quinta-feira, 26 de abril de 2018

LUZ E REFLEXO


A luz divina também pode ser refletida como é a luz de uma vela

O mundo em que vivemos humanamente está repleto de luz, do contrário não poderíamos ver o que se passa ao nosso redor.  O que percebemos, na realidade, são raios de luz que chegam a nós seja diretamente de uma fonte, seja por irradiação de superfícies refletoras.  A variedade destas é que determina a visão de cores, formas, dimensões, etc.

A luz que nos vem de uma fonte é constante e única no seu aspecto.  Tem maior capacidade de alcance e, via de regra, produz sombra quando um objeto é interposto aos raios de luz.  A existência de uma fonte de luz é que revela o conteúdo de um ambiente.  Sem a fonte não há luz refletida.  Esta é, por isso, subordinada àquela. 

A luz refletida é a mais comum no mundo dos sentidos físicos.  Todos os objetos que vemos  refletem a seu modo a luz vinda de uma fonte.  A reflexão mais perfeita é a que mostra as qualidades originais da fonte, ou a própria fonte.  Penso em um espelho em cuja frente está uma vela.  O espelho sendo plano e estando limpo, mostra a imagem da vela emitindo luz.  Poderíamos até pensar que a imagem seja igual à vela, tal a radiância do reflexo.

O enfoque da luz e do reflexo pode dar-nos algumas luzes de entendimento espiritual, se o tomarmos como uma analogia.  A luz própria e a luz refletida são como Deus e Sua criação.   A fonte de luz divina é perene, única, imutável, inextinguível, eterna, boa, assim por diante.  Todos os atributos divinos existem em Deus, a fonte deles, e são refletidos pelo universo espiritual, do infinitésimo ao infinito.  Sem a luz divina, Deus, o Princípio criador e Mente infinita, as qualidades boas não seriam percebidas.  O Espírito, Deus, garante a espiritualidade para a criação; a luz refletida é semelhante à da fonte.  Embora as qualidades da natureza sejam visíveis aos sentidos, elas são primariamente espirituais porque refletem o Espírito.  A espiritualidade da criação, mesmo não sendo percebida pelos sentidos físicos, existe e é percebida pelo sentido espiritual.  Nossa consciência, em refletindo a luz divina, percebe a verdade da relação Deus-homem, e expressa em nossa vivência cenas perceptíveis de perfeição, excelência, bondade, eternidade divinas.  Nossa consciência representa a superfície que reflete a luz; superfície limpa e plana dá reflexo correto e exato.  Pensamento puro e sem mácula de materialidade, reflete e expressa as qualidades da Mente e traz à nossa vida humana as graças da Vida, da Verdade e do Amor divinos, em saúde, força, integridade, inteligência, felicidade, realização.

Cristo Jesus aconselhou seus seguidores a fazerem a mesmas obras que ele e mostrou-lhes de modo claro o objetivo das obras:

Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, para vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (Mateus 5:16).  

Só podemos deixar nossa luz brilhar se refletimos claramente a luz divina.  A injunção do Mestre tem uma conotação interessante, no sentido de que refletindo a luz divina somos vistos pelos homens através de nossas obras.  Logicamente serão obras boas que trarão bênçãos à humanidade.

Aliás esse aspecto de ser visto pelos homens me faz lembrar um pequeno acontecimento.  Estava sentado na sala lendo, quando levantei os olhos por um momento.  Chamou-me a atenção o fio de uma teia de aranha que estava distante mais de 20 metros.  A raridade da visão não estava na acuidade visual, mas sim no fato de que o finíssimo fio (normalmente invisível àquela distância) refletia intensamente a luz do sol claro do dia.

Nossa vida ou atividade pode não ser a mais proeminente no meio humano (o que aliás não importa), mas quando refletimos conscientemente as qualidades espirituais e boas (isto é que importa) do Pai-Mãe, Deus, nossas obras e nosso comportamento ou modo de ser e pensar, são vistos e observados até pelos que julgamos afastados.  E, assim como fiquei maravilhado com aquele pequeno facho de luz refletida, também as pessoas de nosso círculo de relações percebem que algo maravilhoso se desdobra em nossas atitudes.  Não raro sentem-se atraídas a investigar a razão de uma atitude aparentemente inusitada de coragem ao enfrentar situações de perigo, de calma diante da doença, de firmeza diante das tentações, de pensamento claro ante o apelo das drogas, de amor onde a carência ocorre.

Nosso exemplo de refletir a luz divina, demonstrando que nossas qualidades têm origem em Deus, é sumamente importante para a humanidade, para ensina-la a ver que ter a mente voltada ou inclinada para o Espírito abre caminho para solução dos problemas humanos.  O apóstolo Paulo dá a receita:

O pendor do Espírito dá para a vida e paz” (Romanos 8: 6).

