sábado, 1 de abril de 2017

“Tu, meu Pai”

Não é pecado tratarmos Deus com intimidade: Papai do céu

Os Cristãos que estudam a Bíblia encontram no livro sagrado muitas referências a Deus. O nome do todo-poderoso é muitas vezes referido como o Senhor, para  obedecer o Mandamento: Não tomarás o nome do Senhor, teu Deus, em vão (Êxodo 20:7). A leitura dos textos bíblicos que incluem essa designação para Deus, como que deixa transparecer uma certa conotação de distância entre o locutor e a divindade. O Senhor lá em cima, e eu aqui em baixo; o Senhor no Seu reino divino e nós aqui na terra instável.

O Mestre Cristo Jesus, ao inaugurar a Nova Aliança—o Novo Testamento—trouxe  à baila, ou melhor, reforçou o conceito de Deus e homem unidos. Sua vida e sua pregação nos servem de exemplo e orientação. Ele destacou o conceito de Deus como Pai, conceito esse mostrado algumas poucas vezes no Antigo Testamento (Ver Salmo 2: 7: “Tu és meu filho, eu hoje te gerei”). Sempre que o texto sagrado expõe um diálogo de Jesus Cristo com Deus, o tratamento é de Tu, Pai, eu, filho. Nos momentos mais sagrados e até no momento extremo antes da crucificação, Jesus sempre se dirigiu a Deus como Pai, um ser bem perto a ele: “Eu e o Pai somos um” (João 10:30), “Pai,... passa de mim esse cálice” (Mateus 26:39).

     Quando deu aos seus seguidores aquela conhecida oração que denominamos Pai-Nosso, estava dando-lhes a lição que deveriam aprender e usar, qual seja, a de vermos a Deus como nosso Pai. “Vós orareis assim (Mat. 6: 9-15). Ele até empregou a palavra “Aba, pai” que, traduzido, corresponde ao tratamento Papai, um Ente muito chegado a nós. Aliás a primeira frase da oração poderia ser pensada assim: “Nosso Papai, do céu...” Não estaremos cometendo nenhum sacrilégio se dissermos a Oração do Senhor com esse predicado: Papai. Se além de falarmos também sentirmos essa proximidade―essa união―a Deus com íntima quietude, então a nossa oração terá para nós um resultado bom e abençoado. Por certo é uma oração que atende a todas as necessidades humanas.

     Em sua obra Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, Mary Baker Eddy expande ainda mais o conceito da união do homem com Deus, ao referir-se a Ele como Mente. Diz ela:
Deus é a Mente progenitora, e o homem é o descendente espiritual de Deus” (p. 336),
e depois acentua a idéia:
 “A Mente, o Pai, não é o Pai da matéria” (p. 257).
Este esclarecimento nos orienta a não tomarmos nossa condição humana como sendo o Filho do Espírito.
A leitura da Bíblia feita com afinco e atenção pode trazer para nós muito consolo e satisfação quando traduzimos o texto para nossa situação e a nossa experiência, substituindo-se os nossos problemas humanos pela inspiração que ocupa o lugar daqueles. No meu estudo da Bíblia sempre faço essa transposição de texto para minha condição, substituindo a palavra bíblica referente a Deus por PAI, e dando  ao contexto a conotação de diálogo: TU e eu. Outra modificação textual é a colocação dos verbos no presente, pois o tempo futuro é incerto e o presente é agora e é certo: AGORA é o tempo aceitável.
Dou como exemplo o conhecido e muito recitado Salmo 23. “O Senhor é meu Pastor, nada me faltará...” Repetido ipsis litteris tem-se impressão de alguém, uma terceira pessoa, nos falando de sua experiência. Na verdade era David falando de sua vivência e inspiração. É comum ouvir-se a expressão: “Faço minhas as palavras do orador...” De igual modo, quando estudo a Bíblia faço minhas as palavras do texto e o resultado é uma “conversa” com o Pai, de significativo valor espiritual e muita profundidade metafísica. Este exercício me serviu, muitas vezes, de apoio espiritual durante momentos críticos em meio a algum problema.
Dou a seguir a tradução do Salmo 23 como gosto de pensar a respeito:
“Pai, Tu és meu pastor; nada me falta.
Tu me fazes repousar em pastos verdejantes. Tu me levas para junto de águas de descanso; Tu me refrigeras a alma. Guias-me pelas veredas da justiça por amor de Teu nome.
Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temo mal nenhum, porque Tu estás comigo; o Teu cajado e o Teu bordão me consolam.
Tu me preparas uma mesa na presença dos meus adversários, unges-me a cabeça com óleo; o meu cálice transborda.
Tua bondade e misericórdia certamente me seguem todos os dias de minha vida; e habito feliz sempre na Tua casa eterna.”
Há mais um modo de traduzir o texto do Salmo 23 dentro do mesmo critério e que também pode espargir muita luz. Tome-se o texto sob a ótica de que Deus esteja falando conosco como Pai carinhoso. Para mim esta atitude me fez pensar em Deus como um Pai que já me concedeu Suas promessas e que as mantêm vigentes. Sinto as palavras como ditas com muita doçura.

