quinta-feira, 30 de abril de 2015

COMUNHÃO NA NATUREZA

            O ser humano se relaciona de muitas maneiras com a natureza. Às vezes aproveita a natureza para seu lazer e educação, outras se aproveita da natureza visando lucros e bem-estar financeiro. Muitos esposam o conceito de que a natureza é composta de seres diversos dentro de uma suposta gradação de inferiores até superiores--entre estes a raça humana.

            Filósofos e pensadores de toda índole há tempo procuram doutrinar ou sensibilizar a humanidade para que ela se veja como pertencendo à natureza, e não esta àquela. Pensadores e profetas religiosos também dedicaram boa parte de suas preleções  à questão da relação natureza x homem. A Bíblia ao acentuar a igualdade entre os seres humanos declara: “Não nos criou o mesmo Deus?” (Malaquias 2:10). Aplicando o mesmo argumento bíblico à relação do homem com a natureza podemos facilmente concluir, tendo por base o relato genesíaco da criação: “Sendo o homem e a natureza criados pelo mesmo Deus, tendo ambos um Criador em comum, então tem relações de proximidade; são como que parentes.”

            Eu entendo essa proximidade ou união com a natureza pelo seguinte ângulo: quando alguém vê uma árvore que lhe prenda a atenção por algum detalhe, essa árvore passa a fazer parte da consciência dessa pessoa. A partir daí o homem e a árvore não são mais separados; a árvore faz parte  da consciência do homem e o homem faz parte da vida da árvore. Esse evento sagrado e’ o que chamo de “comunhão na Natureza”.

            Quando se vê uma árvore ser abatida, ou se ouve notícias com imagens de grandes áreas de mata devastada, e’ algo que dói na alma da gente porque sentimos como se membros de nossa família tivessem sido abatidos nalguma guerra desalmada. Conforta saber que ha’ pessoas que se dispõem a defender as matas e mobilizar-se para ações efetivas. Para quem vive no sul do Brasil e participa duma ONG ambiental, como eu, as agressões à floresta amazônica parecem longínquas e fomentam um sentimento de impotência para alguma ação. Procuro sempre transmitir aos meus pares que nossas mãos podem parecer amarradas, mas nosso pensamento não está e ele pode orientar ações que estejam ao nosso alcance. Através do pensamento inspirado pela oração nossa ação mental tem alcance ultrageográfico e atemporal. Podemos aqui no sul orar por pessoas e natureza situadas no outro extremo do país.

            Mas por que orar pela natureza? A intenção básica e' proteção do que existe. As grandes matas do Brasil oferecem abrigo e habitat para muitas espécies da flora e da fauna, as quais são ameaçadas de extinção quando o bioma em que existem é devastado.  Cabe aos seres humanos protegerem as florestas como sua própria “casa”, pois sua sobrevivência também depende de um lugar limpo—natureza integra e equilibrada. Nosso bem-estar futuro estará de acordo com ações do presente. 

Movimentos e organizações ambientalistas e ecologistas somam esforços para conduzir a humanidade a uma mudança de consciência que seja favorável à natureza ou meio ambiente. Essa mudança está em marcha e vai, cada vez mais, agregando pessoas de todos os níveis administrativos e de todas as latitudes. Assim, aos poucos, vê-se surgirem aqui e ali ações concretas no âmbito político-administrativo, ou uma nova lei de proteção, novas medidas de repressão, um novo ministério, uma nova governança, etc.

A sensibilização tem que chegar à consciência do consumidor, em nível individual ou empresarial. E há muitos tipos de envolvimento sob este aspecto: preferir produtos sem agrotóxicos, materiais com extração ecologicamente correta, negar consumo de produtos oriundos de desmatamentos ou extrações ilegais e desmesurados, ou de áreas ilegalmente ocupadas ou processos que não atentem ao bem-estar do animal e das comunidades. Já’ existe bastante literatura que orienta os consumidores individuais a escolherem produtos ditos “verdes”  para seu uso pessoal. Também há organizações que ajudam o consumidor consciente estabelecendo marcas e selos que identificam produtos favoráveis ao meio ambiente. Há também supermercados que vendem produtos agrícolas “verdes” aos quais podemos recorrer na compra consciente.