Bem que poderíamos fazer coro às palavras do poeta A. E. Hamilton no poema transcrito por Mary Baker Eddy na sua autobiografia Retrospecção e Introspecção (pág. 95):

“Pede a Deus que te dê habilidade
na arte de consolar,
Para que a uma vida de compaixão
Te possas preparar,
E te consagrar.
Pois enorme é o peso do mal
Em todo coração,
E grande é a necessidade de consoladores
Que tenham de Cristo o dom.”

Eis exemplo de luz divina sendo refletida entre e para os homens!


domingo, 22 de abril de 2018

O infinito



O infinito universal está intimamente ligado ao nosso ser

Dicionários dão conta que esse vocábulo tem diversas linhas de conceituação: espacial, temporal, numeral, espiritual. Normalmente é infinita uma “coisa indefinida” que não tem limites de qualquer ordem. É ilimitada e ilimitável.

Quando o homem olha para o infinito, não pode deixar de ficar extasiado. Olhar o céu estrelado com suas nuanças de brilhos nas estrelas e nebulosas conduz-nos o pensamento a ver nossa ínfima dimensão humana face ao macrocosmos. Quando ouvimos falar em infinito vem-nos ao pensamento algo muito grande, inconcebivelmente grande. Opondo-se a este conceito dimensional grandioso há o fato dimensional infinitamente pequeno, ou melhor dito: infinitesimal. Células, moléculas, átomos, partículas elétricas, partículas quânticas e etc, formam o universo do microcosmos. Esses conceitos são relativos ao infinito na ilusória dimensão de espaço. No espaço sideral as distâncias e os tempos são imensuráveis; não podemos conceber pelo intelecto humano as distâncias entre os astros ou os tempos de existência: quanto é 4 bilhões de anos? Ou 2 milhões de anos-luz?

Na dimensão tempo pode-se falar de infinidade também. O primeiro pensamento para tempo infinito será a eternidade; não acaba nunca. Mas a eternidade também não tem começo. Ela é atemporal. Como a Vida eterna. As grandezas são figuradas para estudos a fim de que se possa fazer um juízo lógico do fato ou fenômeno. Os números servem para isso, e também para poder formular leis e regras aplicáveis aos assuntos humanos. Exemplo: a regra da soma diz que 2 mais 2 são 4. Quanto é 2 milhões mais 2 milhões? 4 milhões. A regra das quantidades finitas é  a mesma. E quanto é 2 duodecilhões mais 2 duodecilhões? Como saber; ninguém pode contar até essa cifra. Mas a regra da matemática vale também nesses números infinitamente grandes. A resposta é 4 duodecilhões. Talvez se contássemos os grãos de areia da praia a gente chegaria a um número parecido. Comparado com os números que usualmente lidamos esse é um número infinitamente grande.

Percebe-se que o conceito de infinito, em se tratando de grandezas, é relativo. Algo pode ser infinito em relação a certa grandeza, mas infinitesimal em relação a outra. O corpo humano, por exemplo, é infinito se comparado a uma célula. Mas ele mesmo é infinitesimal em relação à população da Terra. Esta é infinita para um corpo humano mas é infinitesimal em relação à via láctea, que, por sua vez, é infinita frente à Terra mas infinitesimal frente ao universo. Parece que aí temos que parar no desfile de conceitos. Por que? Os conceitos que beiram o limite do que conhecemos chegam a um ponto em que precisam abandonar ideias preconcebidas de realidade, que geralmente se desenvolvem no campo do espaço-tempo. Há muitos acontecimentos que as ciências não conseguem explicar quando são de origem psicológica ou religiosa. Uma cura de uma pessoa que seja realizada pela oração não encontra apoio na lógica materialista, pois é um fenômeno desenvolvido no reino da espiritualidade.

Aqui encontramos outro aspecto da infinidade: a espiritualidade. O reino da espiritualidade é totalmente diferente do reino físico embora com ele relacionado por meio de um laço infinito. A qual deles pertencemos? A direção que definirmos para nosso conceito a respeito dessa indagação, determinará a natureza de nossa experiência no reino físico. Aqui a Ciência do Cristianismo será de grande ajuda pois ensina homens, mulheres e crianças a pensar com a mente libertada dos conceitos finitos. Ensina a basear na espiritualidade a compreensão acerca dos fenômenos. Não está a humanidade a procura de espiritualidade? Pois aí está o caminho.

