Fé cristã praticável ainda hoje
A
questão da procura de recursos para enfrentar problemas de saúde ainda é
questão aberta para muitas pessoas. Há os que procuram solução na medicina
material, ou seja, na materialidade; outros buscam na espiritualidade. Estes
geralmente são mais compreensivos quanto à orientação que aqueles optam, do que
vice-versa. Os que não tiveram nenhuma experiência no campo da fé cristã,
talvez até professem tê-la, mas não sabem aplicá-la às circunstâncias de sua vida.
Não raro, seu apego às soluções de cunho material chega a ser intransigente com
o método da espiritualidade.
Chegam
a impor sua principal dúvida: “Como pode alguém recorrer à fé e não aos
remédios para curar um resfriado, uma gripe ou uma dor de estômago?” Não
conseguem divisar juízo nessa atitude. Esta interrogação, geralmente é motivada
por ignorância de quem é Deus e por ignorar o significado de ter fé nesse Deus.
Para eles é mais fácil acreditar no que os sentidos materiais percebem. Como
concessão especial aceitam que alguém numa situação extrema recorra a Deus,
quando outros recursos falharam. Muitas pessoas, inclusive médicos, podem
confirmar casos de pacientes desenganados que recorreram à fé em Deus nesses
casos extremos e obtiveram cura. Milagres? Coisas inexplicáveis? Seria de estranhar
se pessoas que passaram por tal experiência não recorressem a Deus em primeiro
lugar.
Os
que seguem a linha da espiritualidade sabem por que uma pessoa recorre a Deus
em primeiro lugar, em vez de à medicina. Os da linha da materialidade, pelo
menos alguns, vêem nessa atitude um gesto de insensatez. Correntes modernas
dentro da medicina convencional alinham-se não contra mas a favor de uma
investigação dos fenômenos ditos da fé aplicada a problemas físicos. Esperam
encontrar uma linha de co-atuação nos dois sistemas. Mas, quando bem
analisados, estes sistemas não conseguem cooperar. No jogo “cabo de guerra”,
qual dos lados coopera com o outro se cada um puxa a corda para seu lado?
O
descrédito generalizado do recurso à oração da fé vem dos muitíssimos casos de
pessoas que oraram em favor de doentes e a cura não se realizou. Parece muito
lógico duvidar da eficácia da fé. Se essa fé sem resultados for cristã, ela tem
nas próprias Sagradas Escrituras a repreensão: “...pedis e não recebeis, é porque pedis mal” (Tiago 4:3). O remédio,
então, é aprender a orar corretamente pois é indispensável saber a quem pedimos
e imploramos; se é para satisfazer nossa vontade ou a de Deus; se é uma oração
cheia de medos e dúvidas ou se é de confiança absoluta na ação e amor e do
poder de Deus.
A
oração cristã semelhante à de nosso Mestre Jesus Cristo, é um método mais
eficaz e rápido do que os recursos da materialidade. A oração que se põe de
acordo com a vontade divina, reconhecendo a natureza infinita do Pai-Mãe,
sempre-presente, todo amoroso, que inclui tudo e todos, eleva-nos
espiritualmente e nos faz sentir a presença do bem que está em toda parte.
Nessa elevação espiritual não há consciência do mal nem da matéria, não há
tristeza ou preocupação, não há angústias nem temores. Nesse estado mentalmente
espiritualizado não há lugar para a consciência da doença ou de qualquer mal. O
corpo, que sempre é subordinado à mentalidade, acaba por manifestar essa
harmonia espiritual, espontaneamente, sem nenhum esforço, mas também sem
nenhuma resistência nem vontade própria.
A
Ciência Cristã há quase 150 anos vem aplicando o método metafísico de curar
moléstias físicas, empregando a espiritualidade em favor da humanidade, com
resultados altamente satisfatórios e plenamente comprovados. Em cada família de
cientistas cristãos pode-se ouvir depoimentos do tipo mencionado acima
(ultrapassando o limite da medicina) que testemunham a praticabilidade e
universalidade dos ensinamentos de Cristo Jesus. Nos periódicos da Ciência Cristã,
semanal e mensalmente, somam-se milhares desses testemunhos da glória e poder
divinos, que são nada mais que uma parcela do que é relatado semanalmente nos
cultos de testemunhos ao redor do mundo, nas igrejas da Ciência Cristã.
Não
há casos de insucesso da oração? Há, sim, mas são em muito menor número do que
casos de insucesso da medicina material, sem falar no grande volume de erros
médicos, que não costumam ter muita visibilidade na mídia. Mas por que a oração
foi ineficaz naqueles casos? Pela mesma razão já apontada acima no versículo de
Tiago. Se houver na base da oração
vestígios de medo, pecado, ignorância espiritual, incerteza quanto ao
resultado, ódio ou desamor, ou qualquer outro elemento de desarmonia no
pensamento, o resultado desejado não irá aparecer, não importando quão
fervorosas sejam ou pareçam ser nossas orações, quer individuais quer coletivas. A descobridora e fundadora da Ciência Cristã,
uma destacada pensadora e sanadora cristã do século XIX, escreveu na sua
principal obra Ciência e Saúde com a
Chave das Escrituras*, a melhor receita para quem busca restauração da
saúde por meio da espiritualidade derivada do Espírito infinito e divino: “A oração que reforma o pecador e cura o doente
é uma fé absoluta em que tudo é possível a Deus—uma compreensão espiritual
acerca dEle, um amor abnegado” (p. 1).
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