  “Filho, Eu sou teu pastor e Pai; nada te deixo faltar.
Eu te faço repousar em pastos verdejantes. Levo-te para junto de águas de descanso; Eu te refrigero a alma. Guio-te pelas veredas da justiça porque isso me agrada.
Ainda que pareças andar pelo vale da sombra da morte, não precisas temer mal nenhum, porque Eu estou contigo; Meu cajado e Meu bordão te consolam.
Eu te preparo uma mesa na presença dos teus “adversários” e te unjo a cabeça com óleo; teu cálice transborda.
Minha bondade e misericórdia certamente te seguem todos os dias de tua vida, e habitas sempre na Minha casa.”

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quarta-feira, 1 de março de 2017

Um freio ao crime

Oração é um instrumento ao qual sempre podemos recorrer

Certa vez, fui levado a refletir sobre o que significa pôr freio ao crime, de modo que estudei cuidadosamente os escritos de Mary Baker Eddy, a Descobridora e Fundadora da Ciência Cristã. Durante minha leitura, ative-me particularmente a este trecho:

Este mundo material está se tornando, desde já, arena de forças em conflito. De um lado haverá desarmonia e consternação; de outro lado haverá Ciência e paz. ... Durante esse conflito final, mentes maldosas esforçar-se-ão para achar meios de causar mais males; mas os que discernem a Ciência Cristã, porão um freio ao crime. Ajudarão a expulsar o erro. Manterão a lei e a ordem, e aguardarão alegremente a certeza da perfeição final” (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, pp. 96-97).

Nesse trecho, discórdia e consternação caracterizam forças opostas ao bem. Cristo Jesus, o Mestre do Cristianismo, mostrou um modo sui generis de combatê-las: com suavidade e perdão.

Em uma ocasião, pessoas em uma sinagoga que se opunham aos ensinamentos de Jesus, pegaram-no para lançá-lo em um precipício. “Jesus, porém, passando por entre eles, retirou-se” (Lucas 4:30). De outra feita, quando a turba incitada pelos principais sacerdotes veio prendê-lo, um de seus discípulos, Simão Pedro, sacou de uma espada e golpeou o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha (ver Mateus 26:47-52; João 18:1-11). Aquela poderia ser considerada uma reação normal ao ato agressivo de prender o Mestre. Mas não para Jesus. Ele desaprovou o gesto de seu amigo e curou a orelha decepada do servo do sumo sacerdote. Para mim, esses dois incidentes mostram que Jesus tinha consciência apenas do poder do bem, o que permitiu que passasse pelo meio da multidão e agisse com amor e perdão, mesmo quando uma reação humana violenta parecia ser justificada. O amor é o âmago do Cristianismo!

Não responder com violência a um ato ou gesto bruto por acaso sugere aprovação do mesmo? Ou sujeição a ele? Nunca! Responder a um gesto de ódio com perdão caracteriza uma ação de natureza amorosa e, portanto, de desaprovação do ódio. Responder ao ódio com ódio, ou ao amor com amor, é muito fácil. Mas, responder ao ódio com amor é um gesto cristão, conforme nosso Mestre ensinou:

 “...amai os vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam...” (Lucas 6:27).

Um gesto de bondade pode parecer uma insignificância diante da dimensão de um problema, mas esse gesto é ativo e tem poder.

Gosto de comparar nosso pensamento a uma vela em um quarto escuro. Quando a luz da vela está acesa, ela ilumina gentilmente tudo e todos que alcança. Quando em oração nos empenhamos em seguir os ensinamentos de Jesus, de amor e perdão, nossa visão da luz de Deus, a qual tudo abrange, se expande. Quando entendemos que Deus é Amor infinito, as trevas da ignorância, do medo e da violência se desvanecem, e agimos sob a luz do bem, do amor e do perdão. Essas são qualidades espirituais que emanam de Deus, o bem onipotente, ao qual, em realidade, não existe força opositora.
Reconhecer esse fato, nos leva a evitar duas coisas: ignorar o mal ou ter medo dele. Quando fazemos vistas grossas a acontecimentos adversos ou simplesmente pensamos que nada temos a ver com o assunto ou com os envolvidos, estamos ignorando o mal. Podemos sempre afirmar, em oração, a presença do amor e da harmonia em todas as circunstâncias.

