segunda-feira, 31 de agosto de 2015

“NUVEM PASSAGEIRA...”

“Eu sou nuvem passageira,
Que com o vento se vai.
Eu sou como um cristal bonito,
Que se quebra quando cai.”
(Autor: Hermes Aquino, P.A.)

Interessante a colocação do autor do verso referente à existência humana.  Certa feita fiz uma transposição do texto à situação do mal impessoal cantando: “eu sou nuvem passageira...”; eis que apareceu a cina do mal: ir-se quando sopra o Espírito, o bem; cair e quebrar-se quando perde seu apoio nas crendices humanas e errôneas, uma vez desmanchadas pela compreensão espiritual do que realmente somos e do que realmente é o mal.

A substancia de uma nuvem é similar à “substancia” do mal, ou de qualquer forma de manifestação do mal (medo, ódio, preocupação, tristeza, etc). A nuvem é só uma forma de aparecer o vapor d’água; não tem fixidez; não tem criador; não tem existência real. Na vida humana a manifestação do mal é só uma forma de ver a evidência de nossos temores, do mal que guardamos no pensamento. Na atmosfera o ar frio condensa o vapor d’água presente; na mente humana o frio representado por medo, ódio, etc, faz aparecer alguma manifestação maligna.

Uma nuvem é uma forma de neblina (nebulosidade) que sugere visão perturbada das coisas; obscuridade. É uma manifestação natural que tende a dificultar o progresso, por exemplo, numa estrada ou no mar. Quando não vemos por onde andamos ficamos com medo e isso é verdade tanto nas condições naturais como na situação figurada na vida de uma pessoa. A insegurança de que somos tomados nos caminhos da vida humana, via de regra surge de dúvidas e preocupações a respeito do que nos reserva o futuro. Para vencer essa insegurança a fé cristã tem o melhor dos antídotos: confiança absoluta na presença e na orientação de Deus-Pai-Mãe e no Seu Amor, que nos guia e protege. A Sra. Eddy diz em Ciência e Saúde com a Chave das Escrityuras: “Quando a neblina da mente mortal se dissipa, fica anulada a maldição [sobre o homem]... A Ciência divina dispersa as nuvens do erro com a luz da Verdade,...e mostra que o homem coexiste com seu Criador” (CeS, p. 557).

Na natureza às vezes se acumulam nuvens que ameaçam soltar chuvas qual temporal. Na metafísica, essa condição pode ser assemelhada a um acúmulo de pensamentos de medo, ódio, pesar, preocupações, etc, na consciência da pessoa, prefigurando tempos difíceis. As aparentes forças envolvidas em uma tempestade ou temporal, simulam ou até tentam usurpar o poder do Espírito onipotente: os raios fulgurantes, o ribombar dos trovões, a fúria dos ventos.  Mary Baker Eddy diz: “Os relâmpagos e os trovões do erro [ou mal] podem estrondear e fulgurar até que a nuvem se dissipe e o tumulto vá morrendo ao longe. Então, as gotas de chuva da realidade divina [o bem] revigoram a terra” (Ciência e Saúde, p. 288).

Se uma situação ruim pareça instalar-se em sua vida; não se desespere nem exaspere; deixe o sopro do Espírito, o Bem infinito, passar sobre a condição e ela sumirá como uma “nuvem passageira”.

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segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Vida longa e feliz

Sobre a morte não se brinca, se fala sério...

É comum em conversas de roda de amigos, que o assunto gire em torno da morte, tanto como assunto cômico como sério. Não raro o tópico descreve o falecimento de alguém de modo rápido e indolor. Este fato é um tanto inusitado e poderia gerar a aspiração de um acontecimento assim para si. Nunca permitas isso!  Minha mãe dizia: “Com a morte não se brinca”. Eu tinha um amigo, um senhor de muito bom humor; dizia: “Vida longa e feliz, e morte curta, esse é o modo de estragar o prazer do diabo”. A questão é que o tema não deve ser abordado levianamente. Falo disso e recomendo cuidados por duas experiências que vou relatar.