Voltando à questão da oração em favor do meio ambiente, gosto de pensar e aplicar a exposição que Mary Baker Eddy fez em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, na abertura do capítulo A Oração: “A oração que reforma o pecador e cura o enfermo é uma fé absoluta em que tudo é possível a Deus—uma compreensão espiritual acerca dEle, um amor abnegado” (p. 1). Para certificarmo-nos da eficácia dessa oração de 3 ingredientes espirituais, temos de aplicá-la às questões da vida diária. Tive ha’ alguns anos uma prova de que a oração funciona, quando me acordei de madrugada com forte azia estomacal. Pus-me imediatamente a orar a Deus e o que me veio ao pensamento foi a frase citada acima. Repassei detidamente cada um dos ingredientes da oração eficaz. O primeiro, que se refere ao que Deus pode fazer, exige que reconheçamos que Deus pode tudo, que nada Lhe é impossível; reconhecimento esse que tem de ser absoluto, i. é, sem qualquer vestígio de dúvida: fé’ absoluta e certeza absoluta. O segundo ingrediente fundamental é que tenhamos uma compreensão espiritual acerca de Deus. O que quer dizer isso? A compreensão espiritual acerca de Deus começa com o reconhecimento da infinidade de Deus, Seu absoluto poder e sabedoria, Seu amor que inclui tudo e a todos. A compreensão espiritual desvincula o Criador  e Sua criação de qualquer aspecto da matéria ou do mal. A compreensão espiritual faz declarações afirmativas decisivas acerca do Deus onipotente  e Sua criação eterna. O terceiro ingrediente, amor abnegado, refere-se ao tipo de amor que devemos ao nosso próximo, e que deve refletir o Amor divino o qual inclui a todos sem distinção e ama porque é amor.
 
Em meio a esses pensamentos elevados a sensação de azia desapareceu. Não sentia mais nada; mas ficou como saldo a forte convicção de que deveria melhorar meus sentimentos acerca de alguns parentes, cujo posicionamento inesperado em meio a uma troca de idéias havia causado uma certa insatisfação em mim. Meu amor a eles precisava ser purificado, precisava ser abnegado. Quando purifiquei mentalmente meu pensamento com essa condição espiritual,  a condição física desapareceu. A Sra. Eddy esclarece: “Tudo o que mantém o pensamento humano em linha com o amor abnegado, recebe diretamente o poder divino” (CeS, p. 192). Relatei essa pequena experiência para demonstrar minha convicção da eficácia da oração quando recheada espiritualmente. Aplicar a oração à questão ambiental sugere, inicialmente, algo vago. Mas quando se substitui na frase citada anteriormente o termo pecador  por “poluidor, destruidor, predador” o enfoque ambiental fica claro. Dos 3 ingredientes espirituais, parece-me que o “amor abnegado” exigirá mais afinco de quem ora para poder incluir a todos. Um cristão lembrar-se-á do mandamento do seu Mestre “Amai os vossos inimigos” (Lucas 6:27) injunção que exige que não excluamos ninguém de nosso amor nem do amor de Deus. Qualquer pecador só será tocado por nossos pensamentos  se  estes estiverem impregnados de amor abnegado.  E não e’ isso o que se quer? Que o pecador (ou seja, o predador, o poluidor) seja inspirado a deixar de agredir o meio ambiente?

Quanto mais pessoas de bem abraçarem a causa da defesa das matas usando o instrumento espiritual que o Cristianismo oferece, mais cedo ver-se-á sinais efetivos de mudança na consciência da humanidade.

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domingo, 26 de abril de 2015

Orar por nós!

