Total e único: conceitos próximos e afins
Os cristãos têm sua fé lastrada nos ensinamentos bíblicos sobre Deus, Cristo, criação. Nas Sagradas Escrituras aprendemos a conhecer a natureza do Deus vivo, único, todo-poderoso, sempre-presente, todo-amoroso, Pai bondoso, único Criador, eterno, supremo, infinito, todo-sábio, perfeito, para só citar algumas referências. Essas características espirituais são reveladas ao longo dos dois Testamentos bíblicos e não é difícil de localizá-las nos textos inspirados. Também encontramos na Bíblia nomes atribuídos à Divindade e que não são meras qualidades. Vida, Verdade, Amor, Espírito (com letras maiúsculas para significar sinônimos de Deus) constituem a própria natureza de Deus e devem ser entendidos com as mesmas qualidades acima enumeradas. Assim saberíamos, por exemplo, que o Espírito é supremo e bondoso, que o Amor é eterno e todo-sábio, que a Vida é infinita e suprema, que a Verdade é todo-poderosa e única; e cada pessoa pode mentalmente desenvolver a relação sinônimos divinos com as qualidades divinas como melhor lhe agradar, pois cada indivíduo tem percepção diferenciada da realidade, e há aspectos que lhe dizem mais do que outros.
Os cristãos têm sua fé lastrada nos ensinamentos bíblicos sobre Deus, Cristo, criação. Nas Sagradas Escrituras aprendemos a conhecer a natureza do Deus vivo, único, todo-poderoso, sempre-presente, todo-amoroso, Pai bondoso, único Criador, eterno, supremo, infinito, todo-sábio, perfeito, para só citar algumas referências. Essas características espirituais são reveladas ao longo dos dois Testamentos bíblicos e não é difícil de localizá-las nos textos inspirados. Também encontramos na Bíblia nomes atribuídos à Divindade e que não são meras qualidades. Vida, Verdade, Amor, Espírito (com letras maiúsculas para significar sinônimos de Deus) constituem a própria natureza de Deus e devem ser entendidos com as mesmas qualidades acima enumeradas. Assim saberíamos, por exemplo, que o Espírito é supremo e bondoso, que o Amor é eterno e todo-sábio, que a Vida é infinita e suprema, que a Verdade é todo-poderosa e única; e cada pessoa pode mentalmente desenvolver a relação sinônimos divinos com as qualidades divinas como melhor lhe agradar, pois cada indivíduo tem percepção diferenciada da realidade, e há aspectos que lhe dizem mais do que outros.
Além desses atributos explícitos oferecidos pela
Bíblia, há indicações que nos permitem inferir outros sinônimos. Para ser
todo-sábio Deus deve ser Mente infinita; para ser imutável Ele deve ser um
Princípio imutável, e para ser todo-misericordioso deve ser Alma que a todos
inclui.
Essas qualidades ou atributos divinos que apontam
para a totalidade da natureza divina, são na Bíblia complementados por
conceitos que enfaticamente mostram a unicidade de Deus. Em I Crônicas lemos a
oração de Davi: “Senhor, ninguém há
semelhante a ti, e não há outro Deus além de ti”(17:20). E no livro do profeta Isaías lê-se: “Olhai para mim e sede salvos, vós todos os
termos da terra; porque Eu sou Deus, e não há outro” (45:22). Assim, Deus
além de ser “todo” poder é também o “único” poder, além de “toda” presença, é a
“única” presença. A Mente que tudo sabe indica para a “única” Mente que sabe.
Onipotência, onipresença, onisciência, palavras que facilmente identificam a
característica de Deus como tudo ou total, também O identificam como o único a
apresentar essas características. Os termos “tudo e um”, ou “todo e único”, em
relação a Deus, são sinônimos.
Esse entendimento nos leva a perceber o caráter
absoluto da natureza divina. “Uma vez
falou Deus, duas vezes ouvi isto: Que o poder pertence a Deus” (Salmo
62:11). Quando dizemos que Deus tem todo o poder, automaticamente afirmamos que
não há outro poder; Ele é o único poder. Nada afora Deus tem poder. Deus e
todos Seus atributos são os únicos detentores da força, do poder, da sabedoria.
