanto ao resultado final nunca é levantada durante o processo que, alimentado pela esperança, não vacila e não sofre interrupção.

A Bíblia geralmente enfoca a renovação de vida associada ao abandono do pecado, sob qualquer forma que se manifeste.  Mas na vida humana há várias outras situações que podem significar renovação de vida: cura de doenças prolongadas, libertação de drogas, proteção em guerras e violências, superação da ignorância ou estagnação, e assim por diante.  Não importa a circunstância, é sempre o sofrimento que empurra a pessoa ao desejo de renovação ou melhoria da condição de vida.  As resistências à renovação ou à reforma que tendem a aparecer, podem vir na forma de medo, incertezas, influência­s externas, dúvidas.  Tudo isso pode ser vencido e superado por meio da confiança num poder superior que atua para o bem de todos -- o poder de Deus.   ­

Aqui aparece o grande valor dos ensinamentos da Christian Science (ou Ciência Cristã), pois eles nos fazem entender a natureza de Deus e, consequentemente, a natureza de Sua criação, que inclui o homem.  Conhecendo melhor a Deus é mais fácil confiar no Seu amor e terno cuidado para com Seus filhos e filhas.  Confiar no poder de Deus nos dá a força para seguir avante na reforma ou renascimento do pensamento humano, e ter certeza da presença divina nos confortando quando os passos parecem difíceis.  O salmista cantou:  "Porque a Mim se apegou com amor, Eu o livrarei" (Salmo 91:14).  A chave da ajuda divina está em apegar-se a Ele com amor.  Mary Baker Eddy, descobridora da Christian Science esclarece em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras (p. 1): "A oração que reforma o pecador e cura o doente", vale dizer que leva à renovação de vida, "é uma fé absoluta em que tudo é possível a Deus - uma compreensão espiritual acerca dEle, um amor isento de ego."

Se nossos problemas têm raízes no pecado, provavelmente buscaremos o perdão divino como premissa para os passos seguintes.  Mas a autora de Ciência e Saúde nos alerta para evitarmos de "buscar a salvação através do perdão e não através da reforma" (p.285), pois isso seria fatal para nossa esperança de alcançar uma nova vida.  Quando a reforma tem lugar no coração do indivíduo, o perdão divino vem certamente.  Foi o que Jesus ensinou com a parábola do filho pródigo.

Levar avante a renovação individual requer uma disposição inamovível de chegar ao final da caminhada.  "O novo nascimento não é obra de um momento.  Começa com momentos e continua pelos anos", diz a Sra. Eddy.  Depois segue: "O tempo pode iniciar o novo nascimento, mas não pode terminá-lo; pois progresso é a lei da infinidade" (Miscellaneous Writings, p. 15).  Vemos, assim, que a renovação de vida é um contínuo progredir e deve ser a experiência de cada pessoa, quer  esteja passando por dificuldades ou não, quer esteja começando a entender melhor a Deus ou tenha começado há mais tempo.  Em qualquer caso o caminho vai se tornando cada vez mais iluminado pela Vida eterna.  Em seu  livro Miscellaneous Writings (Escritos Diversos) a Sra. Eddy escreve:  "Esse sentido da Vida ilumina nosso caminho com o esplendor do Amor divino; cura o homem espontaneamente, tanto no moral como no físico - exalando o aroma das palavras de Jesus: 'Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei" (p.11) - vos darei vida renovada.


.o0o.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

“Repreendeu a febre...”

Cura espiritual da febre e outros males

Conta o quarto capítulo do Evangelho de Lucas que Jesus Cristo foi com o apóstolo Pedro até a casa deste. Lá encontraram a sogra de Pedro ardendo em febre. Os familiares rogaram ao Mestre por ela. Diz o relato que Jesus “inclinando-se para ela, repreendeu a febre, e esta a deixou” (Lucas 4:39). Segue o relato que ela “logo se levantou, passando a servi-los”.

Qual teria sido a repreensão de Jesus Cristo? Notei que ele “repreendeu a febre”, não a sogra de Pedro. O Mestre dirigiu-se à doença, ao problema. Será que perguntou sobre a origem, ou causa da febre? Não, ele simplesmente a repreendeu. Será que o mal podia ouvir o que ele disse? Não, mesmo assim o repreendeu. Será que o Mestre foi condescendente com o mal? Não parece que ele tenha dito algo como: “Esse problema parece sério; com quantos graus de febre ela está? Coitadinha vai suar um bocado. Vamos orar para ver como fica.”

