O
mundo Cristão alegra-se em celebrar no Natal o nascimento do fundador do
Cristianismo. O sempre lembrado menino de Belém, merece a lembrança (pelo menos
um dia por ano) não tanto pelo seu nascimento, mas muito mais por sua vida de
lutas contra inimigos nem sempre vistos como tais, ou até pessoalmente
invisíveis.
Aqueles
que tornaram sua vida vitoriosa, queriam , na realidade, elimina-la. Foi sua
confiança absoluta em um poder superior que o tornou vitorioso. Foi este seu
exemplo o grande legado que deixou ao mundo. Quem aprender a usar esse poder
divino do Amor, como Ele usou, sentirá em sua vida o benefício de viver amado e
capaz de superar ameaças.
É bom
celebrar o nascimento de Jesus; aliás não o faremos por meio de ‘comemoração’ e
‘bebemoração’ sem falsear o mérito de sua vida pura e santa. Quem quiser
ofertar-lhe um presente natalino, faça-o no recôndito de sua alma interior, no
escondido de seu coração, no íntimo de seu quarto, onde a porta para os
prazeres materiais esteja trancada. Assim podemos orar com alegria na
consciência, englobando a toda a humanidade nesse amor que “faz aos outros o
que quer que lhe façam”.
Bem
que poderíamos nos perguntar que ideias cristãs deixamos nascer em nossa
consciência, seja em época natalina seja outra? Nós cristãos amamos nosso
Mestre, ou dizemos que o amamos, mas será que o fazemos segundo a recomendação
do próprio Cristo?: “Aqueles que creem em mim, farão também as obras que eu
faço” (João 14:12). A realização de obras
cristãs inicia com o amor a Deus e ao próximo, como o nosso ideal humano. Segue
com nossa compaixão pelos que têm problemas e nossa disposição de ir ao
encontro das soluções para minimizar as consequências. Depois demonstramos o
que nossa fé em Deus pode fazer pelos homens para que vejam o benefício de tal
fonte de soluções para os problemas humanos de toda ordem, físicos ou
psíquicos, pecuniários ou morais, individuais ou coletivos.
Nunca
poderemos expressar gratidão suficiente pela missão de Cristo Jesus na terra;
nossa sinceridade será vista em nossas obras entre os homens e elas é que provarão
nossa cristianidade. Se somos cristãos mostremos em obras nossa condição
religiosa. Aliás é a própria Bíblia que nos alerta que “a fé sem obras é morta”
e não é cristã.
Dos
ensinamentos deixados pelo Mestre Cristão o mais básico e fundamental é o
reconhecimento espiritual de que Deus, o Pai de Todos, é o único Pai, o único
poder, a única presença, o único Bem, Espírito, Vida e Amor. Essa compreensão
espiritual, embasando nossa fé cristã, fará de nós cristãos praticantes
trazendo benefícios a todos em todos os lugares.
Não há
maior celebração do Natal do que dedicar amor a todos, incondicionalmente.
.0.
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