quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

UM SONHO DIFERENTE

Passeava eu por uma orla do mar, cheia de pedras e rochas, e vi no céu algo que me chamou a atenção. Havia um objeto reluzente, grande, em forma de charuto, com uns 40m de comprimento e diâmetro de uns 10m. Pairava esse objeto em frente a uma nuvem branca. Emitia como que raios sobre a nuvem que faziam as partículas desta girarem e vibrarem num espaço igual ao diâmetro do OVNI.

Depois disso me vi conversando com um cientista em seu laboratório (todo moderno) com equipamentos estranhos que eu nunca havia visto. Explicava-me o cientista que o que eu vira na praia era um experimento tecnológico que permitia a separação das partículas de uma nuvem e, além disso, permitia que se visualizassem objetos contidos na nuvem mas não visíveis quando simplesmente se adentrava na nuvem.

Enquanto falávamos, entrou um jovem adolescente trazendo na mão um objeto parecido com um bibelô de porcelana, que passou às mãos do cientista. Perguntado sobre a origem do objeto disse apenas: “eu trouxe da nuvem”. O jovem era um participante do experimento que eu havia visto na orla.

Ao trazer o objeto, o jovem comprovou o que o cientista dissera, que se pode ver coisas nas nuvens se soubermos como “entrar” nelas. O que ele não explicara foi que se poderia trazer ou transportar coisas por essa tecnologia.

Continuou o cientista  sua exposição agora sobre uma nova tecnologia, por meio da qual poderemos ser “transportados” a outros planetas, instantaneamente. Diante de minha dúvida e incredulidade estampadas no rosto, ele se propôs a levar-me a Marte. Não sei porque, concordei sem saber o que me esperava. Postei-me no meio do laboratório enquanto o cientista apanhou um instrumento algo parecido com uma lanterna de bolso. Quando acionou o aparelho logo me vi num ambiente totalmente diferente: inóspito, sem pessoas, terreno com terra e pedras e rochas. Eu me sentia no local; estava com frio por não usar nenhum abrigo.

Olhando ao redor para a paisagem e as pedras do local, reparei numa pequena pedra que me chamou a atenção pelo formato arredondado, peso e cor escura, parecia uma bolinha de gude. Do local eu podia ouvir o cientista falando comigo enquanto me acompanhava desde o lab. Peguei a pedrinha e a coloquei no bolso.

Pedi para voltar e o cientista desligou a tal “lanterna”. De repente me vi novamente no laboratório. Tudo estava como antes de minha “viagem”. Trocamos algumas ideias sobre esse enorme avanço tecnológico. Tudo parecia como antes, com uma diferença: uma certa pedrinha que eu trazia no bolso colhida durante o experimento.

Depois de despertado do sonho que levou meu sono, eu me pergunto: foi apenas um sonho ou foi premonição do que está por vir? Meu filho responde que é o inconsciente se revelando ao subconsciente!

...oo0oo...

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