sábado, 26 de janeiro de 2019

ORAÇÃO PELO GOVERNO


Porque o Senhor é o nosso juiz poder judiciário;
O Senhor é o nosso legislador—poder legislativo;
O Senhor é nosso rei—poder executivo;
Ele (Deus) nos salvará!” (Não um presidente pessoal.)

É comum ouvir-se entre cristãos observações de que os cidadãos devem orar pelo governo. Mas como se faz isso? Que tipo de oração pode ser eficiente no trato da administração pública de um país ou um estado? É o que eu estava conjeturando fazer. Em meio a pesquisa de material para tal oração de cunho cristão, ocorreu-me que a melhor solução seria que os dirigentes públicos soubessem buscar na Mente infinita, Deus, a força moral, a sabedoria e a inspiração para seus atos. Por que isso? Eu encontrei na Bíblia Sagrada, mais exatamente no livro do profeta Isaías, a melhor fonte para tal posicionamento. Diz o profeta:
O Senhor é o nosso juiz, o Senhor é o nosso legislador, o Senhor é o nosso Rei; Ele nos salvará” (Isa 33:22).
         Estão aí nitidamente identificados os três poderes da administração pública: Judiciário, Legislativo e Executivo. Onde estão centrados esses poderes? No saber infinito do Deus infinito, a quem os cristãos dizem adorar. De onde vem as soluções mais favoráveis à sociedade? “Do Senhor”, o verdadeiro Juiz, Legislador e ‘Rei’.
         Percebi que esse é o melhor enfoque para nossas orações em prol do governo, e a favor da comunidade. Se buscamos na oração subsídios para apoiar moral e espiritualmente aos dignitários do governo, temos que dirigi-la a quem de direito: o verdadeiro Juiz, Legislador e Mandatário. Ele—e só Ele—é capaz de prover ideias construtivas e positivas na variedade e quantidade necessárias para alcançar todos os envolvidos. Nossa oração cristã não pode nem deve desviar-se de Deus, a Mente infinita. Não podemos reconhecer outro poder, sob pena de desonrar a Deus, contrariando o primeiro Mandamento: “Não terás outros deuses ...”
         A oração é um recurso espiritual, e como tal ela deve procurar na fonte divina a solução para as questões humanas. Não podemos orar a Deus e esperar dos humanos que estes produzam as melhores soluções. Temos que saber que vêm de Deus as melhores ideias, e que Ele está sempre em ação, sempre presente, disponível e disposto a prover a Seus filhos o que lhes seja necessário. Mary Baker Eddy, escreveu em seu livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, algo que nos ajuda a transpor as circunstâncias do ambiente  humano para um mais elevado. Diz ela:
“Deus construiu uma plataforma mais elevada de direitos humanos, e a construiu sobre declarações mais divinas. Essas declarações não são feitas por meio de códigos e dogmas, mas em demonstração de ‘paz na terra entre os homens’ e de boa vontade para com eles” (CeS, p. 226).
        Paz na terra entre os homens” não é um postulado humano mas é um desiderato divino e cristão. É algo que sempre podemos evocar em nossas atividades como cidadãos, é um ideal que podemos perseguir e propalar para o bem da humanidade.
         Na medida em que abrigamos em nossa consciência a união e unidade de Deus, a consciência infinita, com os homens como filhos de Deus, podemos ver concretizada a visão que Eddy expôs:
“Um só Deus infinito, o bem, unifica homens e nações; estabelece a fraternidade dos homens; põe fim às guerras; ... aniquila ... o que está errado nos códigos sociais, civis, criminais, políticos e religiosos; estabelece a igualdade dos sexos; ...” (CeS, p. 340).

        Este mundo seria melhor, se nele essas coisas ocorressem naturalmente!
.o0o.

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