Como se relaciona o homem ao infinito? O homem está compreendido no infinito, não pode estar fora nem longe do infinito que está em  toda parte. Lógico, não? Acrescente-se a isso que o infinito é de todo bom, então o homem está sempre na presença do bem. Nesse ponto já transpusemos o limiar do pensamento material e enveredamos por um caminho de amplas oportunidades de ser e agir. Podemos afirmar que esse BEM infinito nos acompanha em todos os lugares e em todos os momentos, e chegaremos a dizer que esse bem infinito é onipresente e eterno. Na verdade ELE é também onipotente (único poder) e onisciente (sabe tudo), e assim sendo nós vivemos NELE, DELE dependemos.  O apóstolo Paulo falou aos atenienses: “Pois Nele vivemos, nos movemos e existimos” (Atos 17:28).

Só nos falta revelar qual o nome desse INFINITO. No Cristianismo chamâmo-lo DEUS. As Sagradas Escrituras identificam esse Ser supremo com várias designações; a saber: Vida, Verdade, Amor, Espírito. Essas palavras são escritas com inicial maiúscula por se referirem a Deus. Todas têm a característica da infinidade, na qual vivemos e existimos. Assim podemos dizer que vivemos na Vida, agimos na Verdade, nos movemos no Amor, aonde quer que andemos: sobre a terra ou no espaço entre as estrelas. Prezado amigo e amiga: pense, por um pouco, em que você está cercado pela Vida infinita, que você age ao impulso do Amor infinito. Nada pode deter a Vida de agir e se manifestar em nosso favor, nem desviar a bondade do Amor que inclui a todos. Somos sempre amados pelo Amor, nunca somos desprezados, sempre somos supridos com todo o bem. Nesse Amor que nos ampara não há medo, nem rancor, nem engano, desprezo ou ódio. Há sempre apoio, bondade, generosidade. Esse é o modo de Deus ser nosso pai. Procure realizar que o infinito se manifesta em nossa vida. Veja que somos a semelhança do infinito. Encha teu pensamento dessa Verdade, deixa que só ela ocupe teu pensamento consciente. No livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras a autora, Mary Baker Eddy, abre o prefácio com a confortadora afirmação: “Para os que se apoiam no Infinito sustentador, o dia de hoje está repleto de bênçãos” (p. VII). Ela relata de sua experiência na compreensão de que o infinito e bom não conhece o limitado e mau. Em sua obra Unidade do Bem, ela diz: “Quando vi com a maior clareza e senti com a maior intensidade que o infinito não reconhece a moléstia, isso não me separou de Deus, mas de tal maneira me ligou a Ele, que me capacitou a curar instantaneamente um câncer que havia avançado até a veia jugular (p. 7).

Deus é o Infinito sustentador que sempre nos ama, guia, protege, cura e salva. Esta é uma verdade que transcende com poder espiritual os conceitos finitos e limitados das ciências humanas trazendo aos homens os efeitos da perene ação do bem em todas as suas formas. Podemos gozar no reino humano essas benesses de origem divina? Sim, com uma condição: qual seja, a de reconhecer e atribuir realidade somente ao infinito e eterno. A Bíblia nos informa no Gênesis que Deus “criou o homem à Sua imagem e semelhança; homem e mulher os criou,... e viu que isso era bom (Gênesis 1:27). Segundo este relato o homem é imagem e semelhança da Vida, do Amor, da Verdade e do Espírito, todos infinitos. Seguindo um raciocínio de lógica metafísica, podemos chegar a compreender quem é o homem realmente. Veremos e saberemos que a imagem da Vida não é doente, nem a semelhança do Amor rancorosa, a manifestação do Espírito não é fraca nem a imagem da Verdade é desonesta.

Nosso Mestre Cristo Jesus fez obras maravilhosas, muitas vezes chamadas de milagres por que transpunham os limites das ciências humanas e materiais. Mas para o infinito não há milagres, pois a realidade espiritual não tem limites a serem transpostos. Quando coisas “extraordinárias” acontecem, vemos que a infinidade é que realmente governa.  As curas espirituais são a manifestação espontânea e direta da ação das verdades infinitas. Essa visão da verdade acerca do homem possibilitava a Jesus dizer a um paralítico: “Levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa” (Mateus 9:6) e ele se levantava. Ele era nosso Mestre, de modo que seguindo seus ensinamentos podemos realizar as obras que ele realizou: “Aquele que crer em mim fará também as obras que eu faço (João 14:12). O homem amplia e aperfeiçoa suas capacidades e possibilidades na medida em que  abandona a materialidade e fica só com a espiritualidade. Nossa visão do infinito que nos circunda nos capacita a gozar dessa presença do bem. Mary Baker Eddy sabiamente nos recomenda tomarmos a  verdade: “Deus perfeito e homem perfeito” (CeS, p.259) como base do pensar e do realizar.
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CS14

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Para crescer em “sabedoria, estatura e graça”


O relato bíblico no evangelho de Lucas dá conta de que “crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens” (Lucas 2:52).

