Prezados amigos que aceitaram o
convite para tomar conhecimento de dois novos livros. (assinalar alguns
presentes).
Espero
que tenham gostado da leitura dos livros anteriores. Tenho cartas de amigos
leitores que me escreveram relatando de sua experiência decorrente da leitura
de algum livro da Série “A Espiritualidade da Bíblia”. São testemunhos desse
tipo que me encorajaram a continuar na vereda de lançar em letras algumas
ideias e experiências a respeito do tema da teologia do Cristianismo
praticável.
Ao
longo dos 3 anos de pesquisa e escrita a respeito dos valores presentes nas
Sagradas Escrituras, muitas noções auferidas aprofundaram meu conhecimento de
fatos bíblicos relatados nos diversos livros do Antigo e do Novo Testamento,
além de aumentarem meu apreço por esses caracteres extraordinários. Quando se
lê sobre a missão do apóstolo Paulo, por exemplo, impossível não amar sua
dedicação e seu amor pela causa do Cristianismo, e tentar imitar, ainda que
debilmente, a audácia em levar à humanidade a mensagem de uma religião que pode
ser demonstrada como uma ciência: a Ciência do Cristianismo.
Com
estas duas obras que a partir de hoje estarão à venda no comércio o conjunto da
obra literária fica dividida em duas séries, cada qual com sua característica.
A primeira: “A Espiritualidade da Bíblia” é representada pelo Volume IV que encerra a série de mesmo
nome. A estrutura de cada volume é idêntica. Em cada um encontrarão crônicas
sobre temas bíblicos e um capítulo especial em que é analisado um tópico
significativo. São eles: O Pai-Nosso; Os Dez Mandamentos; Parábolas de Jesus; e
A vocação do Apocalipse.
No outro
livro: “Sob
a Luz das Escrituras”, estamos iniciando uma
nova série em que acompanharemos as crônicas com análise de caracteres
expressivos de cada Testamento Bíblico. Neste Volume I encontrarão comentários
a respeito da vida e obra de Moisés, e vida e obra de Jesus Cristo, dois
personagens marcantes na história israelense condensada na Bíblia. Em outros
volumes abordaremos atividades dos patriarcas, profetas, juízes e reis, do
Antigo Testamento, e dos Apóstolos do Novo Testamento, em especial vida e obra
de Paulo.
Um
propósito único orientou a construção das duas séries, qual seja, trazer à
atenção do mundo cristão, ou cristandade, a noção de que as mensagens
duradouras e permanentes da Bíblia têm um caráter espiritual e universal que
transcende a época dos acontecimentos descritos e chega íntegra até nossa
época. A busca de tais mensagens espirituais é que aparece nos livros,
acompanhada da vontade de transmitir meu juízo a respeito, sabedor que tais mensagens
são válidas para todos: pessoas e lugares, cores e culturas.
O
Cristianismo (nossa religião) é coisa séria. Acho lamentável que a cristandade (a
humanidade cristã) ainda viva tão ignorante das reais possibilidades de
realização contidas nos ensinamentos legados pelo grande Mestre Cristão. Quando
ele disse:
“Aqueles -- que creem em mim,-- farão
também -- as obras que eu faço” (João 14:12),
ele não estava blefando. Falava sério aos seus discípulos com palavras de cunho
universal e extra-tempo. Nós Cristãos modernos deveríamos orientar nossa
vivencia do Cristianismo pautando-nos por essa máxima do Cristo! Pergunto a
vocês: Acham que é possível hoje em dia aderir a essa regra do Mestre? É meu
objetivo nos livros encorajar os cristãos a responderem a essa pergunta de
forma positiva. SIM, É POSSÍVEL! Digo mais, não só é possível como essencial
para o bem e continuidade da humanidade.
Nós
cristãos temos uma dívida para com o Mestre Cristão: a dedicação à consecução
de obras semelhantes às que Jesus realizou. “Nisto conhecerão todos que sois meus
discípulos”. Ele dirigiu aquela observação
citada há pouco a todo aquele que nele crê. Que tipo de crença ou fé ele se
referia? A condição básica é a total ausência de dúvida; era assim que ele
atuava. Tinha total confiança do seu Pai, e nosso também. Ele exclamou:
“Tudo quanto pedirdes ao Pai em meu
nome, se não duvidardes, assim se
fará”.
