A sapiência humana não chega perto da
onisapiência divina.
Psicossomática
é qualificada como a manifestação doentia ou sofredora com origens na forma de
pensar, na psique; ou seja, origem psíquica ou mental. Medo, angústias ou ânsia
inexplicável são exemplos aceitos como possíveis causas para males se
manifestarem no corpo. Modernamente tem-se percebido um crescimento do índice
de causas psicossomáticas.
Leitores
e estudiosos da Bíblia já aprenderam isso há séculos, depois de ler o livro de
Jó:
“... aquilo que temo me sobrevém, e o que receio me acontece” (Jó, 3:25).
Aliás,
uma circunstância presente na consciência de uma pessoa, não importa por quanto
tempo ali esteja alojada, acaba por manifestar-se na vida dessa pessoa. Temores
coletivos (geralmente fortes) tendem a trazer para a experiência dos temerosos
exatamente aquilo que temiam/temem: condições climáticas severas, acidentes,
pestes, contágio, pecado, morte, .... As pessoas nem sempre se dão conta de
estarem abrigando no pensamento a semente de um mal; por isso é importante que
cada um aprenda a vigiar seu próprio pensamento; e, em detectando alguma
semente maligna, precaver-se desde logo em achar meios de desfazer-se do mal
enquanto ainda no pensamento. Depois de vir à tona na vivência das pessoas, o
mal geralmente é combatido com recursos materiais, que não são nem oferecem
solução definitiva para os problemas humanos. Pensando-se logicamente, se algo
problemático tenha origem mental, não é fora do reino mental que se achará a
solução.
O
‘inimigo’ chamado medo talvez seja o mais generalizado entre os humanos, e
talvez o mais antigo, pois a Bíblia já há séculos ou milênios alertava as
pessoas a respeito. Nesse compêndio sagrado encontram-se alguns dos mais
encorajadores conselhos. Logicamente estão baseados na fé em Deus, no Seu amor,
Seu poder e Sua sabedoria; o que é propalado pelo mundo cristão. Não só
conselhos, também relatos de vivências humanas de superação do medo. A peça
literária que me parece mais recheada de promessas divinas para vencimento do
medo, é o Salmo 91; são nada menos que vinte promessas, do tipo: “Nenhum mal te sucederá”, ou “praga nenhuma chegará à tua tenda [casa]” (Salmos
91:10).
A
respeito da questão mental que tenham nossos problemas, tidos como físicos,
tomo a liberdade de contar a experiência de um amigo quando em viagem de várias
horas de Singapura a Moscou, no começo do ano. Estava sentindo-se miserável com
a coceira e dores que sentia pelo corpo inteiro. O voo afigurava-se um suplício.
Ele é um estudioso da Bíblia aplicador de Suas verdades, e, por experiência,
sabia recorrer a Deus em horas de aperto. Viu-se envolvido num dilema: “Ou
empregava os ensinamentos de Jesus, sabendo que não houve pecado nas ações que
havia tomado, nem erro ou submissão a condições materiais, ou faria uma viagem
cheia de inquietação até o destino.” Ele e outros haviam sido advertidos que as
águas marinhas onde iriam banhar-se e pescar, estavam infestados de um tipo de
algas que atacam organismos, e podem levar a morte. Ele decidiu-se por seguir
ao exemplo de Jesus Cristo e saber que não houve pecado, nem engano em
banhar-se ou pescar naquelas águas. “Disse-me que decidiu de todo o coração por
essa linha de pensamento”. Contou-me que instantaneamente a coceira
desapareceu, bem como as dores das arranhaduras. Ele mesmo sentiu-se surpreso.
Vejo
que o ponto crucial ou auge dessa experiência ocorreu quando meu amigo confiou
de todo o coração no poder e presença do Espírito e do Amor de
Deus. Logicamente sentiu-se feliz e livre, não só pelo alivio, mas também por
lhe ter sido provado mais uma vez a origem mental dos problemas físicos.
Aliás, não fosse mental, poderia o problema desaparecer, assim, como por encanto?
Essa
experiência é prova mais do que cabal da natureza psicossomática dos problemas
de saúde que as pessoas sentem. Será que as ciências e pesquisas médicas mais avançadas
encontrarão soluções consistentes a essa condição nada material para as
doenças? O que se tem visto até aqui é que as medicações nem sempre, ou quase
nunca, trazem total alívio nem duradouro às pessoas. Aliás os frequentes
esclarecimentos feitos por médicos às pessoas (mesmo com boas intenções) tendem
a fixar ou ampliar os temores delas em torno de pontos críticos da saúde
humana. E quanto mais fixados e ampliados, tanto mais cedo virão à tona. Para
tirá-los de nossa vivência, só tirando-os primeiro do pensamento! Mas como?
Perguntou-me, certa vez, um amigo. Logicamente não podemos pinçar os
pensamentos como se fossem fios de barbante. Para tirá-los do pensamento só
substituindo-os por outros. É uma troca. JC sempre recomendava: “Arrependei-vos!” Vale dizer, mudai vosso
modo de pensar! A experiência que relatei acima, é um belo exemplo de mudança
de pensamento. Quando o fez ‘de todo o coração’, o resultado apareceu
imediatamente.
O
apóstolo Paulo dá um conselho fundamental a seus ouvintes e leitores, conselho
que nos convém seguir com seriedade, nós cristãos de todas as épocas:
“Tudo o que é verdadeiro, tudo o que é
respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o
que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o
que ocupe o vosso pensamento” (Fil. 4:8).
Quando
essas qualidades ocupam—totalmente—nosso pensamento nele não sobra espaço para
os opostos, agiremos de acordo com elas
abençoando a todos, e a nós e bendizendo a
Deus. Se as circunstâncias hostis à nossa saúde, bem-estar e felicidade ficarem
longe de nosso pensamento, elas também não se manifestarão em nossa vivência.
Penso que a classe médica poderia contribuir muitíssimo para que as pessoas não
absorvessem tantos receios, deixando de propagar longas descrições e
potencialidades fatais de sintomas e ou (meras) preocupações dos humanos.
Li recentemente comentários a respeito do trabalho do cientista e biólogo celular Bruce Lipton, americano, em que relata suas descobertas no campo da composição celular e suas relações no desenvolvimento e comportamento humano. Algumas das afirmações em seu livro “A Biologia da Crença” (2006) atordoaram o mundo dito científico: “Remédios são uma farsa” e “Pensamentos curam mais do que remédios”. Percebe-se que o pensamento esclarecido a respeito da origem das doenças está se afastando do pseudo centro ou foco na matéria. Isso, com certeza, virá para o bem da humanidade, depois de exorcizar as crenças há muito tempo enraizadas no pensar humano de base material.
Reconheço
a atuação dessa classe de profissionais pela sua dedicação às pessoas
necessitadas de atenção. A diferenciação que faço, prende-se aos conceitos
básicos da medicina alopática que vê no corpo físico o começo e o fim das
doenças, a origem e a cura de males físicos.
Li recentemente comentários a respeito do trabalho do cientista e biólogo celular Bruce Lipton, americano, em que relata suas descobertas no campo da composição celular e suas relações no desenvolvimento e comportamento humano. Algumas das afirmações em seu livro “A Biologia da Crença” (2006) atordoaram o mundo dito científico: “Remédios são uma farsa” e “Pensamentos curam mais do que remédios”. Percebe-se que o pensamento esclarecido a respeito da origem das doenças está se afastando do pseudo centro ou foco na matéria. Isso, com certeza, virá para o bem da humanidade, depois de exorcizar as crenças há muito tempo enraizadas no pensar humano de base material.
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