Um companheiro de infância, com quem andava de bicicleta nos arredores de nosso bairro, disse em tom de brincadeira, ao ver um pesado caminhão-tanque: “Se tivesse que ser atropelado, gostaria que fosse por um caminhão desses!” A declaração foi feita em meio a risos e brincadeiras. Anos mais tarde o citado amigo me confidenciou que, ao andarmos de bicicleta pelas ruas, sempre que divisava um caminhão-tanque meu amigo desviava da rota, fazia voltas na quadra para não se encontrar com o “fatídico” veículo. Tinha medo de que sua declaração viesse a se concretizar.  Brincou com a morte--humor negro?--e  sofreu, por isso, por alguns anos de sua juventude.

O outro relato é de minha experiência.  Ouvi certa feita minha esposa relatar que o avô falecera dormindo. “Que bacana!”, pensei comigo sem me dar conta do que pensara, do erro que cometera. Em decorrência, passei muitos anos acossado por tal  pensamento. Até pegar no sono, ficava movendo alguma parte do corpo para sentir que estava “vivo”. Parece absurdo, não? Mas é isso que acontece quando não se cuida do que se pensa. Por isso temo de cuidar muito bem do que falamos e pensamos. Para nos livramos dessa prisão temos de inverter e descartar mentalmente o erro que foi pensado e/ou falado.

Mas o que pensar seriamente sobre a morte? Os cristãos têm o fácil recurso à Bíblia, onde há ensinamentos filosóficos e espirituais a respeito desse tema controverso, tão temido e desconhecido. Por que tememos a morte? É porque não sabemos o que vem depois? Mas isso não precisa ser assim. Não sabemos o vem após a morte, mas não precisamos temê-la. Ficaremos menos compungidos pela morte de alguém querido quando aprendermos que esse momento não é o fim da existência e que a consciência da pessoa continua existindo, mesmo sem o corpo presente, que ela continua amando os seus numa forma agora mais espiritual, e que a “pessoa” não-corporizada está mais próxima de conhecer a verdade sobre o existir humano e o pós-humano. A consciência de quem partiu está mais espiritualizada e não tem que lutar mais com os apegos mundanos ou os sofrimentos do corpo físico.

O Mestre Cristo Jesus afirmou nos seus ensinamentos que “aquele que crer em mim, fará também as obras que eu faço” (João 14: 12) e ele despertou mortos em várias circunstâncias. A uma menina cujo pai fora chamar Jesus, disse: “Levanta-te!”. Pouco antes havia alertado aos presentes no velório que “a menina não está morta, mas dorme” (Mateus 9: 24), e recebeu deles como resposta uma forte risada. Mas ele sabia o que estava dizendo.  Ele sabia que a morte é um “sono” existencial do qual podemos despertar, se nosso papel no mundo ainda não estiver preenchido. O Mestre despertou mortos e disse que podemos fazê-lo também. Como? Temos que crer e saber que a Vida é eterna, ou seja, compreender a Vida como ela realmente é, indestrutível, uma expressão do eterno Deus-Pai-Mãe.

Mary Baker Eddy aborda a questão sob enfoque declarando: “A Vida é real e a morte é a ilusão” (CeS, p. 428). Se e quando aceitamos a primeira dessas afirmações—que a Vida é real—logicamente teremos de aceitar a segunda—que a morte é ilusão. Quanto mais claro tivermos esse fato na consciência, tanto mais perto estaremos da capacidade de demonstrá-lo. E em outra página Eddy diz: “Quando se aprender que a doença não pode destruir a vida e que não é pela morte que os mortais são salvos do pecado ou da doença, essa compreensão nos despertará para uma vida sempre nova. Superará tanto o desejo de morrer, como o pavor ao túmulo, e destruirá assim o grande medo que aflige a existência mortal” (Idem, p. 426).