Dever e privilégio de cada um

Contam os evangelhos que Cristo Jesus muitas vezes passava a noite em locais isolados, orando, e que de manhã o povo ia ter com ele no templo, e os doentes eram curados. Por quem orava Jesus nessas ocasiões? Acho que orava por sua missão, sua proteção, pela humanidade; não sabemos ao certo. O que sabemos é que o Mestre voltava fortalecido espiritualmente e pronto para agir em favor da humanidade; por isso curava tanta gente.

Também nos relatos dos evangelhos lê-se que Jesus muitas vezes alertava seus discípulos quanto à necessidade de estarem vigilantes em relação às astutas artimanhas do diabo, o maior inimigo. No horto, antes de ser preso, Jesus orava e seus discípulos dormiam: “Nem uma hora pudestes vós vigiar comigo?” (Mateus 26:40). Eles não estavam apercebidos da importância histórica daquela hora; nem o apelo angustiado de seu Mestre querido os motivou à vigília.

Nós cristãos, que aceitamos e nos propusemos a seguir Cristo, devemos observar nossas atitudes no viver diário se não se parecem com o despreparo dos discípulos naquela fatídica noite em Jesus foi preso, torturado, injustiçado e sacrificado. “Vigiai e orai” é a recomendação constante do Mestre cristão. Acaso a obedecemos?
Certa feita ele recomendou: “Tira primeiro a trave do teu olho; depois verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão” (Mateus 7:3). Devemos tratar primeiro de limpar nosso pensamento e  nossas atitudes de toda ação ou iniciativa que não condiga com os deveres cristãos. No Sermão do Monte Jesus também alertou: “Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus” (Mateus 5:8).

Vê-se que o Mestre se importava que seus seguidores (de qualquer época) se ocupassem, vale dizer vigiassem para a manutenção de sua consciência no caminho ensinado por ele, de mantê-la pura e livre de injunções mal direcionadas da mente mortal (ou diabo). Só temos condições de ajudar o próximo quando nós estamos em condições adequadas de harmonia com a Mente divina. Assim orar por nós—vigiar—é a ação que nos põe em condições de ajudar o próximo. Quanto tempo devemos dedicar a essa tarefa? Minutos, horas? Depende da ocupação pessoal e inclinação espiritual de cada um. Uma coisa é certa, suas atividades transcorrerão de modo harmonioso e satisfatório para si e para todos os envolvidos. Gozaremos de proteção, nós e os envolvidos em nossas orações.

Gosto de preparar-me para o dia, com a Oração Diária dada por Mary B. Eddy no Manual da Igreja: “Estabeleça-se em mim o reino da Verdade, da Vida e do Amor divinos, e elimine de mim todo pecado.” (Manual, p. 41 ).  Até aqui a preparação individual. Depois de eliminado o pecado de mim, posso ver com clareza o caminho/meio para ajudar o próximo. Deixando que o Amor e a Verdade dominem em mim, minhas atitudes e ações serão de solidariedade, compaixão, fortaleza moral e espiritual. Não é disso que a humanidade precisa?

Depois de purificado meu ego, estou pronto a orar pela humanidade com o restante da oração mencionada acima: “Que Tua palavra enriqueça os afetos da humanidade, e os governe”. Muito linda a colocação da ideia de deixar a Deus a tarefa de “enriquecer [ou aprimorar] os afetos da humanidade”.  Isso significa reconhecer que Deus tem infinitamente melhores condições de realizar a tarefa de aprimorar as afeições e interesses do gênero humano. Não nos cabe definir tarefas para o Pai-Mãe infinito, mas sim reconhecer Sua presença e Seu poder supremo e irresistível para tal tarefa.

O Cristão pode encontrar muitas fontes de inspiração para a tarefa de orar por si. Os Salmos, o Sermão do Monte, epístolas dos apóstolos (p. ex. 1. Corintios 13), e tantas outras passagens bíblicas. O que o cristão não pode fazer é negligenciar seu dever de vigilância e oração por si e suas atividades. Orar por si, sua proteção e seu progresso, é o compromisso que o Cristão herdou com a doutrina legada pelo Mestre Cristão—uma religião prática e universal—e que nos desafia com sua asserção: “Pelos seus frutos os conhecereis” (Mateus 7:16).

