Passeava
eu por uma orla do mar, cheia de pedras e rochas, e vi no céu algo que me
chamou a atenção. Havia um objeto reluzente, grande, em forma de charuto, com
uns 40m de comprimento e diâmetro de uns 10m. Pairava esse objeto em frente a
uma nuvem branca. Emitia como que raios sobre a nuvem que faziam as partículas
desta girarem e vibrarem num espaço igual ao diâmetro do OVNI.
Depois
disso me vi conversando com um cientista em seu laboratório (todo moderno) com
equipamentos estranhos que eu nunca havia visto. Explicava-me o cientista que o
que eu vira na praia era um experimento tecnológico que permitia a separação
das partículas de uma nuvem e, além disso, permitia que se visualizassem
objetos contidos na nuvem mas não visíveis quando simplesmente se adentrava na
nuvem.
Enquanto
falávamos, entrou um jovem adolescente trazendo na mão um objeto parecido com
um bibelô de porcelana, que passou às mãos do cientista. Perguntado sobre a
origem do objeto disse apenas: “eu trouxe da nuvem”. O jovem era um
participante do experimento que eu havia visto na orla.
Ao
trazer o objeto, o jovem comprovou o que o cientista dissera, que se pode ver
coisas nas nuvens se soubermos como “entrar” nelas. O que ele não explicara foi
que se poderia trazer ou transportar coisas por essa tecnologia.
Continuou
o cientista sua exposição agora sobre
uma nova tecnologia, por meio da qual poderemos ser “transportados” a outros
planetas, instantaneamente. Diante de minha dúvida e incredulidade estampadas
no rosto, ele se propôs a levar-me a Marte. Não sei porque, concordei sem saber
o que me esperava. Postei-me no meio do laboratório enquanto o cientista
apanhou um instrumento algo parecido com uma lanterna de bolso. Quando acionou
o aparelho logo me vi num ambiente totalmente diferente: inóspito, sem pessoas,
terreno com terra e pedras e rochas. Eu me sentia no local; estava com frio por
não usar nenhum abrigo.
Olhando
ao redor para a paisagem e as pedras do local, reparei numa pequena pedra que
me chamou a atenção pelo formato arredondado, peso e cor escura, parecia uma
bolinha de gude. Do local eu podia ouvir o cientista falando comigo enquanto me
acompanhava desde o lab. Peguei a pedrinha e a coloquei no bolso.
Pedi
para voltar e o cientista desligou a tal “lanterna”. De repente me vi novamente
no laboratório. Tudo estava como antes de minha “viagem”. Trocamos algumas
ideias sobre esse enorme avanço tecnológico. Tudo parecia como antes, com uma
diferença: uma certa pedrinha que eu trazia no bolso colhida durante o
experimento.
Depois
de despertado do sonho que levou meu sono, eu me pergunto: foi apenas um sonho
ou foi premonição do que está por vir? Meu filho responde que é o inconsciente
se revelando ao subconsciente!
...oo0oo...
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