Se ainda não sabemos como despertar mortos, isso não quer dizer que não possamos fazê-lo. Como cristãos temos obrigação de demonstrar nossa fé, e despertar alguém do sono da morte está entre nossas possibilidades. Sem dúvida, isso requer um crescimento espiritual e um fortalecimento de nossa fé, a qual um apóstolo definiu como “certeza das coisas que se esperam” (Hebreus 11:1).

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sábado, 15 de agosto de 2015

A Crítica

Criticar ou censurar te fechará a porta do paraíso 
     
A crítica te impedirá de ter demonstrações próprias e para outros, te bloqueará o progresso; deterá teu progresso; te levará a problemas; te encaminhará para a discórdia, a todo tipo de mal, inimizades, ódio e inveja. Enquanto esse espírito de crítica permanecer em teu pensamento sem que o desalojes, não poderás encontrar teu caminho na verdade, pois estás buscando erros constantemente, estás agindo em planos materiais e mortais.

Vais criticar a todos e tudo, vais censurar as pessoas de toda forma possível. O modo de vestir, o modo caminhar, de falar, a forma como leem, como cantam, tudo o que os demais fazem, como pronunciam e articulam suas palavras. Vais criticá-las de todo modo possível e vais te concentrar nisso.

Se o espírito de crítica estiver em teu coração, irá crescer. O que quero dizer é que se ele está ali e não te desfazes dele depois de tê-lo detectado, ele naturalmente ficará ali e continuará crescendo. Então, com o tempo quererás saber por que não consegues ter demonstrações; quererás saber por que não conheces e demonstras a Verdade, e todo o bem que gostarias. É porque tomaste o costume de criticar as pessoas; censuras o que fazem e o que dizem; não estás buscando a verdade no que é feito, mas estudando erros. Erros é o que estás buscando e é só nisso que pensas.

Criticar é umas das piores coisas a que podes te dedicar numa comunidade; é uma das piores coisas a que podes te dedicar numa igreja, é uma das piores coisas em que ocupar teu pensamento. É uma das chaves para a perdição porque conduz a ela. Te leva a aborrecer-te, a ser ingrato, leva a tudo menos ao amor ao próximo e aos amigos.

Qualquer um pode criticar. Jamais vi uma pessoa, por mais débil mental que fosse, se pudesse falar, que não falasse dos erros dos outros. Jamais vi alguém tão embriagado que, ao falar, não falasse para criticar aos outros. Qualquer um pode fazê-lo e enquanto permitires que isso entre em teu pensamento e ali o deixes quieto, ele seguirá aumentando até creres que foste escolhido como crítico e que essa seja tua missão; que essa seja tua tarefa e o trabalho a fazer. CRITICAR é algo terrível. Nunca fez nenhum bem e nunca fará. Não consegue faze-lo, porque opera inteiramente no plano mortal. Quando criticas, não estás ajudando ninguém e nem estás ajudando a ti mesmo.

A crítica não pertence à Ciência Cristã, porque não tem nada de cristã e certamente nada de científica, nem um til sequer – tenho visto isto toda minha vida; desde minha mais tenra idade e sei que todos já  o vimos. É um hábito que devemos investigar em nosso interior para ver se o abrigamos ou não. Olha profundamente em teu coração para ver se o tens ou não, pois és um estudante da Ciência Cristã, és estudante da Ciência do Ser ou Ciência Cristã. Se a estás estudando então irás progredir em tudo o que fazes, tudo irá bem porque a Ciência Cristã te guia à sabedoria, te encaminha ao Amor, te leva a ser amável, a estar satisfeito. Te coloca no caminho da bondade para com todos, te leva a buscar meios de seres útil aos demais e te conduzirá a ver possibilidades e propostas abertas para ti que nunca antes havias visto, em tudo, em cada aspecto de tua vida, para fazer o melhor em tudo que empreendas, para ser um mecânico melhor, um melhor professor na escola, te converterás num pai ou mãe melhor, melhor irmão ou irmã, melhor vizinho. Serás uma pessoa melhor em todos teus assuntos.

