Faça
dessa regra uma norma de vida!
Quando
amamos alguém, este sentimento vem associado a alegria. Gostamos de estar com
essa pessoa, nos sentimos felizes com sua presença. Vê-se que amor verdadeiro e
alegria são amigos que andam de mãos dadas. Essa interação é intrínseca a esses
sentimentos e ocorre de modo fácil e expontâneo. É assim que nos relacionamos
com nossos familiares e amigos, colegas e companheiros. Mas
tente alguém cumprir a ordem de Jesus:
“Amai os vossos inimigos. Pois se amardes aos
que vos amam, que recompensa tendes?” (Mateus 5: 44, 46).
“Essa
não dá para engolir!”, diriam alguns. Mas nosso treinamento em demonstrar o
caráter cristão, nos induz a tentar cumprir a ordem do Mestre. Insistir na
demonstração cristã é um dos ensinamentos. O que poderia ajudar a cumprir o
mandado é um esclarecimento a respeito de quem sejam nossos inimigos. Se
pudermos fazer uma distinção entre a pessoa, o ser humano, e as atitudes desse
ser, poderá ser mais fácil aplicar a regra do amor aos inimigos. O ser humano é
o objeto de nossa afeição, nosso amor; suas atitudes talvez sejam reprováveis;
essas não precisamos amar. Nosso amor à pessoa nos capacitará a ajudar a pessoa
a desfazer-se ou corrigir as atitudes indesejáveis. Nosso motivo de assim agir
é um sentimento de amor.
Nossos
inimigos, nem sempre o são; não raro é nosso conceito a respeito deles que nos
faz inimigos. Por exemplo, relações familiares estremecidas por erros morais,
às vezes antigos, são capazes de impedir uma aproximação de duas pessoas que
deveriam no mundo serem próximas e amigas, ambas merecendo o amor e
consideração e perdão mútuos. E quando o amor vinga e vence os empecilhos,
vê-se a alegria e felicidade tomarem conta dos sentimentos humanos. Onde
ficaram os inimigos? Em verdade, eles não existiram; eram apenas os pensamentos
deturpados das pessoas envolvidas que as faziam visualizar os outros como
inimigos. É como olhar através de uma vidraça suja, e imaginar que as pessoas
que vemos do outro lado sejam sujas.
Se
alguém pratica algo mau ou fora da lei, fá-lo com medo de ser apanhado, e com
isso se esconde de sua própria consciência. Quando nós odiamos um malfeitor,
atraímos a tristeza para nossa alma. Por isso o Mestre Cristão disse para
amarmos os nossos inimigos, para não cairmos na condição de albergar a
tristeza, que é inimiga da alegria.
Quando
o sentimento de amor no coração é genuíno, ele sempre vem acompanhado de
alegria. Podemos levar essa norma de vida para nossas atividades, afazeres,
diversões, trabalho, escola, trânsito, viagens. Se você ama seu trabalho,
faça-o com alegria; se você gosta de dirigir, faça-o com alegria; se você gosta
de falar às pessoas, faça-o com alegria; se você ama a Deus, faça-o com alegria
(redobrada); se você gosta de cumprir a lei, faça-o com alegria; se você gosta
de servir, faça-o com alegria. Há tantos exemplos a serem citados.
Nossa índole e nosso caráter deveriam
incorporar o amor e a alegria qual semente lançada em solo bom, a desabrochar
na vida envolvendo a todos e a tudo. Talvez nossos sentimentos irrompam
irresistíveis qual uma explosão, pois são uma expressão (pressão-para-fora) do
Amor divino. Uma onda de amor e alegria que parta de nossas atitudes,
pensamentos, e consciência e que inclua todos é o melhor presente que podemos
dar à humanidade, tão carente nestes dias por afeto e amor genuínos.
O
amor verdadeiro cumpre naturalmente a lei divina exemplificada por Cristo
Jesus:
“Fazei aos outros o que quereis eles vos façam” (Mateus
7: 12).
A
Lei Áurea do Cristianismo é um distintivo religioso que todos os Cristãos
deveriam levar na lapela para ser visto por todos, qual um “pin” reluzente a
chamar a atenção.
...oo0oo.
FOCO
METAFÍSICO
A
demonstração de amor tem a capacidade de elevar nossa existência a alturas
espirituais. Quando compreendemos que “Deus é Amor” (I
João 4:5), como diz a Bíblia, vemos
porque expressar amor nos aproxima de Deus. O nosso Mestre Cristão alertou seus
seguidores:
“Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se
tiverdes amor uns aos outros” (João 13: 35).
Mary
Baker Eddy corrobora a importância dessa disposição individual ao afirmar:
“O amor a Deus e ao
homem é o verdadeiro incentivo, tanto para curar como para ensinar. O Amor
inspira, ilumina, designa o caminho e nele nos guia” (CeS, p.454).
Amor
com maiúscula é para designar a natureza divina. Não há sentimento mais nobre
na humanidade. Envolvamos a todos nesse cobertor espiritual e não receemos as
consequências. Os que estudam a Bíblia Sagrada encontram em suas páginas muitas
joias de sabedoria e recomendação a respeito de como deve ser nosso amor. A
epístola de Paulo aos Coríntios é o exemplo mais clássico dessas passagens
bíblicas. Mas... ele não deve ser apenas lido. Ele tem de ser vivido diária e
constantemente:
“E eu passo a
mostrar-vos ainda um caminho sobremodo excelente:” (I
Coríntios 13: 1- 13)
Temos
uma responsabilidade para com a humanidade: a de vivenciar no dia-a-dia os
preceitos dessa carta de Paulo. Isso enriquecerá nossas vidas e a de quem
compartilha nossa companhia.
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