quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Palestra Lançamento 01/12/2016 Panambi, RS


Prezados amigos que aceitaram o convite para tomar conhecimento de dois novos livros. (assinalar alguns presentes).

Espero que tenham gostado da leitura dos livros anteriores. Tenho cartas de amigos leitores que me escreveram relatando de sua experiência decorrente da leitura de algum livro da Série “A Espiritualidade da Bíblia”. São testemunhos desse tipo que me encorajaram a continuar na vereda de lançar em letras algumas ideias e experiências a respeito do tema da teologia do Cristianismo praticável.

Ao longo dos 3 anos de pesquisa e escrita a respeito dos valores presentes nas Sagradas Escrituras, muitas noções auferidas aprofundaram meu conhecimento de fatos bíblicos relatados nos diversos livros do Antigo e do Novo Testamento, além de aumentarem meu apreço por esses caracteres extraordinários. Quando se lê sobre a missão do apóstolo Paulo, por exemplo, impossível não amar sua dedicação e seu amor pela causa do Cristianismo, e tentar imitar, ainda que debilmente, a audácia em levar à humanidade a mensagem de uma religião que pode ser demonstrada como uma ciência: a Ciência do Cristianismo.

Com estas duas obras que a partir de hoje estarão à venda no comércio o conjunto da obra literária fica dividida em duas séries, cada qual com sua característica. A primeira: “A Espiritualidade da Bíblia” é representada pelo Volume IV que encerra a série de mesmo nome. A estrutura de cada volume é idêntica. Em cada um encontrarão crônicas sobre temas bíblicos e um capítulo especial em que é analisado um tópico significativo. São eles: O Pai-Nosso; Os Dez Mandamentos; Parábolas de Jesus; e A vocação do Apocalipse.

No outro livro: “Sob a Luz das Escrituras”, estamos iniciando uma nova série em que acompanharemos as crônicas com análise de caracteres expressivos de cada Testamento Bíblico. Neste Volume I encontrarão comentários a respeito da vida e obra de Moisés, e vida e obra de Jesus Cristo, dois personagens marcantes na história israelense condensada na Bíblia. Em outros volumes abordaremos atividades dos patriarcas, profetas, juízes e reis, do Antigo Testamento, e dos Apóstolos do Novo Testamento, em especial vida e obra de Paulo.

Um propósito único orientou a construção das duas séries, qual seja, trazer à atenção do mundo cristão, ou cristandade, a noção de que as mensagens duradouras e permanentes da Bíblia têm um caráter espiritual e universal que transcende a época dos acontecimentos descritos e chega íntegra até nossa época. A busca de tais mensagens espirituais é que aparece nos livros, acompanhada da vontade de transmitir meu juízo a respeito, sabedor que tais mensagens são válidas para todos: pessoas e lugares, cores e culturas.

O Cristianismo (nossa religião) é coisa séria. Acho lamentável que a cristandade (a humanidade cristã) ainda viva tão ignorante das reais possibilidades de realização contidas nos ensinamentos legados pelo grande Mestre Cristão. Quando ele disse:

“Aqueles -- que creem em mim,-- farão também -- as obras que eu faço” (João 14:12),

ele não estava blefando. Falava sério aos seus discípulos com palavras de cunho universal e extra-tempo. Nós Cristãos modernos deveríamos orientar nossa vivencia do Cristianismo pautando-nos por essa máxima do Cristo! Pergunto a vocês: Acham que é possível hoje em dia aderir a essa regra do Mestre? É meu objetivo nos livros encorajar os cristãos a responderem a essa pergunta de forma positiva. SIM, É POSSÍVEL! Digo mais, não só é possível como essencial para o bem e continuidade da humanidade.

Nós cristãos temos uma dívida para com o Mestre Cristão: a dedicação à consecução de obras semelhantes às que Jesus realizou. “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos”. Ele dirigiu aquela observação citada há pouco a todo aquele que nele crê. Que tipo de crença ou fé ele se referia? A condição básica é a total ausência de dúvida; era assim que ele atuava. Tinha total confiança do seu Pai, e nosso também. Ele exclamou:

“Tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, se não duvidardes, assim se fará”.

