sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Beleza & Alegria

Vemos a beleza das coisas ao redor quando estamos alegres.

Alguém que tenha a consciência perturbada por causa da tristeza ou da preocupação ou do medo e mesmo do ódio não vê a beleza das coisas ao seu redor. Nós ditamos a natureza do que vemos, com nosso pensamento. Um mesmo quadro que gostamos de ver, não nos parece belo quando a tristeza ou a preocupação dominam em nosso coração. Se esses sentimentos forem de caráter temporário, eles se desfarão com o tempo, e a visão das coisas belas voltará. Pior para alguém é ter essas nuvens negras pesando na consciência, seja na sub ou inconsciência, pois terá mais trabalho para desfazer-se desses empecilhos. Mas é bom saber que é possível.

 Uma alma alegre vê a beleza se expressando até nos detalhes mais insignificantes de uma flor, de um inseto, de um gesto amigo. Nós vemos as coisas com nosso pensamento, quero dizer vemos com o acompanhamento de nosso pensamento. Algo que em nosso pensamento dizemos ser feio, assim o veremos; e vice-versa.

         “O homem vê o que crê, tão certamente como crê o que vê” (CeS, p...),

diz Mary Baker Eddy. Isso é igualmente verdade quando vemos gestos ou atitudes de pessoas. Nossos conceitos de bom e belo nos farão gostar ou detestar do que as pessoas diante de nós façam. Tudo aquilo que fere ou ataca nossos padrões básicos de beleza ou de ordem, nos desagrada; vêmo-lo até à distância e não gostamos.

O outro lado da moeda também é importante. As coisas belas que vemos ao nosso redor cooperam para nos dar alegria. E quando há todo um conjunto de coisas belas chamando nossa atenção, irrompe uma grande felicidade dentro de nós. Quando a radiância da Alma—a beleza da natureza—e a alegria de nossa alma se unem há uma conjugação de sentimentos que eleva nosso eu a alturas espirituais. Acho que é o que sentimos no paraíso.

O que a natureza nos oferece podemos chamar de beleza perene; a beleza que produzimos humanamente podemos chamar de beleza fugaz porque os elementos que a  constituem se mudarão com o tempo. Gosto do que disse Eddy:

“A beleza faz parte da vida, habita para sempre na Mente eterna e reflete os encantos do bem divino em expressão, forma, contorno e cor. É o Amor que pinta as pétalas com miríades de matizes, cintila no cálido raio de sol, traça na nuvem o arco de beleza, adorna a noite com joias estelares e cobre de encanto a terra(CeS, p. 247).

Poderíamos resumir a ação divina com a frase:

“O Amor, perfumado pelo desprendimento do ego, inunda tudo de beleza e de luz(CeS, p. 516).

Que alegria para nossa alma, sentir e saber de toda essa presença benévola!

...oo0oo...

Nenhum comentário:

Postar um comentário