O relato, no entanto, não esclarece o leitor sobre o que os pais de Jesus Cristo faziam para tal resultado. Temos que inferi-lo por dedução; e me atrevo a faze-lo porque me parece importante conhecer e dominar os parâmetros indicados. Qual pai-mãe humano não se sentiria feliz e realizado se visse sua prole crescer dentro dos parâmetros apontados?

         As poucas referências a atitudes de Maria e José para com o menino Jesus dão conta de eles tinham uma visão elevada sobre a missão do menino de Belém e que faziam com ele o que a lei determinava. Com essa orientação geral, pode-se concluir que eles lhe proporcionavam todas as condições humanas para desenvolvimento adequado, mas que também lhe dedicavam essa atenção e visão espirituais. Começo pelo elevado pensamento sobre a missão do pequeno filho pre-escolhido para ser o Messias, profetizado há séculos aos Filhos de Israel.

Pode um pai e/ou mãe dos dias atuais tomar como exemplo o comportamento dos pais de Jesus? Em termos, pode! Logicamente que seu filho/filha não será um Messias moderno, mas poderá ser um expoente de  espiritualidade entre seus semelhantes espalhando ao seu ambiente mental as qualidades divinas que abençoam. M.B. Eddy nos alerta que abençoamos aqueles sobre quem recaem nossos pensamentos espiritualizados. Os pais que tenham um entendimento da identidade espiritual de sua prole como filhos de Deus, estão dando a ela o melhor apoio que podem proporcionar a um ser humano. Aí está o terreno fértil para o crescimento em sabedoria!

         Para fomentar o crescimento em estatura, os pais humanos não precisam fazer muito esforço, pois a manifestação da Vida divina se encarrega de munir o ser em desenvolvimento com os elementos necessários. Podem—e devem—os pais apoiar o crescimento físico com pensamentos de cuidados sem medos de males limitadores ou ameaçadores. Não devem transformar os alimentos em ‘farmácias’, sabendo  e compreendendo claramente o que JC declarou:
            Não é o que entra pela boca que prejudica ao homem”.

         Também quando oramos o Pai-Nosso:
            O pão nosso de cada dia, dá-nos hoje” (Mateus 6:11),
podemos saber que toda dádiva divina é uma bênção e não pode prejudicar ou fazer mal. Com alimentação e atividades sadias, o jovem só pode progredir na estatura com plena desenvoltura, servindo de exemplo a seus pares.

         O terceiro parâmetro—a graça—dá aos pais a responsabilidade de viverem em ‘estado de graça’, pois só assim poderão transmitir, pelo exemplo, o profundo significado de graça, que é derivado da santidade divina. Na interpretação espiritual que Eddy dá para a Oração do Senhor na frase citada há pouco:
            Dá-nos graça para hoje, sacia os afetos famintos” (CeS, p. 17:5),
o reconhecermos que a graça que nos supre as necessidades vem de fonte infinita e divina,  impede a entrada na consciência de crenças errôneas de cunho materialístico que só nos atrapalham a desenvoltura humana. Pela Sua graça o Pai-Mãe nos sacia, nos supre as necessidades, nos perdoa as falhas, nos protege. Buscar um viver que conscientemente nos una à aplicação dessas ações em nosso viver diário demonstra que estamos buscando vivenciar o divino em equilíbrio com o humano.

         Lembro como exemplo de um amigo, um cristão dedicado à prática de um cristianismo  científico. Visitamos esse amigo quando seu filho primogênito tinha uns 6 meses. Nessa ocasião ele expôs su a visão de como pretendia criar e educar o filho. “Minha visão é de nunca manter pensamentos negativos na presença de Johann”. Não mais falamos sobre isso desde então; mas acredito que ele tenha cumprido seu propósito sério e sincero.

         Eddy resume muito claramente o assunto:
“Os filhos de pais que têm a mente voltada para o que é divino herdam mais intelecto, uma mente mais equilibrada e uma constituição mais sadia(CeS, p. 61: 11).
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quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Uma Nova Aliança

“Eis aí vem dias, diz o Senhor, em que firmarei uma nova aliança com a casa de Israel: ... Na mente lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei: Eu serei o Seu Deus, e eles serão o Meu povo” (Jeremias 31:31, 33).

         Nos primórdios da existência da lei divina junto ao povo de Israel, não havia leitores individuais; o povo não era letrado. Havia os escribas que liam para o povo, geralmente em ocasiões especiais, como é o caso em que Neemias leu para uma multidão reunida em frente à Porta da Águas, desde a manhã até meio-dia. Esse era o contato que o povo tinha com a lei. Percebe-se que havia dificuldade de assimilação do conteúdo da lei, tanto para compreende-la como para obedece-la. É compreensível que houvesse um anseio popular para que a lei fosse mais difundida entre o povo.