Quando nos escondemos ou passamos a usar, ou justificar o uso dos mesmos meios violentos das assim chamadas forças opositoras, estamos temendo o mal. Nossa melhor defesa é deixar brilhar a nossa fé e confiar que em Deus temos abrigo, conforme nos assegura o Salmo 91:

O que habita no esconderijo do Altíssimo e descansa à sombra do Onipotente diz ao Senhor: Meu refúgio e meu baluarte, Deus meu, em quem confio” (versículos 1-2).

Quando nos recolhemos, em oração, no Pai, não estamos nos escondendo do mal, acreditando que ele continua a estar presente e a ser uma ameaça. À medida que confiamos na onipotência de Deus, na totalidade do bem e na nulidade do mal, o que parece estar nos ameaçando, seja o que for, perde a ilusão de poder. Percebemos que nada é capaz de nos tirar de nosso abrigo seguro, da sombra do Onipotente, onde em realidade vivemos e sempre estamos a salvo.

Afirmar em oração a presença e a supremacia do bem é uma ação que traz paz e abençoa a todos. Conforme agimos dessa forma, vemos que o bem vence o mal, o amor vence o ódio, a fé remove montanhas de incompreensão e a mansidão derrota a brutalidade. Essas vitórias ocorrem sem tumulto, como a suavidade de um amanhecer que nada pode deter, e assim colocamos um freio definitivo ao crime.

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"Este artigo foi publicado anteriormente nO Arauto da Ciência Cristã e no site arautocienciacrista.com


quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Palestra Lançamento 01/12/2016 Panambi, RS


Prezados amigos que aceitaram o convite para tomar conhecimento de dois novos livros. (assinalar alguns presentes).

Espero que tenham gostado da leitura dos livros anteriores. Tenho cartas de amigos leitores que me escreveram relatando de sua experiência decorrente da leitura de algum livro da Série “A Espiritualidade da Bíblia”. São testemunhos desse tipo que me encorajaram a continuar na vereda de lançar em letras algumas ideias e experiências a respeito do tema da teologia do Cristianismo praticável.

Ao longo dos 3 anos de pesquisa e escrita a respeito dos valores presentes nas Sagradas Escrituras, muitas noções auferidas aprofundaram meu conhecimento de fatos bíblicos relatados nos diversos livros do Antigo e do Novo Testamento, além de aumentarem meu apreço por esses caracteres extraordinários. Quando se lê sobre a missão do apóstolo Paulo, por exemplo, impossível não amar sua dedicação e seu amor pela causa do Cristianismo, e tentar imitar, ainda que debilmente, a audácia em levar à humanidade a mensagem de uma religião que pode ser demonstrada como uma ciência: a Ciência do Cristianismo.

Com estas duas obras que a partir de hoje estarão à venda no comércio o conjunto da obra literária fica dividida em duas séries, cada qual com sua característica. A primeira: “A Espiritualidade da Bíblia” é representada pelo Volume IV que encerra a série de mesmo nome. A estrutura de cada volume é idêntica. Em cada um encontrarão crônicas sobre temas bíblicos e um capítulo especial em que é analisado um tópico significativo. São eles: O Pai-Nosso; Os Dez Mandamentos; Parábolas de Jesus; e A vocação do Apocalipse.

No outro livro: “Sob a Luz das Escrituras”, estamos iniciando uma nova série em que acompanharemos as crônicas com análise de caracteres expressivos de cada Testamento Bíblico. Neste Volume I encontrarão comentários a respeito da vida e obra de Moisés, e vida e obra de Jesus Cristo, dois personagens marcantes na história israelense condensada na Bíblia. Em outros volumes abordaremos atividades dos patriarcas, profetas, juízes e reis, do Antigo Testamento, e dos Apóstolos do Novo Testamento, em especial vida e obra de Paulo.

Um propósito único orientou a construção das duas séries, qual seja, trazer à atenção do mundo cristão, ou cristandade, a noção de que as mensagens duradouras e permanentes da Bíblia têm um caráter espiritual e universal que transcende a época dos acontecimentos descritos e chega íntegra até nossa época. A busca de tais mensagens espirituais é que aparece nos livros, acompanhada da vontade de transmitir meu juízo a respeito, sabedor que tais mensagens são válidas para todos: pessoas e lugares, cores e culturas.

O Cristianismo (nossa religião) é coisa séria. Acho lamentável que a cristandade (a humanidade cristã) ainda viva tão ignorante das reais possibilidades de realização contidas nos ensinamentos legados pelo grande Mestre Cristão. Quando ele disse:

“Aqueles -- que creem em mim,-- farão também -- as obras que eu faço” (João 14:12),

ele não estava blefando. Falava sério aos seus discípulos com palavras de cunho universal e extra-tempo. Nós Cristãos modernos deveríamos orientar nossa vivencia do Cristianismo pautando-nos por essa máxima do Cristo! Pergunto a vocês: Acham que é possível hoje em dia aderir a essa regra do Mestre? É meu objetivo nos livros encorajar os cristãos a responderem a essa pergunta de forma positiva. SIM, É POSSÍVEL! Digo mais, não só é possível como essencial para o bem e continuidade da humanidade.