Tudo o que tocas ficará claro ante teus olhos; pelo fato de seres um estudante do Existir, estás estudando a Ciência e os fatos do Ser, tudo fica elucidado, tudo se aclara e tudo fica fácil. Não há caminhos difíceis nem trabalho árduo quando encontras teu caminho nos fatos do Ser. Se estás estudando os grandes fatos do Ser, não irás encontrar etapas difíceis nem acharás trabalhoso te relacionares bem com os demais. Tua grande tarefa é te despojares do senso mortal e estudar a Verdade, estudar os fatos do Existir. Acaso crês que devas apegar-te com uma mão à lei mortal e sua forma de viver? Encontrarás um modo de viver mais seguro, melhor e mais fácil do que nunca se não te apegares a essa lei mortal.

Ao não te apegares a ela tu a deixas ir-se, tu a perdes e com ela perdes a preocupação de perde-la, perdes a preocupação de desperdiçar oportunidades, ou de não encontrá-las. Deixas de pensar no corpo, perdes a preocupação de que possas perder a vida ou a saúde, porque estás crescendo em fortaleza, estás expressando melhor a vida, a saúde e a liberdade. Por estares crescendo em tua qualidade de homem e mulher, empregas um melhor critério com respeito a ti mesmo, ao mundo e a tudo o que entra em contato contigo. Se és estudante da Ciência Cristã não és estudante de pessoas, não és estudante do modo como caminham na rua, dos erros que cometem, de seus defeitos, suas pequenas falhas ou seus pequenos fracassos.

             CRITICAR = INABILIDADE DE VER A IDEIA DE DEUS

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O autor, Francis Fluno, CSB, era professor de Ciência Cristã, na California, EUA.

sábado, 1 de agosto de 2015

RESUMOS

LIVRO I: A Espiritualidade da Bíblia – Crônicas e Pai-Nosso

O livro aborda na primeira parte vários tópicos bíblicos mostrando o aspecto espiritual que está na base de cada mensagem geral, ou parábola específica. O livro mostra também por meio de crônicas o entendimento mais elevado a respeito de fé em Deus, da criação como obra divina, da oração eficaz, da aplicação da fé, do amor à humanidade, do amor ao próximo, do amor ao Cristo, da fé nos ensinamentos de Jesus. O autor procura sempre demonstrar a praticalidade atual do Cristianismo deixado pelo Mestre Supremo.
Numa segunda parte, o livro aborda a Oração do Senhor, desenvolvendo para cada frase uma explanação que leva ao entendimento espiritual da mesma. O livro revela o entendimento da pensadora Mary Baker Eddy a respeito da aplicação prática dessa oração, cuja “consciência espiritual”, diz ela, pode conduzir à cura de enfermidades.
O volume I, que agora aparece como segunda edição, foi editado pela primeira vez em 2013. Os 400 exemplares foram esgotados em 2 anos, razão pela qual esta segunda edição teve sua justificativa. Com a necessária revisão houve oportunidade de uma inclusão de mais umas crônica. Senti-me inclinado a essa inclusão pelo fato a seguir relatado: Minha turma de engenheiros de 1959 celebrou em 2014 os 55 anos de conclusão de curso. Participou um colega que havia falhado por alguns anos, devido a problema de saúde. Mas no ano passado compareceu com sua esposa, e isso foi motivo de muita alegria. Tivemos muitas oportunidades de trocar ideias sobre o cristianismo e espiritualidade. Éramos como almas gêmeas. Na volta do encontro, em Pelotas, ele precisou submeter-se a uma intervenção cirúrgica, da qual não acordou mais. Escrevi uma carta à família de meu amigo e, essa carta, transformou-se na crônica: “Tristeza não tem domínio”, incluída nessa 2a. Edição.