         Jeremias teve a humildade e iluminação de perceber tal anseio levando ao povo a mensagem de uma ‘Nova Aliança’ entre o povo e seu Deus ‘vivo’. Seria uma nova forma de tomar conhecimento da lei de Deus, de modo a que não houvesse desculpas por desobediência geral. O profeta tencionava impressionar o povo a conhecer a letra da lei e a cumpri-la seriamente.

Interessante observar que na época não havia tecnologia para imprimir matérias de interesse do povo. Hoje jornais e revistas (e não somente esses) usam essa tecnologia há tempos com total domínio. “Na mente lhes imprimirei,” parece que a Divindade desejava que as leis fossem gravadas de modo duradouro na consciência das pessoas, para serem compreendidas, e não esquecidas, que fossem de fácil lembrança.

         Outro aspecto curioso que hoje filosificamente é apreciado, é a  segunda parte da “Nova Aliança”, qual seja que além de imprimir na mente (a razão) a lei seria inscrita no coração (a emoção) de modo que gostassem de cumpri-la e com isso amassem mais e melhor a seu Deus. O que temos no ‘coração’, não esquecemos; é uma garantia de obediência.

Para quem se identifique/posicione espiritualmente como da Casa de Israel, verá que a profecia tem alcance profundo e individual, além de atual. Verá que o propósito divino é que as Suas leis sejam aceitas, entendidas, amadas, aplicadas por todos. A primeira coisa a fazer é identificar as leis que Deus faz tanta questão que sejam cumpridas. Seu resumo encontra-se nos Dez Mandamentos deixados por Moisés; um código de postura espiritual (frente a Deus) e moral (frente aos homens). Conhecer e obedecer esses preceitos faz as pessoas agradarem a Deus, ao mesmo tempo em que amparam seus pares no viver diário.

A primeira das leis é rigorosa:
“ Não terás outros deuses diante de Mim(Êxodo 20:2, 3).

O texto em si, soa mais como uma proibição em vez de um mandamento. Por que teria sido proferido assim? Ocorre que o povo estava acostumado a esse tipo de adoração de figuras; é o que viam os povos vizinhos fazerem, e o faziam também. Por isso a ordenança se fez por proibições: não ter outros deuses, não fazer imagem de escultura, não tomar o nome de Deus em vão, não matar, não adulterar, não dizer falso testemunho, etc. Não façam imagem de escultura para servir de adoração, pois quem vos tirou do Egito fui eu, vosso Senhor e Deus. É a Mim, o Espírito, que vocês devem louvor e gratidão!

De acordo com a Nova Aliança, uma vez ‘impressa’ a lei na mente e ‘inscrita’ no coração, a que corresponderia o ato proibido de fazer “imagem de escultura?” Seria como fazer imagens mentais de ‘coisas’ opostas a Deus, o Bem, a Vida, a Verdade, o Amor! A Sra Eddy recomenda:
“Apaga as imagens do pensamento mortal, bem como suas crenças  na doença e no pecado” (CeS, p. 91).

As imagens de males que abriguemos no pensamento são como idolatria espiritual, contra o que somos alertados ao longo de toda a Bíblia. Mas não são só os males imaginários a serem evitados; também devemos evitar a busca de soluções insistentemente ofertadas pelo senso material. Nossa fé precisa ser dirigida a Deus e Sua capacidade de manter a harmonia no universo, que inclui o homem.

Eddy é persistente na importância do indivíduo dar abrigo e cumprimento à lei divina. Escreve ela:
“O Principio divino do Primeiro Mandamento é a base da Ciência do      existir, pela qual o homem demonstra a saúde, a santidade e a vida eterna(CeS, p. 340).

Ela mesma faz uma lista dos benefícios para a humanidade provenientes da consciente unidade de Criador com criatura, unidos desde a origem, a Mente e ideia infinitas, Deus e homem em unidade universal:
   Um só Deus infinito, o bem, unifica homens e nações;
 estabelece a fraternidade dos homens;
põe fim às guerras;
cumpre o preceito das Escrituras: ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’;
aniquila a idolatria pagã e a cristã—tudo o que está errado nos códigos      sociais, civis, criminais, políticos e religiosos;
estabelece a igualdade dos sexos;
anula a maldição sobre o homem [expulso do paraíso],
 e não deixa nada que possa pecar, sofrer, ser punido ou destruído(CS, idem).

A Nova Aliança profética tem um efeito purificador no gênero humano!
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(02.1.18)

terça-feira, 21 de novembro de 2017

FE = Força Espiritual Interior

FÉ é uma força espiritual interior que atua na consciência humana, seja qual for o rumo.

