sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

NATAL - Nascimento de uma ideia

O mundo Cristão alegra-se em celebrar no Natal o nascimento do fundador do Cristianismo. O sempre lembrado menino de Belém, merece a lembrança (pelo menos um dia por ano) não tanto pelo seu nascimento, mas muito mais por sua vida de lutas contra inimigos nem sempre vistos como tais, ou até pessoalmente invisíveis.

Aqueles que tornaram sua vida vitoriosa, queriam , na realidade, elimina-la. Foi sua confiança absoluta em um poder superior que o tornou vitorioso. Foi este seu exemplo o grande legado que deixou ao mundo. Quem aprender a usar esse poder divino do Amor, como Ele usou, sentirá em sua vida o benefício de viver amado e capaz de superar ameaças.

É bom celebrar o nascimento de Jesus; aliás não o faremos por meio de ‘comemoração’ e ‘bebemoração’ sem falsear o mérito de sua vida pura e santa. Quem quiser ofertar-lhe um presente natalino, faça-o no recôndito de sua alma interior, no escondido de seu coração, no íntimo de seu quarto, onde a porta para os prazeres materiais esteja trancada. Assim podemos orar com alegria na consciência, englobando a toda a humanidade nesse amor que “faz aos outros o que quer que lhe façam”.

Bem que poderíamos nos perguntar que ideias cristãs deixamos nascer em nossa consciência, seja em época natalina seja outra? Nós cristãos amamos nosso Mestre, ou dizemos que o amamos, mas será que o fazemos segundo a recomendação do próprio Cristo?: “Aqueles que creem em mim, farão também as obras que eu faço” (João 14:12). A realização de obras cristãs inicia com o amor a Deus e ao próximo, como o nosso ideal humano. Segue com nossa compaixão pelos que têm problemas e nossa disposição de ir ao encontro das soluções para minimizar as consequências. Depois demonstramos o que nossa fé em Deus pode fazer pelos homens para que vejam o benefício de tal fonte de soluções para os problemas humanos de toda ordem, físicos ou psíquicos, pecuniários ou morais, individuais ou coletivos.

Nunca poderemos expressar gratidão suficiente pela missão de Cristo Jesus na terra; nossa sinceridade será vista em nossas obras entre os homens e elas é que provarão nossa cristianidade. Se somos cristãos mostremos em obras nossa condição religiosa. Aliás é a própria Bíblia que nos alerta que “a fé sem obras é morta” e não é cristã.

Dos ensinamentos deixados pelo Mestre Cristão o mais básico e fundamental é o reconhecimento espiritual de que Deus, o Pai de Todos, é o único Pai, o único poder, a única presença, o único Bem, Espírito, Vida e Amor. Essa compreensão espiritual, embasando nossa fé cristã, fará de nós cristãos praticantes trazendo benefícios a todos em todos os lugares.

Não há maior celebração do Natal do que dedicar amor a todos, incondicionalmente.

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