A nova doutrina cristã inaugurada por
Jesus Cristo é sempre acompanhada de provas do poder espiritual.
Conta
o evangelho de Marcos que Jesus foi ao templo num sábado para ensinar. Diz o
relato que “maravilhavam-se da sua
doutrina, porque os ensinava com autoridade e não como os escribas. Não tardou
que aparecesse na sinagoga um homem possesso de espírito imundo” (Marcos
1:22-27) que começou a desafiar e
destratar Jesus. Mas o Mestre não perdeu a compostura e ordenou com autoridade ao
homem: “Cala-te, e sai deste homem. Então
o espírito imundo...bradando em alta voz, saiu dele. Todos se admiraram, a
ponto de perguntarem entre si: Que
vem a ser isto?” Eles mesmos responderam:
“Uma nova doutrina! Com autoridade ele ordena aos espíritos imundos, e
eles lhe obedecem!” É! Uma nova doutrina que fala e age com autoridade.
A
doutrina de Cristo Jesus era ensinada com autoridade proveniente da Mente
divina, da superioridade do Espírito sobre as condições da matéria, do
Princípio sobre a desordem, do Amor sobre o medo e o ódio. Os ouvintes de Jesus
perceberam imediatamente dois aspectos da doutrina: 1) a autoridade do pregador
evidenciada em 2) resultados práticos.
Nos
tempos de hoje será que poderíamos dizer que a doutrina CC é uma nova doutrina?
Talvez não precisássemos conceituá-la como nova, porque cronologicamente ela
tem 2.000 anos. A doutrina da CC é o ensinamento que o Mestre Cristão divulgou
em palavras e obras, as quais comprovavam a autoridade espiritual. Somos nós difusores
desse “antigo e novo” ensinamento? Para tanto precisaremos mostrar obras feitas com
autoridade.
Mary Baker Eddy
explica: “Como primeiro ponto na lista
dos deveres cristãos, ele [Jesus]
ensinou a seus seguidores o poder sanador da Verdade e do Amor” (CeS, p. 31).
Com as demonstrações práticas eles puderam mostrar autoridade da nova doutrina
e deram o exemplo para nós, os seguidores modernos. Como primeiro dever: curar!
Com isso estaremos dando cumprimento à ordem do Mestre, e todo o povo verá a
autoridade outorgada pelo Cristo vivo e ativo. No tempo de Novo Testamento o
povo era atraído a aproximar-se de Jesus por que via as obras e percebia a
autoridade espiritual do ensinamento.
Mas
Jesus Cristo não reteve essa habilidade para si. Enviou seus apóstolos e depois outros 70 discípulos para pregarem o evangelho (nova
doutrina) por todo oriente, com a
ordem de curarem os males entre o povo. O êxito desses enviados é relatado no
evangelho de Lucas: “Regressaram os
setenta, possuídos de alegria, dizendo: ‘Senhor, os próprios demônios se nos
submetem pelo teu nome!’ ” (Lucas
10:17). Nas Escrituras não constam detalhes
de como J ensinou a seus seguidores o dom da cura. Pode ter sido em particular,
mas sabe-se que foi um ensino eficaz como se vê nos resultados relatados.
No
livro texto da Ciência Cristã a autora expõe um capítulo inteiro (A Prática da Ciência Cristã) sobre o
método de aplicação dos ensinamentos dessa denominação, explicando como e
porque os resultados são palpáveis e visíveis, rápidos e universais. Nesse
capítulo ela escreve: “A Mente [divina] tem domínio sobre os sentidos e tem o
poder de vencer a doença, o pecado e a morte. Exerce tu essa autoridade [o
grifo é nosso] outorgada por Deus. Toma
posse de teu corpo e governa-lhe a sensação e a ação...Deus fez o homem capaz
disso, e nada pode invalidar a capacidade e o poder divinamente outorgados ao
homem” (p. 393, Ciência e
Saúde com a Chave das Escrituras).
Toda
e qualquer pessoa que se capacite com essa compreensão da autoridade divina conferida
aos homens pode exercê-la em suas atividades—e deveria exercê-la
conscientemente para o bem da humanidade.
...oo0oo...
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