Toda pessoa acredita em alguma coisa que ela geralmente não consegue explicar; ela simplesmente crê que algum resultado aparecerá como fruto de sua dedicação ou alguma outra influência. Há uma certeza ou convicção indizível que difere da esperança, que geralmente tem vestígios de dúvidas e incertezas. Pessoas piedosas costumam orientar sua fé para as coisas do reino dos céus, baseadas nos ensinamentos bíblicos. Nestes, demonstrações de profetas e apóstolos servem de modelo ou exemplo até hoje.

Mas cuidado! O Medo também é visto como uma força interior—de negatividade—que tende a paralisar iniciativas da pessoa. O sentimento pode ser tão forte que chega a ser confundido com FE. O medo infantil a fantasmas no escuro exemplifica tal sentimento. Não há nenhum fato que determine tal sentimento, a não ser na educação incutida.

A palavra fé, em si, não define o rumo da mesma; é preciso orientar, o que costumamos fazer inconscientemente: fé em Deus, fé na verdade e no amor, fé em medicamentos, fé nas pessoas, fé no mal, etc. Esta é uma questão de foro íntimo para a qual as pessoas normalmente não estão voltadas com sua atenção. É preciso saber que a fé de orientação espiritual e divina tem poder sobre os outros tipos. Só ela pode trazer demonstrações para as quais o conhecimento humano ou a ciência humana não tem explicações. Geralmente se fala em “milagre”, um acontecimento sem explicação!  

O querido Mestre Cristão demonstrou e ensinou o que é fé. Os relatos bíblicos mostram como ele lidava com esse sentimento da alma. Certa feita visitava uma família cujo filho lutava com os sintomas de uma doença que discípulos não haviam podido curar: epilepsia. No evangelho de Marcos diz que o pai apelou a Jesus:

“ ‘Mas se tu podes alguma cousa, tem compaixão de nós e ajuda-nos.’ Ao que lhe respondeu Jesus: ‘Se podes!? Tudo é possível ao que crê’.” (Marcos 9:22, 23).

Jesus Cristo mostrou que tinha visão bem definida sobre a fé; ele a tinha plantada e mantida nas energias espirituais, de onde surgiam—e surgem—os resultados maravilhosos. Certa feita explicou que a questão da fé não depende tanto da grandiosidade da mesma (pode ser pequena como um grão de mostarda), se for plantada trará frutos. Não esqueçamos o que um apóstolo chamou a atenção: “A fé sem obras é morta!” A fé que não plantada no Espírito não frutifica.

Mary Baker Eddy, no livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, faz uma declaração bem específica sobre essa questão de direcionamento de  nossa fé cristã. Diz ela:

Quando chegarmos a ter mais fé na verdade do existir do que no erro, mais fé no Espírito do que na matéria, mais fé viver do que em morrer, fé em Deus do que no homem, então nenhuma suposição material pode nos impedir de curar os doentes e destruir o erro” (CeS:368).

Do texto podemos tomar exemplos de orientação da fé:

Orientação Correta: verdade do existir, Espírito, viver, Deus.
Orientação Incorreta: erro, matéria, morrer, homem.

O resultado indicado mostra que a humanidade teria muito a beneficiar-se com uma orientação adequada de nossa FÉ = Força Espiritual Interior. Qual sua opção, prezado leitor?

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sexta-feira, 27 de outubro de 2017

As divinas energias do Espírito

As divinas energias do Espírito, que atuam em nós, nos sustentam, fortalecem, orientam.

A frase acima, dita assim, tem o valor espiritual de uma descrição. Mas deixando-se fora o “que”, ela assume a força de uma declaração individual de reconhecimento de um fato espiritual: “As divinas energias atuam em nós!” Se lembrarmos das palavras do Mestre Cristão: “O Pai que permanece em mim, faz as suas obras” (João 14:10), percebe-se que ele tinha essa consciência da presença das energias do Espírito em ação nele. E o que faziam para ele? Mantinham-no sempre forte pessoalmente, e amoroso ao próximo e atencioso quanto às necessidades dos outros; às vezes eram multidões que vinham a ele para serem curadas—e ele as atendia—mas ele também era atento aos ardis e ciladas de seus adversários, que sempre procuravam enreda-lo para terem de que o acusar.

Mary Baker Eddy menciona as “energias restauradoras da Verdade” (CeS, p. 252) como fator importante no processo da cura espiritual pela fé e compreensão espiritual. Sendo a Verdade um dos nomes atribuídos a Deus na Bíblia, podemos falar também das energias do Amor, da Vida, do Espírito, pois são igualmente sinônimos do Pai divino. Podemos assim ampliar a família de palavras que se referem à ação das energias divinas: além de restauradoras, são constantes, imutáveis, universais, inesgotáveis, fortes, irresistíveis, cheias de amor, vigor, alma, alegria, saúde, disponíveis a todo momento e lugar; (cada um pode ampliar a seu gosto essa lista). Além do mais a ação das energias espirituais não pode ser resistida pelas pseudo forças materiais.