Nós cristãos temos uma dívida para com o Mestre Cristão: a dedicação à consecução de obras semelhantes às que Jesus realizou. “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos”. Ele dirigiu aquela observação citada há pouco a todo aquele que nele crê. Que tipo de crença ou fé ele se referia? A condição básica é a total ausência de dúvida; era assim que ele atuava. Tinha total confiança do seu Pai, e nosso também. Ele exclamou:

“Tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, se não duvidardes, assim se fará”.

Aí está retratada a condição “sine-qua-non”. Se acreditamos em Jesus sem ter a certeza absoluta de que nossas palavras se cumpram, não adianta ficarmos repetindo as palavras dele, pois nenhum resultado aparecerá. De onde ele obtinha o poder para as obras? Ele não se arrogava o ter poder; ele atribuía todo o poder a Deus-Pai. Esse é o segredo da capacidade de Jesus em curar. E este será também nosso segredo: fé absoluta, sem dúvidas, no poder de Deus o Bem. Não há condição humana e material que resista à ação do poder divino que é aliado ao Amor e à Vida.

Há ainda outro aspecto importante para compreendermos. Nós não sabemos como o Espírito do Bem atua em nossa consciência limpando-a de manchas de medo, ódio, ignorância, pecado, que é a fonte de todo mal entre a humanidade. Na medida em que entregamos nossa consciência aos cuidados de Deus, ou seja, a Mente divina, ficamos mais atentos às mensagens angelicais que Deus envia e, estas, por sua vez nos orientam a vida humana, as decisões, os caminhos a trilhar, o amor que dedicamos ao próximo.

Ter uma mente livre de inclinações malévolas e ou materialistas—fazendo isso conscientemente—e ter um coração repleto de amor a Deus e ao próximo, são as condições que limpam nosso ser, nossa existência. Com uma alma lavada podemos crer no todo poder divino de que nada Lhe é impossível. Assim nos aproximamos do status mental e espiritual de Jesus Cristo, e poderemos ser instrumentos do Bem Universal em favor da nossa sofrida humanidade.

Jesus Cristo era absoluto em seu posicionamento mental: “Eu e o Pai somos um!” Nós também temos que ser absolutos em nossa fé em Deus e na compreensão da natureza divina. Não podemos misturar qualidades boas e más na divindade. Aquilo que Deus tem ou é, o oposto de Deus não é nem tem. Deus é o bem e é bom; o mal não é enviado por Deus; Deus é perfeito, e Sua criação—inclusive o homem—também; Deus harmonioso e homem harmonioso poderia ser uma norma de pensamento para os cristãos; a máxima de que Deus, o Bem, é real e o mal é irreal, talvez receba contestações da razão humana. É quando entra em cena nosso senso de fidelidade. Se aceitamos Deus como real, por coerência temos de saber que o mal é irreal. Sem “rodeios” nem “poréns”. É assim e ponto final! Não se discute mais! Me permito fazer uma sugestão: ponham em prática essa linha de pensamento; e ficarão admirados com os resultados!

As palavras e as obras de Cristo Jesus são a essência do Cristianismo, propagado pelos apóstolos de Jesus e fundamentado pelos profetas. Por isso é importante aos cristãos conhecerem os fatos históricos envolvidos na vida desses personagens; mas o mais importante é conhecer os fatos espirituais básicos que nortearam as vidas daqueles notáveis seres históricos, e assim traduzir esses mesmos fatos para nossa vivência atual e futura. Repassando esses fatos ver-se-á que o ponto comum em todas as realizações foi a fé absoluta no poder de Deus, e a confiança de que o Ser Infinito ama seus filhos para os proteger e livrar de males e ameaças.

Ouso alertar para uma coisa que temos que ter em mente com clareza cristalina: nunca invocar o poder divino, o poder do Bem espiritual, para obtenção de soluções ditadas pela vontade humana. A verdade é que Deus atende necessidades humanas, não vontades humanas! Está claro, isso?  Nosso querido Pai-Mãe não repara em denominações. Aquele que se aproxima do Deus supremo com o coração limpo, isento de materialidade e maldade, é aceito e perdoado, é amparado e curado.


  Essa é a mensagem básica que encontrarão nos livros que estamos disponibilizando. Espero que tenham perguntas ao lerem os livros. Escrevam ou mandem e.mails e terei imensa satisfação em responder e aclarar os pontos, eventualmente, duvidosos.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Sumo Bem

O Sumo Bem (SB) é sinônimo do Bem Máximo. Intuitivamente as pessoas percebem certas qualidades referentes ao SB: divino, supremo, superior a tudo, infinito, ilimitado, indestrutível, completamente bom, espiritual. O autor do Livro II Crônicas registra o rei Salomão declarando:

A casa que edificarei há de ser grande porque o nosso Deus é o maior de todos...” (II Crônicas 2:5).

