quinta-feira, 3 de abril de 2014

Por que confiar na fé?

Fé cristã praticável ainda  hoje

A questão da procura de recursos para enfrentar problemas de saúde ainda é questão aberta para muitas pessoas. Há os que procuram solução na medicina material, ou seja, na materialidade; outros buscam na espiritualidade. Estes geralmente são mais compreensivos quanto à orientação que aqueles optam, do que vice-versa. Os que não tiveram nenhuma experiência no campo da fé cristã, talvez até professem tê-la, mas não sabem aplicá-la às circunstâncias de sua vida. Não raro, seu apego às soluções de cunho material chega a ser intransigente com o método da espiritualidade.

Chegam a impor sua principal dúvida: “Como pode alguém recorrer à fé e não aos remédios para curar um resfriado, uma gripe ou uma dor de estômago?” Não conseguem divisar juízo nessa atitude. Esta interrogação, geralmente é motivada por ignorância de quem é Deus e por ignorar o significado de ter fé nesse Deus. Para eles é mais fácil acreditar no que os sentidos materiais percebem. Como concessão especial aceitam que alguém numa situação extrema recorra a Deus, quando outros recursos falharam. Muitas pessoas, inclusive médicos, podem confirmar casos de pacientes desenganados que recorreram à fé em Deus nesses casos extremos e obtiveram cura. Milagres? Coisas inexplicáveis? Seria de estranhar se pessoas que passaram por tal experiência não recorressem a Deus em primeiro lugar.

Os que seguem a linha da espiritualidade sabem por que uma pessoa recorre a Deus em primeiro lugar, em vez de à medicina. Os da linha da materialidade, pelo menos alguns, vêem nessa atitude um gesto de insensatez. Correntes modernas dentro da medicina convencional alinham-se não contra mas a favor de uma investigação dos fenômenos ditos da fé aplicada a problemas físicos. Esperam encontrar uma linha de co-atuação nos dois sistemas. Mas, quando bem analisados, estes sistemas não conseguem cooperar. No jogo “cabo de guerra”, qual dos lados coopera com o outro se cada um puxa a corda para seu lado?

O descrédito generalizado do recurso à oração da fé vem dos muitíssimos casos de pessoas que oraram em favor de doentes e a cura não se realizou. Parece muito lógico duvidar da eficácia da fé. Se essa fé sem resultados for cristã, ela tem nas próprias Sagradas Escrituras a repreensão: “...pedis e não recebeis, é porque pedis mal” (Tiago 4:3). O remédio, então, é aprender a orar corretamente pois é indispensável saber a quem pedimos e imploramos; se é para satisfazer nossa vontade ou a de Deus; se é uma oração cheia de medos e dúvidas ou se é de confiança absoluta na ação e amor e do poder de Deus.

A oração cristã semelhante à de nosso Mestre Jesus Cristo, é um método mais eficaz e rápido do que os recursos da materialidade. A oração que se põe de acordo com a vontade divina, reconhecendo a natureza infinita do Pai-Mãe, sempre-presente, todo amoroso, que inclui tudo e todos, eleva-nos espiritualmente e nos faz sentir a presença do bem que está em toda parte. Nessa elevação espiritual não há consciência do mal nem da matéria, não há tristeza ou preocupação, não há angústias nem temores. Nesse estado mentalmente espiritualizado não há lugar para a consciência da doença ou de qualquer mal. O corpo, que sempre é subordinado à mentalidade, acaba por manifestar essa harmonia espiritual, espontaneamente, sem nenhum esforço, mas também sem nenhuma resistência nem vontade própria.

A Ciência Cristã há quase 150 anos vem aplicando o método metafísico de curar moléstias físicas, empregando a espiritualidade em favor da humanidade, com resultados altamente satisfatórios e plenamente comprovados. Em cada família de cientistas cristãos pode-se ouvir depoimentos do tipo mencionado acima (ultrapassando o limite da medicina) que testemunham a praticabilidade e universalidade dos ensinamentos de Cristo Jesus. Nos periódicos da Ciência Cristã, semanal e mensalmente, somam-se milhares desses testemunhos da glória e poder divinos, que são nada mais que uma parcela do que é relatado semanalmente nos cultos de testemunhos ao redor do mundo, nas igrejas da Ciência Cristã.

Não há casos de insucesso da oração? Há, sim, mas são em muito menor número do que casos de insucesso da medicina material, sem falar no grande volume de erros médicos, que não costumam ter muita visibilidade na mídia. Mas por que a oração foi ineficaz naqueles casos? Pela mesma razão já apontada acima no versículo de Tiago.  Se houver na base da oração vestígios de medo, pecado, ignorância espiritual, incerteza quanto ao resultado, ódio ou desamor, ou qualquer outro elemento de desarmonia no pensamento, o resultado desejado não irá aparecer, não importando quão fervorosas sejam ou pareçam ser nossas orações, quer individuais quer coletivas.  A descobridora e fundadora da Ciência Cristã, uma destacada pensadora e sanadora cristã do século XIX, escreveu na sua principal obra Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras*, a melhor receita para quem busca restauração da saúde por meio da espiritualidade derivada do Espírito infinito e divino: “A oração que reforma o pecador e cura o doente é uma fé absoluta em que tudo é possível a Deus—uma compreensão espiritual acerca dEle, um amor abnegado” (p. 1).
.o0o.


Nenhum comentário:

Postar um comentário