segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Deus é bom, e daí?

O conceito de que Deus é bom tem profundidade e utilidade

O conceito mais difundido entre os cristãos, talvez seja que Deus é bom. Se as pessoas fossem perguntadas sobre o que pensam que Deus é, esse conceito provavelmente seria o mais citado. Ele é verdadeiro pois Deus, de fato, é bom, entre outras virtudes do tipo fiel, amável, perfeito. Mas o que as pessoas fazem com esse conceito?

Nossos conceitos sobre Deus, o que pensamos sobre Ele, têm que ter profundidade e permanência. Não podem ser ditos da “boca pra fora” sem qualquer consciência do que se diz. Nosso conceito atual poderá ser grandemente ampliado e sublimado se dermos atenção a questões como as que a seguir são apresentadas.

Deus é bom, o bem...:
Quando? O Pai eterno é bom a todo instante, ontem, hoje e amanhã.  Não há instante em que essa Verdade inexista ou não se faça valer.

Onde?  O salmista (ver Salmo 139) revela seu entendimento de que Deus está em toda parte; logo o bem está em toda parte. Na Terra e no imenso céu. O Bem é infinito.

Para quem? Deus é bom para todos; ninguém é excluído de Sua bondade.

De que me serve? Esta é uma pergunta típica do caráter humano, sempre quer saber de vantagens. Na medida em que o conceito de que Deus é bom ocupa nosso pensamento, séria e absolutamente, não estaremos pensando no oposto dessa verdade. Pensar no bem não nos deixa pensar no mal. Ter o pensamento repleto de idéias referentes à bondade de Deus põe ordem e disciplina em nossos pensamentos e afazeres. Nossa existência está repleta de boas experiências.

Quem pode ameaçar? Deus é o bem; este é um fato espiritual que não pode ser alterado por coisa alguma. Ninguém ou coisa alguma pode ameaçar nossa integridade quando nos abrigamos inteiramente na Verdade do Bem presente. As forças que agem em nosso favor são as forças do Espírito, as quais são invisíveis aos sentidos mas com resultados palpáveis.

A bondade de Deus não se iguala à bondade humana que é discriminatória, inconstante, vacilante, tendenciosa. A bondade humana tende a aceitar o oposto (a maldade) como algo equivalente em força, quando não até superior. A bondade humana inclui amigos e exclui inimigos ou indiferentes, e nesse caso deixa de ser bondade. Assim, quando afirmamos ou pensamos que Deus é bom, temos de fazê-lo de forma absoluta, reconhecendo que em Deus está a realidade, nEle a bondade não acaba nem muda, Sua bondade é real, resultando que o mal, a maldade, é irreal. Mas e o mal que vemos a todo instante? Em nosso pensamento ele (o mal) tem de ser visto como oposto ao bem que é Deus, a única realidade. Temos que ser absolutos nesse entendimento das qualidades divinas. Se Deus , o bem, é real para nós, então o mal não pode ser real ao mesmo tempo no mesmo lugar. Não cabe nenhuma dualidade mental, ou seja, reconhecer o mal e o bem como reais. Nosso Mestre Cristo Jesus deu o exemplo de pensamento absoluto. Perguntado sobre o que fazer de bom, retrucou: “Ninguém é bom, senão um só, que é  Deus” (Marcos 10:18). O Salmista já havia séculos antes dito: “Rendei graças ao Senhor, porque Ele é bom” (Salmo 116:29). Temos de cuidar para não decair à situação estampada por Mary Baker Eddy em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras : “Como são vazios nossos conceitos sobre a Deidade! Admitimos teoricamente que Deus é bom, onipotente, onipresente, infinito, e depois tentamos dar informações à essa Mente infinita” (p. 3:18-21).

Experimente abrir o conceito básico : Deus é bom/o bem, com outros atributos divinos. Se você, caro leitor, quiser exercitar-se nesse ambiente metafísico, pense num outro conceito sobre Deus, e faça em torno dele perguntas que lhe ajudem a elevar o pensamento e firmá-lo na fé cristã. Posso dar um exemplo de exercício? Deus é Amor. Trabalhe mentalmente em torno dessa idéia e verá como ela lhe ampliará horizontes mentais e morais.


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