A majestade da obra devia fazer jus à majestade da divindade a ser adorada. Esse Deus a ser adorado no templo é o conceito mais elevado que os concidadãos de Salomão conseguiam visualizar em sua fé quanto ao Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, aquele Deus ideal chamado de vivo; assim o  diferençavam dos deuses ídolos, estáticos, que a maioria dos povos da época adorava, um em cada região.

O Sumo Bem é excelso no reino espiritual, mas não está longe da vivência humana. O bem que vemos acontecer na vida humana é evidência da presença do SB. Circunstâncias de aparente ausência do bem apenas escondem a presença do SB; aparências de presença do mal (qualquer) ou da ausência do bem, são apenas aparências, não realidades. São como nuvens que escondem o sol e as montanhas e que elas, em verdade, não tocam nem afetam. Uma neblina talvez nos oculte a luz e o caminho, e dificulte a caminhada. Sabemos que navios no mar ou em lagos precisam reduzir drasticamente sua marcha para não pôr em risco as pessoas envolvidas nos deslocamentos dos barcos em dias de neblina.

Quando associamos o SB à presença e natureza do Deus vivo que é todo-poderoso e sempre presente nos capacitamos a perceber que o SB está sempre ligado à vivência de virtudes entre os humanos.

Mary Baker Eddy expõe no livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras esclarecimentos cabais sobre como entender a natureza divina em sua realidade. Diz ela:

“O máximo do bem é Deus infinito e Sua ideia, o Tudo-em-tudo” (CeS, p. 103).

O SB é o Deus infinito. Nenhuma circunstância afastada ou isolada da infinidade pode ser associada ao SB. Toda e qualquer manifestação de limitação, materialidade, força humana, força de elementos materiais, etc, etc, não tem qualquer ligação ou existência vinculada ao SB. Isso Eddy deixa claro com o conceito de Deus sendo o Tudo-em-tudo. Essa ideia pouco usual a respeito da natureza divina pode ser explicada. Quando eu era professor numa Escola Dominical eu costumava explicar aos alunos esse conceito da seguinte forma simples para que pudessem compreender.

 Para quem está aprendendo matemática fá-lo por meio do entendimento de regras ou leis matemáticas das operações. Tomemos por exemplo a regra da adição. Para que os alunos aprendam corretamente a lei da adição precisa ser explicada corretamente. Isso pode ser feito com muitas ou poucas palavras, mas tem de ser exposta tão somente a lei da regra. Tudo o que se pode dizer é a verdade. A mesma explicação vale para as outras regras, aliás para todas as regras. A verdade da lei matemática é tudo o que se pode dizer de todas as regras, ou seja, a verdade é Tudo-em-todas na matemática. Nas demais ciências também vale o raciocínio. Quando se quer transmitir a verdade de alguma lei científica lança-se mão do conceito de que a verdade é tudo-em-tudo.

Na Ciência divina usa-se idêntico desdobramento mental com um raciocínio metafísico. Tudo o que existe realmente no universo só pode ser descrito com a verdade; poderiam ser levantadas muitas hipóteses e opiniões contrárias e levantar-se debates diferenciados, mas a verdade daquela existência é só uma. As pessoas, por causa do livre arbítrio, optariam por uma ou outra faceta do conceito, mas só um dos lados é o verdadeiro. Em tudo no universo, a verdade de um fenômeno é só uma, e esta diz tudo sobre o fenômeno. É fácil expandir o conceito de que a verdade é tudo-em-tudo.

Quando Eddy afirma que Deus é Tudo-em-tudo ela está afirmando que Ele é a Verdade e a realidade de tudo. Na metafísica entende-se que as qualidades atribuídas a Deus não são atribuíveis ao oposto de Deus. O que Deus é ou tem, o diabo ou mal não é e não tem. Se coisas tão opostas como o Bem e o mal, o Espírito e a matéria, Deus e o diabo, a Vida e a doença, forem unidas em nossos conceitos, cairemos fora do âmbito de Deus Tudo-em-tudo.

Com isso somos conduzidos a pensar a respeito de Deus de forma absoluta nas Suas qualidades. Se dizemos que Deus, a Verdade, o Amor, o Espírito, a Mente, é poderoso, pela lógica do Tudo-em-tudo, o mal, o erro, o ódio e o medo, a matéria, a mente humana, não têm poder. Se Deus e Seus atributos estão presentes, os opostos do divino não podem estar presentes. O que representa nossa percepção da presença dessas coisas diante dos sentidos físicos? São percepções falseadas da verdade absoluta. Quando vemos escrito 2 + 2 = 5, sabemos que é um erro. Mas está ali no papel, nossos sentidos o veem e nossa mente certifica-se da percepção. Mas nada disso altera a verdade que é outra do que vemos escrito.