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quinta-feira, 16 de abril de 2015

Uma nova doutrina!

A nova doutrina cristã inaugurada por Jesus Cristo é sempre acompanhada de provas do poder espiritual.

Conta o evangelho de Marcos que Jesus foi ao templo num sábado para ensinar. Diz o relato que “maravilhavam-se da sua doutrina, porque os ensinava com autoridade e não como os escribas. Não tardou que aparecesse na sinagoga um homem possesso de espírito imundo”  (Marcos 1:22-27) que começou a desafiar e destratar Jesus. Mas o Mestre não perdeu a compostura e ordenou com autoridade ao homem: “Cala-te, e sai deste homem. Então o espírito imundo...bradando em alta voz, saiu dele. Todos se admiraram, a ponto de perguntarem entre si: Que vem a ser isto?” Eles mesmos responderam: “Uma nova doutrina! Com autoridade ele ordena aos espíritos imundos, e eles lhe obedecem!” É! Uma nova doutrina que fala e age com autoridade.

A doutrina de Cristo Jesus era ensinada com autoridade proveniente da Mente divina, da superioridade do Espírito sobre as condições da matéria, do Princípio sobre a desordem, do Amor sobre o medo e o ódio. Os ouvintes de Jesus perceberam imediatamente dois aspectos da doutrina: 1) a autoridade do pregador evidenciada em 2) resultados práticos.

Nos tempos de hoje será que poderíamos dizer que a doutrina CC é uma nova doutrina? Talvez não precisássemos conceituá-la como nova, porque cronologicamente ela tem 2.000 anos. A doutrina da CC é o ensinamento que o Mestre Cristão divulgou em palavras e obras, as quais comprovavam a autoridade espiritual. Somos nós difusores desse “antigo e novo” ensinamento? Para tanto precisaremos mostrar obras feitas com autoridade.

Mary Baker Eddy explica: “Como primeiro ponto na lista dos deveres cristãos, ele [Jesus] ensinou a seus seguidores o poder sanador da Verdade e do Amor” (CeS, p. 31). Com as demonstrações práticas eles puderam mostrar autoridade da nova doutrina e deram o exemplo para nós, os seguidores modernos. Como primeiro dever: curar! Com isso estaremos dando cumprimento à ordem do Mestre, e todo o povo verá a autoridade outorgada pelo Cristo vivo e ativo. No tempo de Novo Testamento o povo era atraído a aproximar-se de Jesus por que via as obras e percebia a autoridade espiritual do ensinamento.

Mas Jesus Cristo não reteve essa habilidade para si. Enviou seus apóstolos e depois outros 70 discípulos para pregarem o evangelho (nova doutrina) por todo oriente, com a ordem de curarem os males entre o povo. O êxito desses enviados é relatado no evangelho de Lucas: “Regressaram os setenta, possuídos de alegria, dizendo: ‘Senhor, os próprios demônios se nos submetem pelo teu nome!’ ” (Lucas 10:17). Nas Escrituras não constam detalhes de como J ensinou a seus seguidores o dom da cura. Pode ter sido em particular, mas sabe-se que foi um ensino eficaz como se vê nos resultados relatados.

No livro texto da Ciência Cristã a autora expõe um capítulo inteiro (A Prática da Ciência Cristã) sobre o método de aplicação dos ensinamentos dessa denominação, explicando como e porque os resultados são palpáveis e visíveis, rápidos e universais. Nesse capítulo ela escreve: “A Mente [divina] tem domínio sobre os sentidos e tem o poder de vencer a doença, o pecado e a morte. Exerce tu essa autoridade [o grifo é nosso] outorgada por Deus. Toma posse de teu corpo e governa-lhe a sensação e a ação...Deus fez o homem capaz disso, e nada pode invalidar a capacidade e o poder divinamente outorgados ao homem” (p. 393, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras).