Aí está retratada a condição
“sine-qua-non”. Se acreditamos em Jesus sem ter a certeza absoluta de que
nossas palavras se cumpram, não adianta ficarmos repetindo as palavras dele,
pois nenhum resultado aparecerá. De onde ele obtinha o poder para as obras? Ele
não se arrogava o ter poder; ele atribuía todo o poder a Deus-Pai. Esse é o
segredo da capacidade de Jesus em curar. E este será também nosso segredo: fé
absoluta, sem dúvidas, no poder de Deus o Bem. Não há condição humana e
material que resista à ação do poder divino que é aliado ao Amor e à Vida.
Há ainda outro aspecto importante para
compreendermos. Nós não sabemos como o Espírito do Bem atua em nossa
consciência limpando-a de manchas de medo, ódio, ignorância, pecado, que é a
fonte de todo mal entre a humanidade. Na medida em que entregamos nossa consciência
aos cuidados de Deus, ou seja, a Mente divina, ficamos mais atentos às
mensagens angelicais que Deus envia e, estas, por sua vez nos orientam a vida
humana, as decisões, os caminhos a trilhar, o amor que dedicamos ao próximo.
Ter uma mente livre de inclinações
malévolas e ou materialistas—fazendo isso conscientemente—e ter um coração
repleto de amor a Deus e ao próximo, são as condições que limpam nosso ser,
nossa existência. Com uma alma lavada podemos crer no todo poder divino de que
nada Lhe é impossível. Assim nos aproximamos do status mental e espiritual de
Jesus Cristo, e poderemos ser instrumentos do Bem Universal em favor da nossa
sofrida humanidade.
Jesus Cristo era absoluto em seu
posicionamento mental: “Eu e o Pai somos um!” Nós também temos que ser absolutos em
nossa fé em Deus e na compreensão da natureza divina. Não podemos misturar
qualidades boas e más na divindade. Aquilo que Deus tem ou é, o oposto de Deus
não é nem tem. Deus é o bem e é bom; o mal não é enviado por Deus; Deus é
perfeito, e Sua criação—inclusive o homem—também; Deus harmonioso e homem
harmonioso poderia ser uma norma de pensamento para os cristãos; a máxima de
que Deus, o Bem, é real e o mal é irreal, talvez receba contestações da razão
humana. É quando entra em cena nosso senso de fidelidade. Se aceitamos Deus
como real, por coerência temos de saber que o mal é irreal. Sem “rodeios” nem
“poréns”. É assim e ponto final! Não se discute mais! Me permito fazer uma sugestão:
ponham em prática essa linha de pensamento; e ficarão admirados com os
resultados!
As palavras e as obras de Cristo Jesus
são a essência do Cristianismo, propagado pelos apóstolos de Jesus e fundamentado
pelos profetas. Por isso é importante aos cristãos conhecerem os fatos
históricos envolvidos na vida desses personagens; mas o mais importante é
conhecer os fatos espirituais básicos que nortearam as vidas daqueles notáveis
seres históricos, e assim traduzir esses mesmos fatos para nossa vivência atual
e futura. Repassando esses fatos ver-se-á que o ponto comum em todas as
realizações foi a fé absoluta no poder de Deus, e a confiança de que o Ser
Infinito ama seus filhos para os proteger e livrar de males e ameaças.
Ouso alertar para uma coisa que temos
que ter em mente com clareza cristalina: nunca invocar o poder divino, o
poder do Bem espiritual, para obtenção de soluções ditadas pela vontade
humana. A verdade é que Deus atende necessidades humanas, não vontades humanas! Está claro, isso?
Nosso querido Pai-Mãe não repara em denominações. Aquele que se aproxima
do Deus supremo com o coração limpo, isento de materialidade e maldade, é
aceito e perdoado, é amparado e curado.
Essa é a mensagem básica que encontrarão nos livros que estamos
disponibilizando. Espero que tenham perguntas ao lerem os livros. Escrevam ou
mandem e.mails e terei imensa satisfação em responder e aclarar os pontos,
eventualmente, duvidosos.
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