A percepção que temos do ambiente em que vivemos nos mostra o predomínio das coisas não ligadas aos fatos da Verdade absoluta. Vemos a presença de algum mal que contraria a verdade de que o Bem é toda e única presença; vemos forças malignas em ação, que contrariam a verdade de que Deus, o Bem, tem todo o poder. Pode-se ver que a dualidade de opostos como reais simultaneamente é uma incoerência de lógica. Por isso nossos conceitos sobre a Divindade precisam assumir essa posição de modo absoluto.

Esse foi o exemplo que Jesus Cristo legou com sua religião. Só Deus tem poder, só Deus é o bem, só Deus é o Amor. Ao associarmos a esse Deus absoluto nossa natureza de criação à imagem e semelhança de Deus, chegamos a conceitos absolutos a respeito de nossa natureza no universo. Vivemos no Bem infinito, na Verdade total, no Amor que não exclui ninguém, na força da qual participamos por sermos semelhantes ao todo poder do Espírito. Assim chegamos a compreender as palavras do Mestre Cristão no seu Sermão do Monte:

Sede vós perfeitos, como perfeito é o vosso Pai celeste” (Mateus 5:48).

Nunca conseguiremos atender ou satisfazer o mandado de Jesus, enquanto aceitarmos a falseado conceito do homem como criado materialmente, como limitado, fraco, doente, pecador, etc. Nosso entendimento absoluto da natureza divina nos leva ao entendimento absoluto da natureza do homem. Com isso nos aproximamos da visão que o Mestre Cristão tinha e da aptidão de realizar as obras que ele realizou, conforme a promessa dele:

“Aquele que crê em mim, fará também as obras que eu faço” (João 14: 12).

Mary Baker Eddy escreve em sua principal obra, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, o conceito mais compacto do Sumo Bem:

Deus. O grandioso Eu Sou; Aquele que tudo sabe, que tudo vê, que     é todo atuante, todo-sábio, todo-amoroso e eterno; o Princípio; a Mente; a Alma; o Espírito; a Vida; a Verdade; o Amor; toda a substância; inteligência” (CeS, p. 587).  
 
As colocações que faço nesta crônica têm por objetivo alertar o leitor para o enorme campo mental que nos aguarda na contemplação do infinito real. Normalmente a visão humana a respeito da divindade, de Deus Supremo, é muito limitada por estar misturada a conceitos sobre Deus, muito mais parecidos com uma Suprema Pessoa, Um Senhor Deus, que reage à moda humana aos estímulos ou às circunstâncias. No entanto, o modo correto de divisar um Deus real é vê-Lo de modo absoluto, sem tempo ou geografia, sem início e sem fim, como único nos Seus atributos eternos e infinitos, devendo cada um—cada aspecto de Sua natureza—ser elevado ao infinito, ao eterno, ao perfeito, imutável, impessoal, em nossa consciência.

Nesse Deus as pessoas podem ter fé, e confiar no Seu Amor, pois sendo todo-poderoso nenhuma condição material poder resistir à ação de Seu Espírito, nenhuma lei material ou humana pode sobrepujar a lei do Princípio divino, nenhuma dita sabedoria humana pode ultrapassar o todo-sábio divino, nenhum medo, pecado ou ódio pode enfrentar a bondade do Amor divino. Sentir-nos ligados a esse Sumo Bem eleva nossa autoestima e nosso amor para com nossos semelhantes, ajuda-nos a espalhar conforto e solidariedade, justiça e retidão, e nos fortalecer espiritual, moral e fisicamente.

                                                            .o0o.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

NATAL - Nascimento de uma ideia

O mundo Cristão alegra-se em celebrar no Natal o nascimento do fundador do Cristianismo. O sempre lembrado menino de Belém, merece a lembrança (pelo menos um dia por ano) não tanto pelo seu nascimento, mas muito mais por sua vida de lutas contra inimigos nem sempre vistos como tais, ou até pessoalmente invisíveis.

Aqueles que tornaram sua vida vitoriosa, queriam , na realidade, elimina-la. Foi sua confiança absoluta em um poder superior que o tornou vitorioso. Foi este seu exemplo o grande legado que deixou ao mundo. Quem aprender a usar esse poder divino do Amor, como Ele usou, sentirá em sua vida o benefício de viver amado e capaz de superar ameaças.

É bom celebrar o nascimento de Jesus; aliás não o faremos por meio de ‘comemoração’ e ‘bebemoração’ sem falsear o mérito de sua vida pura e santa. Quem quiser ofertar-lhe um presente natalino, faça-o no recôndito de sua alma interior, no escondido de seu coração, no íntimo de seu quarto, onde a porta para os prazeres materiais esteja trancada. Assim podemos orar com alegria na consciência, englobando a toda a humanidade nesse amor que “faz aos outros o que quer que lhe façam”.