Toda e qualquer pessoa que se capacite com essa compreensão da autoridade divina conferida aos homens pode exercê-la em suas atividades—e deveria exercê-la conscientemente para o bem da humanidade.


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quarta-feira, 8 de abril de 2015

O homem reflexo de Deus

Este conceito pode expandir enormemente o ser do homem e o alcance de seu pensamento

Na Ciência Cristã é usual o conceito da natureza do homem como “reflexo” de Deus. A descobridora deste sistema espiritual, Mary Baker Eddy, expõe minuciosamente o conceito em sua obra Ciência e Saúde com a Chave Escrituras. A base do conceito é a descrição da criação do homem (homem e mulher) como relatada no Gênesis: “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou” (Gênesis 1: 27).

A compreensão espiritual deste fato é um dos pontos altos na doutrina dessa denominação. Para compreender bem a natureza do homem deve-se começar por compreender bem a natureza de Deus; compreender o original para compreender o reflexo ou imagem. O desdobramento lógico de tal premissa leva a concluir que o homem tem, na verdade, uma natureza distinta da figura humana. Esta, aliás, não é a imagem de Deus, o Espírito. Radical! Não? Mas compreensível.

Eddy expõe detalhadamente uma linha de entendimento para compreendermos que o homem é a imagem, o reflexo de Deus, contando, por isso com características refletidas de seu Criador. Temos que cuidar em nosso pensamento para não ficar imaginando que nossa figura humana reflita o Espírito. A ideia de que refletimos Deus, parece muito similar a nos vermos diante de um espelho especial no qual o Pai nos vê.

Para não escorregarmos nessa esparrela de pensar que o corpo humano  físico é semelhante a Deus existe um outro enfoque para entender que o homem é o reflexo de Deus. Vamos pensar em um artista, ou um autor, preparando suas obras-se-arte que mais tarde serão admiradas pela humanidade. É fácil de imaginar um Mozart, ou um Da Vinci trabalhando em seus ambientes e cercados de toda sorte de circunstâncias pessoais, felizes ou infelizes, amorosas ou rancorosas, de saúde ou de doença. Suas obras ficarão invariavelmente marcadas por tais circunstâncias retratando com perfeição ou falhas o momento que atravessava o artista. As obras do artista refletem seu estado de espírito quando compunham uma música ou entalhavam a madeira ou pintavam uma tela. As obras refletem também o estilo do autor, sua aptidão, sua dedicação à arte, sua inteligência no uso dos materiais. As obras não refletem a figura do autor, mas tão somente suas aptidões.

Agora podemos ver o homem, reflexo de Deus, sob outra perspectiva. Não precisamos mais imaginar-nos como semelhantes à “figura” divina, mas sabemos que refletimos o estilo divino de criar: com perfeição, inteligência, sabedoria, força, amor. Refletimos o Pai-Mãe pela perfeição, inteligência, sabedoria, força, amor, saúde com nos criou. Cônscios dessa característica de criação poderemos vivencia-la entre os homens em vidas “sublimes e nobres”.
Eddy esclarece mais um pouco este enfoque. Diz: “Deus modela todas as coisas segundo Sua própria semelhança. A Vida se reflete na existência [vitalidade], a Verdade, na veracidade [honestidade], e Deus, no bem, [excelência] os quais transmitem sua própria paz e permanência” (CeS, p. 516), por isso o homem, no seu verdadeiro ser, é belo, forte, livre, puro e são.

O conceito da reflexão espiritual pode ser expandido. Para isso lançamos mão de algumas colocações de Eddy em Ciência e Saúde. “O universo reflete o poder criador do Princípio divino” (p. 507), e “Deus expressa no homem a ideia infinita...” (p. 258). O homem, reflexo de Deus, vive nesse universo como uma ideia infinita. Que estupenda expansão de nosso ser, e escopo de vida!


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