Livro II: A Espiritualidade da Bíblia II – Crônicas e Mandamentos

O conteúdo do segundo livro tem metafísica um pouco mais aprofundada e relata experiências do autor na aplicação de verdades bíblicas mostradas no Livro I. Os relatos serão melhor assimilados se o leitor tiver lido o primeiro livro, pois os relatos incluem curas experimentadas pelo autor em suas orações além de detalhar aspectos metafísicos expostos pela Ciência Cristã com referência ao tópico em questão. Nessa primeira parte constam dois artigos sobre o apóstolo Pedro, que mostram em dois episódios comentados, a evolução espiritual do discípulo de Jesus.
Na segunda parte do livro II aparecem os Dez Mandamentos legados por Moisés e transcritos no livro do Êxodo. Cada Mandamento tem uma particularidade que é analisada para se ter uma apreensão mais espiritual e prática do grande valor moral e espiritual do Mandamento. Esse código de honra e conduta para os cristãos deveria ser a norma de procedimento da humanidade que, assim, ficaria livre dos problemas e limitações que hoje a afligem.

FRUTOS:
Indisposição curada 
“Certa manhã senti alguma indisposição ao levantar. Tomei o livro I de Espiritualidade da Bíblia e comecei a ler o capítulo do Pai Nosso—A Oração do Senhor.  Aprofundei-me na leitura e absorvi minha atenção nos textos. Cerca de 15 minutos depois, a indisposição havia desaparecido e tive um dia inspirado pelo que li.” -  OT, Chácara, MG

Nova experiência com o Pai Nosso
“Caro amigo, hoje tive a oportunidade de dedicar um bom tempo para a leitura de teu livro I, Crônicas e Pai-Nosso, e fiquei agradavelmente surpreso, porque não reconheci o “engenheiro” meu colega de Trensurb, enquanto lia, mas percebi tua essência e toda tua disposição em contribuir para um maior aprendizado da palavra do Senhor. Fazes de forma simples e didática, e certamente me proporcionaste a oração mais consciente do Pai-Nosso, que pude experimentar.” – BR, Porto Alegre, RS

ONDE ENCONTRAR:
Os livros podem ser lidos na Biblioteca Pública. Também podem ser adquiridos na Livraria SB (Rua 7 de setembro), ou diretamente com o autor, contato pelo fone 3375.2051, e.mail: ovidiotrentini@gmail.com  


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quinta-feira, 30 de julho de 2015

UM SONHO DIFERENTE

Passeava eu por uma orla do mar, cheia de pedras e rochas, e vi no céu algo que me chamou a atenção. Havia um objeto reluzente, grande, em forma de charuto, com uns 40m de comprimento e diâmetro de uns 10m. Pairava esse objeto em frente a uma nuvem branca. Emitia como que raios sobre a nuvem que faziam as partículas desta girarem e vibrarem num espaço igual ao diâmetro do OVNI.

Depois disso me vi conversando com um cientista em seu laboratório (todo moderno) com equipamentos estranhos que eu nunca havia visto. Explicava-me o cientista que o que eu vira na praia era um experimento tecnológico que permitia a separação das partículas de uma nuvem e, além disso, permitia que se visualizassem objetos contidos na nuvem mas não visíveis quando simplesmente se adentrava na nuvem.

Enquanto falávamos, entrou um jovem adolescente trazendo na mão um objeto parecido com um bibelô de porcelana, que passou às mãos do cientista. Perguntado sobre a origem do objeto disse apenas: “eu trouxe da nuvem”. O jovem era um participante do experimento que eu havia visto na orla.

Ao trazer o objeto, o jovem comprovou o que o cientista dissera, que se pode ver coisas nas nuvens se soubermos como “entrar” nelas. O que ele não explicara foi que se poderia trazer ou transportar coisas por essa tecnologia.

Continuou o cientista  sua exposição agora sobre uma nova tecnologia, por meio da qual poderemos ser “transportados” a outros planetas, instantaneamente. Diante de minha dúvida e incredulidade estampadas no rosto, ele se propôs a levar-me a Marte. Não sei porque, concordei sem saber o que me esperava. Postei-me no meio do laboratório enquanto o cientista apanhou um instrumento algo parecido com uma lanterna de bolso. Quando acionou o aparelho logo me vi num ambiente totalmente diferente: inóspito, sem pessoas, terreno com terra e pedras e rochas. Eu me sentia no local; estava com frio por não usar nenhum abrigo.