Os evangelhos de Mateus e Marcos também registram o episódio, mas dizem que Cristo Jesus “tomou-a pela mão, e a febre a deixou” (ver Mateus 8:14 e Marcos 1:31). Quando sobrepus os dois relatos com o de Lucas percebi que a repreensão de Jesus pode ter sido silenciosa. Isto equivaleria a que ele repreendera a febre em seu pensamento. Ele não aceitou o quadro como algo da realidade, fato que é um traço comum  de suas obras curativas. Ao paralítico ele mandou andar, ao cego que abrisse os olhos, à mulher aleijada que se endireitasse (depois de 18 anos de problema), à mulher adúltera disse que não pecasse mais, e até aos mortos disse que saíssem do túmulo. A atitude dele sempre era contrária ao quadro humano e material. Em todas as situações, o que sucedeu à palavra de Jesus Cristo estava de acordo com suas ordens. Em seu pensamento ele repreendia o mal—negava-lhe realidade—e este perdia sua aparente existência também aos olhos humanos.

Mary Baker Eddy, uma pesquisadora da Bíblia Sagrada que viveu no século XIX, estudou a fundo as Escrituras até aprender o método curativo do Mestre do Cristianismo científico, e o expôs em sua obra Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras*. “Jesus via... o homem perfeito, que lhe aparecia ali mesmo onde o homem mortal e pecador aparece aos mortais. Nesse homem perfeito o Salvador via a própria semelhança de Deus, e esse modo correto de ver o homem curava os doentes” (P. 476/7), diz ela no livro-texto mencionado acima. O Mestre via do jeito que outros não podiam ver, pois ele olhava com outros olhos do que os mortais. Lembrem-se do que disse: “Se teus olhos forem bons, todo teu corpo será luminoso” (Mat. 6:22), e aí está claro que Ele não se referia ao globo ocular físico. A visão que ele tinha sempre se confirmava na prática de curas espirituais, enquanto o modo de ver dos mortais confinava os doentes ainda mais ao seu problema.

O dicionário da língua portuguesa conceitua o verbete “repreender” como “reprimir” e “admoestar energicamente”. Eu creio que Jesus reprimia energicamente em seu pensamento a doença visível, e com isso impedia de dar guarida à crença na realidade da doença. Nós fazemos o mesmo quando alguém nos faz uma proposição frontalmente contrária aos nossos princípios éticos. Sabemos ser veementes na defesa do que aceitamos ser humana e socialmente correto; nada abala nossa fortaleza ética.  Era assim que Cristo Jesus agia a favor do bem. Nas suas admoestações aos fariseus e outros adversários falava energicamente. O Mestre tinha um pensamento enérgico.

Os Cristãos têm Jesus Cristo com seu Mestre e Salvador. Fariam bem em seguir suas palavras e ações que asseguravam que poderíamos fazer as mesmas obras, desde que usando o mesmo princípio. Investigando a Bíblia podemos aprender a “repreender” a doença e os outros males e a curá-los como o Magistral Cristão fez. Somos seus seguidores e imitadores? Devemos ser, mas de nada adiantará nos achegarmos aos doentes e repetir-lhes as palavras ditas pelo Mestre. A mera enunciação das palavras não tem poder curativo, pois lhes faltariam o ingrediente cristão—o amor ao próximo. Nossas palavras têm que levar consolo e inspiração, assim como a Oração do Senhor. A promessa dele foi: “Aquele que crê em mim, fará também as obras que eu faço” (João 14:12). Sendo seus seguidores, não devemos nos demorar em obedecer sua ordem.

Quando tivermos aprendido a “repreender” a doença como Jesus o fazia, nada nos impedirá de realizar e obter curas espirituais como ele realizou. Será um aprendizado fácil? Talvez não, será antes gradual. Mas será muito inspirativo e repleto de bênçãos. Um coração puro é o requisito inicial mais importante. Com ele saberemos “repreender” o que está errado ou em desacordo  com o Bem divino.  Nossas vidas resplandecerão diante dos homens como luzeiros de uma santa e absoluta fé em Deus.


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