Sentimentos
de inveja ou falsamente científicos tentam empanar o brilho da vida de Jesus
Cristo
Muitas
teorias imaginativas (mas perversas) tratam de denegrir e diminuir a glória da sagrada
missão religiosa de Cristo Jesus. Há os que chegam a dizer que Maria Madalena fosse
amante do Mestre; que ele tinha um caso com o discípulo amado, João; que seria
impossível que um homem vigoroso como Jesus não tivesse momentos de prazer
sexual. Me sinto triste só de escrever essas coisas. Apenas mentes poluídas pelo pecado são capazes de pensar em amor como mera relação sexual.
Se os
cristãos fossem radicais como em outras religiões quando um escritor menciona coisas incorretas sobre seu líder religioso,
os autores de tais teorias teriam de viver escondidos, pois absurdo maior não
se pode dizer de nosso Mestre.
Jesus
esteve sempre cônscio de sua missão junto ao povo israelense e ao mundo de
levar e demonstrar aos homens os fatos do Espírito: a imortalidade do homem; o
alcance infinito do pensamento do homem espiritual; a perfeição
sempre-presente; a demonstração prática de um cristianismo científico; a mansidão
inata do filho de Deus. Mas as tentativas do mal de subjugar a influência que Jesus
Cristo representava não são de hoje. Mary Baker Eddy destaca:
“Herodes e
Pilatos puseram de lado suas velhas rixas a fim de, unidos, ultrajarem e
matarem o melhor homem que jamais pisou na terra”(CeS, p. 52).
O
sentimento básico de doutrina de Jesus era o Amor: amor espiritual a Deus e ao
próximo. Esse sentimento é o que deveria identificar seus seguidores:
“Nisto conhecerão todos que sois
meus discípulos; se tiverdes amor uns aos outros” (João 13: 35)
O
Mestre realizou muitas curas espirituais de vários tipos de males, quase todos
de cunho terminal. O que os críticos e malversadores da vida e missão do Mestre
ignoram é que para realizar curas espirituais (como as que o Mestre realizou)
alguém precisa exercitar espiritualidade no mais alto e depurado grau. Qualquer
pessoa envolvida em transas interpessoais de cunho imoral, não consegue
realizar curas nem demonstrar o poder que Cristo Jesus demonstrou. Não basta
ter fé, tem de haver santidade de alma e coração. Alguém de coração impuro,
pecador, desonesto, afeito à materialidade, não serve como elemento transparente
ao poder divino, não pode ser dotado de poder espiritual. Mary Baker Eddy diz:
“Deus cura os doentes
por intermédio do homem, sempre que o homem é governado por Deus” (CeS, p.495)
A
causa mais provável de qualquer problema de saúde no meio humano tem no medo,
no pecado ou na ignorância sua principal causa. A pessoa que se apresente como
sanador espiritual tem de estar livre dessas características, caso contrário
fomentará em vez de desfazer os males do gênero humano.
Dos
contemporâneos do Mestre Cristo Jesus, a figura de Maria Madalena é a que tem
suscitado mais insinuações de pessoas com a mente poluída e maledicente. Maria
Madalena andou próxima ao Mestre por causa de sua proximidade psicológica. Diz
a Bíblia que o Senhor expulsara 7 demônios dela. O número 7 na literatura
hebraica tem a conotação de total. Então, Jesus expulsara todos os
demônios de que era possuída; ela teve purificação total. Em que momento se deu
tal transformação? Foi quando ela se aproximou do Mestre na casa do fariseu
Simão durante um ágape especial. Ela adentrou o ambiente que lhe era proibido
socialmente. Venceu a barreiras que lhe eram impostas humanamente. Aproximou-se
dos pés de Jesus e lavou-os com suas lágrimas, ungiu-os com bálsamo caríssimo.
Uma demonstração pública de que estava arrependida de sua vida, e que via no
ensinamento do Mestre a melhor opção de regeneração. Ninguém mais, além de Jesus
Cristo, percebeu essa regeneração íntima, humilde e absoluta dessa mulher da
pior classe social da época: a prostituição.
Esse
estado de coração e alma purificados possibilitou a que Maria fosse a primeira
pessoa a ver o Mestre ressuscitado. Logicamente ocupou lugar de destaque entre
os discípulos, pois ela havia demonstrado o crescimento espiritual apregoado
pelo Mestre.
A
outra mentira que se propaga, de que o apóstolo João fosse amigo de intimidades
com o Mestre, não só carece de credibilidade, como merece, pelo contrário,
nossa descrença e repúdio. João foi chamado de discípulo amado, porque se
destacou entre seus pares no quesito AMOR tão apregoado e exigido pelo Mestre.
No Evangelho que tem seu nome, o amor puro e incondicional é destacado como em
nenhum outro, como a característica dos seguidores cristãos. João acompanhou o
apóstolo Pedro em muitas das peregrinações e pregações, realizando junto com
eles demonstrações de curas entre o povo. Como eu já disse antes, sem uma
condição moral absolutamente limpa e pura, ninguém pode realizar curas
espirituais.
Espero
que este artigo tenha ajudado a quem tinha dúvidas sobre a impecável vida de nosso
Mestre, Jesus Cristo, a desvencilhar-se dessas dúvidas, verdadeiros andrajos
psicológicos que só perturbam a comunidade cristã no seu afã de seguir o
ensinamento do “melhor homem que já palmilhou a Terra”.
...oo0oo...
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