Olhando ao redor para a paisagem e as pedras do local, reparei numa pequena pedra que me chamou a atenção pelo formato arredondado, peso e cor escura, parecia uma bolinha de gude. Do local eu podia ouvir o cientista falando comigo enquanto me acompanhava desde o lab. Peguei a pedrinha e a coloquei no bolso.

Pedi para voltar e o cientista desligou a tal “lanterna”. De repente me vi novamente no laboratório. Tudo estava como antes de minha “viagem”. Trocamos algumas ideias sobre esse enorme avanço tecnológico. Tudo parecia como antes, com uma diferença: uma certa pedrinha que eu trazia no bolso colhida durante o experimento.

Depois de despertado do sonho que levou meu sono, eu me pergunto: foi apenas um sonho ou foi premonição do que está por vir? Meu filho responde que é o inconsciente se revelando ao subconsciente!


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sábado, 18 de julho de 2015

Alimentação pura

Relata o livro de Daniel um caso um tanto curioso para o qual eu não tinha uma explicação lógica, a não ser da lógica metafísica. O Rei Nabudonozor, da Babilônia, havia conquistado o reino de Israel (aprox. 587 AC) e levou grande parte do povo para o cativeiro babilônico. Entre eles jovens da nobreza. O relato em Daniel dá conta que Daniel e seus amigos Hananias, Misael e Azarias estavam entre os convocados pelo rei para tomarem conhecimento da cultura babilônica para depois assistirem ao rei no palácio. Determinou o rei a ração aos “trainees” das “finas iguarias da mesa do rei” (1:5), do bom e do melhor. Entres essas iguarias, com certeza, havia carnes inclusive carne de porco, proibida aos judeus.

A cerca dessa determinação do rei, Daniel e seus amigos decidiram não desobedecer às leis de seu povo e, assim, pediram ao cozinheiro-chefe designado para eles para que fossem poupados de serem obrigados a comer o alimento para eles proibido. Diante da hesitação do cozinheiro e também medo de ser castigado por desobedecer à ordem do rei, Daniel lhe propôs uma alternativa:

“...experimenta, peço-te, os teus servos dez dias; e que se nos deem legumes a comer e água a beber. Então, se veja diante de ti a nossa aparência e a dos jovens que comem das finas iguarias do rei...No fim dos dez dias, a sua aparência era melhor; estavam eles mais robustos do que todos os jovens que comiam das finas iguarias do rei
Uma bela surpresa ao cozinheiro-chefe! Mas eu também sempre me senti surpreso com o resultado, a não ser pela coerência de confiar em Deus. Auxiliaram-me no entendimento as pesquisas recentes de médicos sobre nutrição natural. Uma delas, desenvolvida pelo medico Dr. Gerson (EUA), substituiu alimento normal e comum por alimentação natural. Teve resultados em si mesmo que o livraram de dores de cabeça crônicas. Dizem as pesquisas que os produtos químicos que ingerimos com a alimentação “melhorada” quimicamente acabam por intoxicar certos órgãos que precisam um “esforço-extra” para se purificarem; a alimentação natural com produtos orgânicos alivia o corpo desse “esforço-extra” e a pessoa sente-se, então, melhor, mais aliviada e disposta.

O organismo reage melhor quando nutrido por ingredientes orgânicos, e o que os jovens hebreus experimentaram foi nada menos do que isso: alimentação natural acompanhada de disposição mental de obedecer a Deus. O organismo só podia melhorar e estar em boas condições sob esse regime. O corpo humano na sua constituição e funcionalidade é uma “máquina” perfeita que, apoiada convenientemente por pensamentos elevados funciona bem. Sei agora que uma consciência pura é o melhor apoio ao equilibro do organismo; some-se a isso equilíbrio de conduta moral e sem vícios e o homem não terá o que se queixar da vida.