Aí está retratada a condição “sine-qua-non”. Se acreditamos em Jesus sem ter a certeza absoluta de que nossas palavras se cumpram, não adianta ficarmos repetindo as palavras dele, pois nenhum resultado aparecerá. De onde ele obtinha o poder para as obras? Ele não se arrogava o ter poder; ele atribuía todo o poder a Deus-Pai. Esse é o segredo da capacidade de Jesus em curar. E este será também nosso segredo: fé absoluta, sem dúvidas, no poder de Deus o Bem. Não há condição humana e material que resista à ação do poder divino que é aliado ao Amor e à Vida.

Há ainda outro aspecto importante para compreendermos. Nós não sabemos como o Espírito do Bem atua em nossa consciência limpando-a de manchas de medo, ódio, ignorância, pecado, que é a fonte de todo mal entre a humanidade. Na medida em que entregamos nossa consciência aos cuidados de Deus, ou seja, a Mente divina, ficamos mais atentos às mensagens angelicais que Deus envia e, estas, por sua vez nos orientam a vida humana, as decisões, os caminhos a trilhar, o amor que dedicamos ao próximo.

Ter uma mente livre de inclinações malévolas e ou materialistas—fazendo isso conscientemente—e ter um coração repleto de amor a Deus e ao próximo, são as condições que limpam nosso ser, nossa existência. Com uma alma lavada podemos crer no todo poder divino de que nada Lhe é impossível. Assim nos aproximamos do status mental e espiritual de Jesus Cristo, e poderemos ser instrumentos do Bem Universal em favor da nossa sofrida humanidade.

Jesus Cristo era absoluto em seu posicionamento mental: “Eu e o Pai somos um!” Nós também temos que ser absolutos em nossa fé em Deus e na compreensão da natureza divina. Não podemos misturar qualidades boas e más na divindade. Aquilo que Deus tem ou é, o oposto de Deus não é nem tem. Deus é o bem e é bom; o mal não é enviado por Deus; Deus é perfeito, e Sua criação—inclusive o homem—também; Deus harmonioso e homem harmonioso poderia ser uma norma de pensamento para os cristãos; a máxima de que Deus, o Bem, é real e o mal é irreal, talvez receba contestações da razão humana. É quando entra em cena nosso senso de fidelidade. Se aceitamos Deus como real, por coerência temos de saber que o mal é irreal. Sem “rodeios” nem “poréns”. É assim e ponto final! Não se discute mais! Me permito fazer uma sugestão: ponham em prática essa linha de pensamento; e ficarão admirados com os resultados!

As palavras e as obras de Cristo Jesus são a essência do Cristianismo, propagado pelos apóstolos de Jesus e fundamentado pelos profetas. Por isso é importante aos cristãos conhecerem os fatos históricos envolvidos na vida desses personagens; mas o mais importante é conhecer os fatos espirituais básicos que nortearam as vidas daqueles notáveis seres históricos, e assim traduzir esses mesmos fatos para nossa vivência atual e futura. Repassando esses fatos ver-se-á que o ponto comum em todas as realizações foi a fé absoluta no poder de Deus, e a confiança de que o Ser Infinito ama seus filhos para os proteger e livrar de males e ameaças.

Ouso alertar para uma coisa que temos que ter em mente com clareza cristalina: nunca invocar o poder divino, o poder do Bem espiritual, para obtenção de soluções ditadas pela vontade humana. A verdade é que Deus atende necessidades humanas, não vontades humanas! Está claro, isso?  Nosso querido Pai-Mãe não repara em denominações. Aquele que se aproxima do Deus supremo com o coração limpo, isento de materialidade e maldade, é aceito e perdoado, é amparado e curado.


  Essa é a mensagem básica que encontrarão nos livros que estamos disponibilizando. Espero que tenham perguntas ao lerem os livros. Escrevam ou mandem e.mails e terei imensa satisfação em responder e aclarar os pontos, eventualmente, duvidosos.

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