A Bíblia está repleta de exemplos de pessoas que souberam ativar energias espirituais na solução de problemas humanos. Desde os patriarcas até os apóstolos, passando pelos profetas e discípulos de Jesus Cristo, lê-se de extraordinários feitos diante de todo tipo de limitação ou perigo: Suprimento, proteção, curas (tanto individuais como coletivas), coragem para enfrentar grandes desafios. Mas não se deve olhar apenas para os resultados visíveis (ainda que significativos). É importante que se considere a elevação mental e espiritual do agente envolvido, elevação que deve ter ocupado a consciência individual antes da ocorrência do “milagre” (como considera a mente humana) e que certamente continua após a obra realizada.

Nosso grande Mestre Cristão (com certeza um expoente na prática de habilidades espirituais) veio ao mundo para mostrar aos homens a potencialidade dos dotes espirituais. Em seus ensinamentos dizia:

“Aquele que crê em mim, fará também as obras que eu faço” (João 14:12).

Ele não fez promessas vazias. Atendida a premissa inicial (crer nele), o resultado é garantido e a felicidade resultante é geral. M.B.Eddy, descobridora da Ciência do Cristianismo, foi uma testemunha exponencial da validade atual das verdades ensinadas e demonstradas por Cristo Jesus. Por experiência própria ela vivenciou e propiciou curas extraordinárias, e transmitiu aos estudiosos da Ciência Cristã as regras para efetivação de curas por meios espirituais da oração. Na sua principal obra, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, ela abre o capítulo sobre ‘A Oração’ com uma afirmação contundente:

“A oração que reforma o pecador e cura o doente é uma fé absoluta em que tudo é possível a Deus—uma compreensão espiritual acerca dEle, um amor isento de ego” (p. 1).

Percebe-se o caráter universal de tal declaração. Cada pessoa, independente de sua afinidade e afiliação religiosa, pode aplicar a regra exposta acima e terá fruto de sua oração de acordo com sua sinceridade frente a Deus. Se vier à tona a pergunta de como liberar essas energias do Espírito, acho oportuno esclarecer que essas energias não são liberadas porque não estão presas ou impedidas. Elas são ativadas em nosso pensamento quando nos pomos sob sua ação. Diria alguém que a energia solar pode ser liberada para nós? Nós a desfrutamos quando nos colocamos sob a luz do sol. As energias do Espírito, do Amor da Vida, estão sempre ativas; para desfrutá-las e só pôr-se ao seu alcance.

Podem as energias divinas ter alguma oposição? Até que as energias divinas sejam ativadas em nossa consciência, a experiência humana é influenciada por, digamos, “energias materiais”. São estas que nos jogam ao sabor de problemas de toda ordem, desde físicos até emocionais. Aqui é útil considerar a explicação de Eddy:

“Um paciente sob a influência da mente mortal só é curado quando se suprime a influência dessa mente sobre ele, eliminando de seu pensamento o estímulo errôneo e a reação errônea da força de vontade, e preenchendo seu pensamento com as energias da Verdade(CeS,  p. 185; o grifo é nosso).
É de todo conveniente e útil aprendermos a conhecer e saber usar as energias do Espírito, circunstâncias que estão disponíveis a todos os que queiram volver-se dos meios e recursos materiais (medicações) e humanos (magnetismo pessoal) para recursos espirituais da oração e da fé como o Mestre JC praticou e ensinou. Na CC o processo se dá segundo um processo mental:

“A Ciência Cristã silencia a vontade humana, acalma o medo com a Verdade e o Amor, e mostra que a energia divina atua sem esforço na cura dos doentes” (CeS, p. 445).

A “energia divina” atua segundo as características dos sinônimos de Deus: Vida, Verdade, Amor, Princípio, Espírito, Mente e Alma. Por isso a expressão “energias divinas” engloba esse aspecto coletivo e total.

Cabe a nós aprender a conhecer e usar tais forças espirituais disponíveis de modo universal a todos, a todo momento (agora), em todo lugar (aqui).


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sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Coerência na fé cristã

A fé cristã para não ser cega, tem de ser coerente.

 A fé cristã é um distintivo do mundo cristão que abraçou o ensinamento de Jesus Cristo para sua religiosidade.  O Mestre Cristão deixou ensinamentos e demonstrações do que é fé, e de como emprega-la aos controversos assuntos humanos, não raro recheados de problemas de toda ordem, tanto individuais como coletivos, tanto físicos como psíquicos, tanto de saúde como de doença. As Sagradas Escrituras relatam como a fé se desenvolveu entre o povo israelense (os Filhos de Jacó) ao longo de 2.000 anos. Nos dias de hoje seriam 4.000 anos. O Mestre Cristão deixou instruções bem claras a respeito do uso da fé. Vejam algumas declarações:

    “Tudo é possível ao que crê” (Mateus 9:23);
    “Aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço” (João 14:12).