Bem que poderíamos nos perguntar que ideias cristãs deixamos nascer em nossa consciência, seja em época natalina seja outra? Nós cristãos amamos nosso Mestre, ou dizemos que o amamos, mas será que o fazemos segundo a recomendação do próprio Cristo?: “Aqueles que creem em mim, farão também as obras que eu faço” (João 14:12). A realização de obras cristãs inicia com o amor a Deus e ao próximo, como o nosso ideal humano. Segue com nossa compaixão pelos que têm problemas e nossa disposição de ir ao encontro das soluções para minimizar as consequências. Depois demonstramos o que nossa fé em Deus pode fazer pelos homens para que vejam o benefício de tal fonte de soluções para os problemas humanos de toda ordem, físicos ou psíquicos, pecuniários ou morais, individuais ou coletivos.

Nunca poderemos expressar gratidão suficiente pela missão de Cristo Jesus na terra; nossa sinceridade será vista em nossas obras entre os homens e elas é que provarão nossa cristianidade. Se somos cristãos mostremos em obras nossa condição religiosa. Aliás é a própria Bíblia que nos alerta que “a fé sem obras é morta” e não é cristã.

Dos ensinamentos deixados pelo Mestre Cristão o mais básico e fundamental é o reconhecimento espiritual de que Deus, o Pai de Todos, é o único Pai, o único poder, a única presença, o único Bem, Espírito, Vida e Amor. Essa compreensão espiritual, embasando nossa fé cristã, fará de nós cristãos praticantes trazendo benefícios a todos em todos os lugares.

Não há maior celebração do Natal do que dedicar amor a todos, incondicionalmente.

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quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

UM SONHO DIFERENTE

Passeava eu por uma orla do mar, cheia de pedras e rochas, e vi no céu algo que me chamou a atenção. Havia um objeto reluzente, grande, em forma de charuto, com uns 40m de comprimento e diâmetro de uns 10m. Pairava esse objeto em frente a uma nuvem branca. Emitia como que raios sobre a nuvem que faziam as partículas desta girarem e vibrarem num espaço igual ao diâmetro do OVNI.

Depois disso me vi conversando com um cientista em seu laboratório (todo moderno) com equipamentos estranhos que eu nunca havia visto. Explicava-me o cientista que o que eu vira na praia era um experimento tecnológico que permitia a separação das partículas de uma nuvem e, além disso, permitia que se visualizassem objetos contidos na nuvem mas não visíveis quando simplesmente se adentrava na nuvem.

Enquanto falávamos, entrou um jovem adolescente trazendo na mão um objeto parecido com um bibelô de porcelana, que passou às mãos do cientista. Perguntado sobre a origem do objeto disse apenas: “eu trouxe da nuvem”. O jovem era um participante do experimento que eu havia visto na orla.

Ao trazer o objeto, o jovem comprovou o que o cientista dissera, que se pode ver coisas nas nuvens se soubermos como “entrar” nelas. O que ele não explicara foi que se poderia trazer ou transportar coisas por essa tecnologia.

Continuou o cientista  sua exposição agora sobre uma nova tecnologia, por meio da qual poderemos ser “transportados” a outros planetas, instantaneamente. Diante de minha dúvida e incredulidade estampadas no rosto, ele se propôs a levar-me a Marte. Não sei porque, concordei sem saber o que me esperava. Postei-me no meio do laboratório enquanto o cientista apanhou um instrumento algo parecido com uma lanterna de bolso. Quando acionou o aparelho logo me vi num ambiente totalmente diferente: inóspito, sem pessoas, terreno com terra e pedras e rochas. Eu me sentia no local; estava com frio por não usar nenhum abrigo.

Olhando ao redor para a paisagem e as pedras do local, reparei numa pequena pedra que me chamou a atenção pelo formato arredondado, peso e cor escura, parecia uma bolinha de gude. Do local eu podia ouvir o cientista falando comigo enquanto me acompanhava desde o lab. Peguei a pedrinha e a coloquei no bolso.

Pedi para voltar e o cientista desligou a tal “lanterna”. De repente me vi novamente no laboratório. Tudo estava como antes de minha “viagem”. Trocamos algumas ideias sobre esse enorme avanço tecnológico. Tudo parecia como antes, com uma diferença: uma certa pedrinha que eu trazia no bolso colhida durante o experimento.

Depois de despertado do sonho que levou meu sono, eu me pergunto: foi apenas um sonho ou foi premonição do que está por vir? Meu filho responde que é o inconsciente se revelando ao subconsciente!

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segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Milagres da gratidão.

