O conceito de que Deus é bom tem profundidade e utilidade
O conceito mais difundido entre os cristãos, talvez seja que
Deus é bom. Se as pessoas fossem perguntadas sobre o que pensam que Deus é,
esse conceito talvez seria o mais citado. Ele é verdadeiro pois Deus, de fato,
é bom, entre outras virtudes do tipo
fiel, amável, perfeito. Mas o que as pessoas fazem com esse conceito?
Nossos conceitos sobre Deus, o que pensamos sobre Ele, têm
que ter profundidade e permanência. Não podem ser ditos da “boca pra fora” sem
qualquer consciência do que se diz. Nosso conceito atual poderá ser grandemente
ampliado e sublimado se dermos atenção a questões como as que a seguir são
apresentadas.
Deus é bom, o bem...:
Quando? O Pai
eterno é bom a todo instante, ontem, hoje e amanhã. Não há instante em que essa Verdade inexista
ou não se faça valer.
Onde? O salmista (ver Salmo 139) revela seu
entendimento de que Deus está em toda parte; logo o bem está em toda parte. Na
Terra e no imenso céu. O Bem é infinito.
Para quem? Deus é bom para todos; ninguém é
excluído de Sua bondade.
De que me
serve? Esta é uma pergunta típica do caráter humano, sempre quer
saber de vantagens. Na medida em que o conceito de que Deus é bom ocupe nosso
pensamento, séria e absolutamente, não estaremos pensando no oposto dessa
verdade. Pensar no bem não nos deixa pensar no mal. Ter o pensamento repleto de
idéias referentes à bondade de Deus põe ordem e disciplina em nossos
pensamentos e afazeres. Nossa existência estará repleta de boas experiências.
Quem pode
ameaçar? Deus, o bem: este é um fato espiritual que não pode ser
alterado por coisa alguma. Ninguém ou coisa alguma pode ameaçar nossa
integridade quando nos abrigamos inteiramente na Verdade do Bem presente. As
forças que agem em nosso favor são as forças do Espírito, as quais são
invisíveis aos sentidos mas com resultados palpáveis.
A bondade de Deus não se iguala à bondade humana que é
discriminatória, inconstante, vacilante, tendenciosa. A bondade humana tende a
aceitar o oposto (a maldade) como algo equivalente em força, quando não até
superior. A bondade humana inclui amigos e exclui inimigos ou indiferentes, e
nesse caso deixa de ser bondade. Assim, quando afirmamos ou pensamos que Deus é
bom, temos de fazê-lo de forma absoluta, reconhecendo que em Deus está a
realidade, nEle a bondade não acaba nem muda, Sua bondade é real, resultando
que o mal, a maldade, é irreal. Mas e o mal que vemos a todo instante? Em nosso
pensamento ele (o mal) tem de ser visto como oposto ao bem que é Deus, a única
realidade. Temos que ser absolutos nesse entendimento das qualidades divinas.
Se Deus , o bem, é real para nós, então o mal não pode ser real ao mesmo tempo
no mesmo lugar. Nesse ponto, o dualismo é inaceitável. Nosso Mestre Cristo Jesus deu o exemplo de pensamento absoluto.
Perguntado sobre o que fazer de bom, retrucou: “Ninguém é bom, senão um só, que é Deus” (Marcos 10:18). O Salmista já havia
séculos antes dito: “Rendei graças ao
Senhor, porque Ele é bom” (Salmo 116:29). Temos de cuidar para não decair à
situação estampada por Mary Baker Eddy em Ciência
e Saúde com a Chave das Escrituras : “Como são vazios nossos conceitos da
Divindade! Admitimos teoricamente que Deus é bom, onipotente, onipresente,
infinito, e depois tentamos dar informações à Mente infinita” (p. 3:17-19).
Experimente, caro leitor, abrir o conceito básico : Deus é bom/o bem, com
outros atributos divinos. Se você quiser exercitar-se nesse
ambiente metafísico, pense num outro conceito sobre Deus e faça em torno dele
perguntas que lhe ajudem a elevar o pensamento e firmá-lo na fé cristã. Posso
dar um exemplo de exercício? Deus é Amor. Trabalhe mentalmente em torno dessa
idéia e verá como ela lhe ampliará horizontes mentais e morais.
..oo0oo..
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