Até hoje ninguém conseguiu igualar totalmente as provas de fé realizadas por JC. Ele empregava sua fé extraordinária para solução de problemas dos outros. Será que ele não tinha problemas físicos (ou morais) próprios? O estado e graça espiritual em que ele vivia, livrava-o dos problemas humanos. Multidões vinham a ele em busca de ajuda, porque haviam visto ou sabido de suas obras. A todos atendeu com amor, o grande aliado da fé. Seus discípulos aprenderam a regra da cura com o Mestre. O que nós pudermos aprender a respeito está registrado na Bíblia, e quem melhor discerniu e aprendeu e aplicou a regra  suprema nos tempos modernos foi MBEddy, que deixou sua descoberta da regra de cura espiritual registrada em seu livro CeS com a Chave das Escrituras. Nessa obra está explicitado o método de CJ de curar sem recurso a meios e métodos da ciência humana material.

Uma das características da fé que o Mestre defendia era a pureza da fé; nada de misturar a fé em Deus com fé em ‘ídolos’, ou seja fé no Espírito e não no oposto, a matéria, o físico, os recursos materiais. Se dirigimos nossa fé para Deus, por coerência, não podemos, ao mesmo tempo, direciona-la a outra fonte de poder (ainda que suposta). Esta é a coerência da fé que o mundo cristão precisa aprender a praticar. E isso é fácil de fazer? Eu não diria que seja fácil, pelo menos até obtermos certa prática no exercício da fé pura; mas é condição ‘si-ne-qua-non’.

Para purificar nossa fé, temos que excluir de nossa consciência a concessão ao dualismo, ou seja, aceitar como reais e verdadeiros dois conceitos opostos e auto-excludentes. Podemos iniciar nosso treinamento com Verdade x mentira, Amor x temor ou ódio, Deus x diabo, saúde x doença, inteligência x incompreensão, fraternidade x intolerância, ... Como o prezado leitor se sente diante desses opostos? Parecem-lhe mutuamente excludentes? Chegará o momento à nossa vida em que teremos de fazer a seleção do que é real para nós. A partir desse instante poderemos conscientemente optar a respeito de que realidade queremos em nossa vida e afazeres, pois o que for real para nós é o que se manifestará visivelmente.  

Vou tomar a liberdade de expor mais alguns exemplos de dualidades entre as quais optar pela que os pareça real:
Fé em Deus, o Bem, ou fé na matéria e no mal.
Fé no Espírito onipotente, ou fé no físico, força física.
Fé na Mente divina onisciente, ou fé na mente humana.
Fé na Verdade imutável, ou fé no erro problemático
Fé no Amor imparcial que inclui a todos, ou fé em falsidades humanas.
Fé na Vida eterna, ou fé na morte ou vida material
          Fé na Ciência divina, ou fé nas ciências materiais.

No livro CeS (mencionado) acima, a autora expõe a verdade absoluta sobre a existência e nela pode-se ver a presença de opostos em confronto, desafiando nosso entendimento e aceitação:

     “A declaração científica sobre o existir:
Não há vida, verdade, inteligência nem substância na matéria. Tudo é a Mente infinita e sua manifestação infinita, porque Deus é Tudo-em-tudo. O Espírito é a Verdade imortal; a matéria é o erro mortal. O Espírito é o real e eterno; a matéria é o irreal e temporal. O Espírito é Deus, e o homem é Sua imagem e semelhança. Por isso o homem não é material; ele é espiritual” (CeS, p. 468).
Este parágrafo serve de balizador para nossas convicções, bem como de tocha de iluminação em nossa caminhada rumo à compreensão espiritual de nossa existência como seres criados por Deus. A compreensão do conteúdo desse balizador mental eleva nossa consciência (acima de considerações materiais), e isso não é um mero exercício filosófico. A mesma autora citada acima esclarece:

“O corpo melhora sob o mesmo regime que espiritualiza o pensamento” (CeS, p-....).
Tudo o que uma pessoa possa realizar que tenha como resultado a elevação espiritual, acarretará irrevocavelmente a harmonização de sua vida humana. É o melhor remédio para restabelecer a harmonia nos assuntos humanos, até mesmo os conflitivos. Tomo a liberdade de citar  novamente Eddy:

“Quando chegarmos a ter mais fé na verdade do existir do que no erro; mais fé no Espírito do que na matéria, mais fé em viver do que em morrer, mais fé em Deus do que no homem [nossas opções], então nenhuma suposição material pode nos impedir de curar os doentes e destruir o erro” (CeS, p...).
Percebe-se claramente a linha de cristianismo puro e cientificamente demonstrável disponível ao mundo cristão nos dias de hoje.

São frutos de uma fé coerente.

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