sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Obediência às leis

O verdadeiro incentivo para obedecer as leis: gozo de liberdade

A organização humana está baseada na formulação de leis reguladoras visando a harmonia da coletividade. Sem regulamentação por lei não haveria harmonia nos procedimentos e atitudes humanos, direitos equilibrados, funções orientadas, progresso. Cada lei promulgada tem na base um princípio moral ou propósito baseado no bem-estar e plenitude de direitos dos seres humanos. Esse princípio moral é a força da lei. Quanto mais elevado o princípio mais forte e consagradora é a lei.   Os legisladores se esforçam para dar ao texto da lei a clareza necessária para o entendimento do principio básico a fim de que a população possa assimilá-lo e cumprir as leis.

Para diminuir ou evitar desvios de conduta, as leis humanas prevêem punições variadas a violações variadas. A pesar dessas punições é grande o grau de desobediência às leis por parte dos homens. Há até os que dizem que as leis existem para ser desobedecidas. Quanta insensatez! Este desvio cultural do correto atrai castigos aos desobedientes. Por isso há tantas prisões e prisioneiros. Se todos obedecessem às leis, não haveria necessidade de tribunais, de polícias ou de presídios. Soa utópico, não?

A obediência às leis é um comportamento sumamente desejável para os homens. O gênero humano ainda tem um longo caminho a percorrer para chegar a esse estado ideal de caráter. Ainda não aprendeu que andar dentro da lei traz o benefício da lei, enquanto andar fora da lei impõe os rigores da lei. Mas a humanidade ainda prefere o caminho aparentemente mais fácil da inobservância da lei, enquanto houver chance de não ser flagrado na contravenção. Ironicamente: se alguém gosta de sofrer, é só andar fora da lei; mas se não quer sofrer tem de andar dentro da lei.

A questão da obediência às leis é algo fundamental ao ser humano. Se este tiver propensão a obedecer as leis humanas, também estará inclinado a seguir as leis divinas cuja formulação é mais simples, mas o cumprimento é tanto mais enérgico quanto absoluto. As leis humanas têm ação harmonizante para a coletividade sobre a Terra. As leis divinas, por sua vez, têm ação harmonizante no ego do individuo, no seu ser. Exemplo destas para o mundo cristão são os Dez Mandamentos dados por meio de Moisés ao povo israelita, que foi aconselhado a não desobedecê-los para não enveredar por um caminho de erros e decepções.

Na história do Cristianismo houve um líder revolucionário (no sentido espiritual), que ensinou ao mundo o quanto as leis divinas devem estar no coração e na mente dos humanos. Em resumo ensinou: “Só em pensar em quebrar um mandamento, já é pecado”.  Ele dava muita importância com o que se passava no pensamento, na consciência do indivíduo. Suas próprias palavras podemos ler no Sermão do Monte: “Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, já adulterou com ela” (Mat. 5:28). Ponha-se, prezado leitor, na condição de telespectador diante de cenas carnavalescas, por exemplo, e pense ao mesmo tempo no preceito de Jesus indicado acima! É assim que a televisão moderna deturpa o pensamento e inclinação moral de nossa humanidade. Deixar de lado os programas especializados em sensualidade (não dá para citar apenas um exemplo) é algo que será sumamente edificante para o ser humano.

Toda ação de andar, dirigir, estudar, trabalhar, etc, dentro da lei tem a seu favor a proteção da respectiva lei. Essa proteção não vem por  encomenda; ela estará aí ao nosso lado quando for preciso. Por que isso é assim? Porque a lei tem um princípio que a mantém em vigor e com vigor, o qual age de forma “misteriosa” ao conhecimento humano. É o Espírito da Lei em Ação. Esse Espírito da Lei é sempre justo, poderoso, instantâneo para quem age dentro da lei. Nas leis divinas é assim e nas leis humanas também.
Tenho uma experiência própria há alguns anos que me comprova o que disse. Minha esposa e eu viajávamos pelo interior do município de Guaiba, em estradas de terra, às vezes estreitas, outras vezes esburacadas, condições essas que me obrigavam a andar pelo centro da via. Nas subidas surgia o problema de outro carro em sentido contrário andando também pelo centro da estrada. Ciente da situação, decidi andar nos locais duvidosos pela direita, dentro da lei. Sabia eu que andar dentro da lei é trazer a proteção da lei. Quando enfim chegamos ao asfalto de Guaiba a Porto Alegre, daí ficou mais fácil de andar na direita, dentro da lei. Não demorou muito, para nosso espanto, um carro que vinha em sentido contrário atravessou a pista na nossa frente a pouco mais de 5 metros e foi cair numa lagoa que estava à beira da estrada. Foi aquele splash. O motorista não sofreu nada além do susto e nós pudemos seguir nossa viagem, felizes por ter presenciado uma ação protetora do Espírito da Lei.

É por isso que recomendo aos meus leitores que procurem conhecer a lei para obedecê-la, e terão uma vida sem sobressaltos. Falo por experiência.

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