Para mim, tenho como adequada uma conduta baseada em compreensão espiritual; e quanto à alimentação basta saber o que é bom para o organismo, comer sem preconceitos e preocupações para deixar  as funções do corpo se desenvolverem espontânea e harmoniosamente. Preocupar-se com o que come perturba as funções normais do organismo. Nunca deixe de convidar a sabedoria para vir à mesa. Não haverá exageros nem escassez nem queixas de mau funcionamento.

Adão e Eva simbolizavam os “veganos” (vegetarianos) de hoje, pois viviam num paraíso onde comiam de tudo em estado natural: “De todas as plantas do jardim comereis livremente” (Gênesis 3:2). Também simbolicamente deixaram o terreno paradisíaco e harmonioso porque comeram de coisas proibidas e não acreditaram que elas lhes fariam mal. É assim que funciona na natureza: ela nos provê tudo o que precisamos por meio da flora, mas se não nos satisfazemos com isso vamos buscar mais provisões na fauna e na química, sem saber a que riscos estamos nos submetendo. E quando surgem os problemas recorremos à medicina para nos aliviar.

Bem faríamos em observar o conselho do Mestre Cristão dado no Sermão do Monte: “Não andeis ansiosos pelo que haveis de comer ou beber... Deus, o vosso Pai, sabe o de que tendes necessidade, antes que lho peçais” (Mateus 6:25, 8). Na natureza nossas necessidades são supridas pelos alimentos naturais (na medida do possível), representando, assim, a provisão divina antes mesmo de ingerirmos alimentos. É assim que nossas necessidades são supridas antes de “pedirmos”.
Mas...cuidado! A alimentação não deve ser encarada como medicina, embora hábitos sadios na alimentação se revertam em condições saudáveis do organismo. Essa crença de alimentação medicinal pode levar na direção oposta de que o jejum também seja medicinal. Mary Baker Eddy, em sua obra Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, relata de um caso de seu conhecimento:

Conheci alguém que, ainda criança, adotou o sistema Graham para se curar de dispepsia. Durante muitos anos, ele só comeu pão e legumes e não bebeu nada a não ser águaAgravando-se a dispepsia, decidiu que sua dieta devia ser mais rigorosa, e daí por diante não fez mais do que uma só refeição em vinte e quatro horas, refeição que consistia apenas de uma fina fatia de pão, sem água. Seu médico lhe recomendou também que não molhasse a ressequida garganta senão três horas depois de comer. Passou muitos anos penosos com fome e fraqueza, quase sucumbindo de inanição, e finalmente resignou-se a morrer”, única alternativa que os médicos lhe deixaram.
 Pobre da humanidade! Que se sente enredada com conceitos e crenças materiais, deixando de lado a Ciência do Infinito Sustentador que contém solução para os problemas humanos, inclusive esse aqui relatado. Continua Eddy o relato do caso de dispepsia: depois de ser inteirado de que a morte seria a única alternativa, “foi aí que a Ciência Cristã o salvou, e agora ele goza de perfeita saúde” (CeS, p. 221). O que a Ciência espiritual fez por esse homem foi mudar sua forma de pensar sobre o corpo, de uma base material para uma espiritual; de uma fé vacilante para uma fé absoluta; de uma fé no material para uma fé no divinal (Deus-Pai-Mãe).

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sábado, 4 de julho de 2015

A DIVINA VERDADE QUE CURA:

Ela é...

Única,
Afirmativa e produz harmonia,
Perene,
Profilática tanto quanto terapêutica,
Universal – acessível a todos,
Eficaz, sempre,
Atemporal – instantânea – nunca chega tarde!
de Deus,
Amorosa,
Regeneradora – corretora – revigorante,
Vivificadora,
Geradora de alegria e inspiradora,
Atinge todos os lugares/pontos.


Ela faz...

Incentiva ações corretas,
Inspira o caminho,
Ilumina o caminho,
Corrige erros,
Atua AQUI e AGORA.