A gratidão tem o poder de nos curar


A gratidão é como um diamante com muitas facetas, cada uma delas irradiando a luz e a beleza da jóia em si. Um coração cheio de gratidão é muito mais alegre, compreensivo, esperançoso, e pode encontrar o caminho para solução de problemas humanos, inclusive de doenças. Para aquelas pessoas que ainda não se deram conta do valor da gratidão, dedico este testemunho que encontrei em O Arauto da Ciência Cristã, edição de Janeiro 2004. Na experiência da autora vê-se o resultado prático de um coração grato.

“Eu costumava pensar sobre dar graças, da mesma maneira que pensava sobre comer verduras; provavelmente era bom para a saúde (como comer espinafres, por exemplo), mas não tinha muito entusiasmo em comê-las. Dar graças a Deus parecia mais uma obrigação do que um prazer.

“Mas isso, com certeza, já mudou. Agora, preciso expressar minha gratidão. E mais, estou descobrindo a profunda alegria e a satisfação que a acompanham.

“Agradecer a Deus pelas bênçãos recebidas não é uma forma de manipulá-Lo para obter o que desejo.  Não é como comer as verduras, para receber a sobremesa como recompensa. Mas, estar disposta a reconhecer o bem que Deus está me concedendo, é uma forma poderosa de me sentir mais próxima a Ele. E, quando me sinto mais próxima a Ele, naturalmente encontro mais harmonia, alegria, liberdade e amor, ou seja, mais cura.

“Deus está sempre próximo de nós. A Bíblia diz que ‘Deus é amor’ e que está sempre amando e cuidando de todos nós. Mary Baker Eddy escreveu no livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras* : ‘O Amor [Deus] é imparcial e universal na sua adaptação e nas suas dádivas. É a  fonte aberta que clama: ‘Ah, todos vós que tendes sede, vinde às águas’(p. 13).
“Deus está constantemente proporcionando a cada um de Seus filhos, amor, alegria, paz, liberdade, vigor. Jesus disse o seguinte sobre Deus: ‘Ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justo e injustos’ (Mateus 5:45).

“Portanto, o amor de Deus é derramado sobre nós em abundância. Mas, pode parecer como se não pudéssemos sentir o Seu amor ou como se não o merecêssemos. Descobri que estar disposta a agradecer a Deus, pelo Seu cuidado por nós, até mesmo nos momentos mais difíceis, destrói o medo, acalma e conduz à cura.

“Certa vez eu estava muito doente e não conseguia sentir a presença do amor divino. Estava confiante de que a oração a Deus ia dar um fim àquela dor intensa. Mas não obtendo nenhum alívio, pedi a uma amiga que me lesse do livro dos Salmos na Bíblia. Jamais me esquecerei o poderoso efeito que esses salmos tiveram. A dor se desvaneceu quase que imediatamente, quando me dei conta do poder e da presença de Deus na vida do Salmista, bem como na minha própria vida.

“O Salmo 27 tornou-se um amigo íntimo. Ele começa assim: ‘O Senhor é a minha luz e a minha salvação; de quem terei medo? O Senhor é a fortaleza da minha vida; a quem temerei?’ Na medida em que continuava a unir-me ao Salmista no louvor a Deus, por estar Ele sempre ao nosso redor e por Sua capacidade de nos livrar, onde quer que estejamos ou em qualquer situação em nos encontremos, consegui a paz e, num curto espaço de tempo, a cura.

“A poetisa e escritora Maya Angelou relatou, numa entrevista, uma importante experiência que teve no início dos anos 50. Ela havia retornado da Europa para os Estados Unidos, deixando para trás uma criança, e contou: ’Um dia, senti-me muito assustada, temendo pela minha sanidade mental... Naquele estado, fui até meu professor de canto e disse-lhe que eu estava ficando louca. Ele me respondeu: ‘Aqui está um bloco amarelo de anotações. Escreva nele as suas bênçãos’. Respondi-lhe: ‘Ó, por favor, não quero nem ouvir de falar nisso. Estou ficando louca’. Ele continuou: ‘Comece com o fato de que você pode me ouvir, de que você pode enxergar a folha de papel e de que você pode segurar a caneta’.     Antes de chegar ao final da página, eu já estava mudada. Portanto, tudo o que tenho escrito, cada livro, cada peça teatral, cada roteiro de cinema, foi escrito em blocos de anotações. Sempre que apanho um, lembro-me das minhas bênçãos’  (Maya Angelou).

“Eu costumava achar que a gratidão era apenas um passo no caminho da cura. Agora, acho que a gratidão, de certa maneira, é a própria cura. A gratidão pelo bem, ou seja: as árvores que vejo da minha  janela, uma cama para dormir, bons amigos que se importam comigo, boas idéias e a orientação de Deus, muda profundamente as coisas. A gratidão pode começar como um pontinho de luz, mas logo a luz dispersa as trevas de um aposento inteiro que antes estava cheio de escuridão...

“A gratidão, profunda e sincera, tem o poder de nos curar.” (?...)


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