Qualquer coisa fora de Deus ou contrária a Ele, então, não tem poder. Se Deus, o bem, a Vida, é
onipresente e única presença, então os contrários de Deus (o mal, a morte, o
vício, a fraqueza, etc.) não podem ao mesmo tempo estar presentes, ou ter poder. A natureza de Deus é absoluta, e
isso não admite que Seus opostos tenham, ao mesmo tempo, as mesmas qualidades.
Ou Deus tem poder, ou o mal tem poder. Ou Deus está presente, ou o mal está
presente. Nossa opção determina a harmonia de nossa existência. Como Cristãos,
certamente optaremos pela supremacia de
Deus, o bem, o que natural e logicamente nos leva ao entendimento de que o mal,
oposto a Deus, não tem poder nem presença. É difícil aceitar isso? É difícil
compreender isso? A aceitação do fato vem naturalmente com a compreensão do
mesmo.
Ter uma idéia clara da natureza absoluta do Bem, ajuda-nos
a ter uma idéia clara da natureza hedionda do mal. Deus, o Bem, sendo forte, o
mal é fraco; o Bem presente, mal ausente; o Bem inteligente, mal
não-inteligente; o Bem real, mal irreal. A veracidade destes fatos, conquanto
aceita por nossa consciência, é contraposta pelo testemunho dos sentidos
materiais. Então, o que é que vamos
aceitar como verdadeiro? É a própria Bíblia que nos orienta para ficarmos do
lado de Deus, o Bem, por que, assim, encontraremos nossa salvação.
Durante muito tempo matutei sobre esses conceitos de
“todo” e “único” referentes à divindade. Sempre busquei e busco um entendimento
dos conceitos ofertados pelas Sagradas Escrituras. E vou compartilhar com meus
leitores um raciocínio que me ilustrou e fez entender a correlação dos dois
conceitos indicados acima.
Imaginem diante de vocês duas folhas de papel azul.
Uma delas tem rabiscos e manchas de diversas cores. Pergunto: qual delas é toda
azul? Vocês me respondem que é aquela que não tem manchas. Eu certamente
concordo com vocês. Ela é toda azul, por que? Porque não tem outra cor; azul é
a única cor. “Toda” e “única”: só é toda quando única, só é
única quando toda. Do mesmo modo, Deus
só é Todo-poder quando é o único poder; toda-presença e única presença; toda
realidade e única realidade.
NO Arauto da Ciência Cristã, exemplar Novembro 1993,
está relatada a experiência de um
cidadão australiano quando deixou de fumar. Sua libertação foi rápida e natural
enquanto orava o Pai Nosso pausadamente, refletindo cada frase e cada palavra,
e tendo chegado à frase “Teu é o
reino, o poder e a glória para
sempre”. Naquele momento vislumbrou que todo o poder é de Deus, e de ninguém
mais, nem mesmo do hábito de fumar. Esta visão da verdade, desse fato, foi o
ponto de inflexão de sua experiência. Um só poder, o de Deus, o bem, e não de
um vício que parecia escravizá-lo. Vêem, quando lhe ficou claro, quando teve a
idéia clara sobre quem detém o poder, o falso poder do vício deixou de
atormentá-lo. Isso é uma experiência de salvação, e experiências desse tipo
estão à disposição de todos, quer o problema se chame doença, suprimento, ódio,
violência, relações partidas.
Queridos leitores. Descubram para si a importância e
o valor de saber que mantemos uma relação íntima com esse Deus infinito e absoluto
conforme estive expondo acima, tomando por base o relato da criação exposto nos
versículos 26 e 27 do primeiro capítulo do Gênesis: “Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a
semelhança... Criou Deus, pois, o homem à Sua imagem, à imagem de Deus o criou;
homem e mulher os criou”. Não se surpreendam se, de repente, sentirem um
forte influxo de paz indescritível, como se estivessem diretamente ligados à
poderosa presença de Deus. Esse momento sagrado pode traduzir-se em cura de algum
mal físico ou solução de algum problema humano.
A respeito de resolver problemas humanos, quero
compartilhar com vocês uma frase de Mary Baker Eddy, fundadora da Ciência Cristã,
em sua obra Ciência e Saúde com a Chave
das Escrituras (um verdadeiro compêndio sobre espiritualidade,
Cristianismo, saúde e filosofia): “É
nossa ignorância acerca de Deus, o Princípio divino, que produz aparente
desarmonia, e compreende-Lo corretamente restabelece a harmonia” (p. 390).
.o0o.
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