FÉ é uma força espiritual interior que atua
na consciência humana, seja qual for o rumo.
Toda
pessoa acredita em alguma coisa que ela geralmente não consegue explicar; ela
simplesmente crê que algum resultado aparecerá como fruto de sua dedicação ou
alguma outra influência. Há uma certeza ou convicção indizível que difere da
esperança, que geralmente tem vestígios de dúvidas e incertezas. Pessoas
piedosas costumam orientar sua fé para as coisas do reino dos céus, baseadas
nos ensinamentos bíblicos. Nestes, demonstrações de profetas e apóstolos servem
de modelo ou exemplo até hoje.
Mas
cuidado! O Medo também é visto como uma força interior—de negatividade—que
tende a paralisar iniciativas da pessoa. O sentimento pode ser tão forte que
chega a ser confundido com FE. O medo infantil a fantasmas no escuro
exemplifica tal sentimento. Não há nenhum fato que determine tal sentimento, a não
ser na educação incutida.
A
palavra fé, em si, não define o rumo da mesma; é preciso orientar, o que
costumamos fazer inconscientemente: fé em Deus, fé na verdade e no amor, fé em
medicamentos, fé nas pessoas, fé no mal, etc. Esta é uma questão de foro íntimo
para a qual as pessoas normalmente não estão voltadas com sua atenção. É
preciso saber que a fé de orientação espiritual e divina tem poder sobre os
outros tipos. Só ela pode trazer demonstrações para as quais o conhecimento
humano ou a ciência humana não tem explicações. Geralmente se fala em
“milagre”, um acontecimento sem explicação!
O
querido Mestre Cristão demonstrou e ensinou o que é fé. Os relatos bíblicos
mostram como ele lidava com esse sentimento da alma. Certa feita visitava uma
família cujo filho lutava com os sintomas de uma doença que discípulos não
haviam podido curar: epilepsia. No evangelho de Marcos diz que o pai apelou a
Jesus:
“ ‘Mas se tu podes alguma cousa, tem
compaixão de nós e ajuda-nos.’ Ao que lhe respondeu Jesus: ‘Se podes!? Tudo é
possível ao que crê’.” (Marcos 9:22, 23).
Jesus Cristo
mostrou que tinha visão bem definida sobre a fé; ele a tinha plantada e mantida
nas energias espirituais, de onde surgiam—e surgem—os resultados maravilhosos.
Certa feita explicou que a questão da fé não depende tanto da grandiosidade da
mesma (pode ser pequena como um grão de mostarda), se for plantada trará
frutos. Não esqueçamos o que um apóstolo chamou a atenção: “A fé sem obras é
morta!” A fé que não plantada no Espírito não frutifica.
Mary
Baker Eddy, no livro Ciência e Saúde com
a Chave das Escrituras, faz uma declaração bem específica sobre essa
questão de direcionamento de nossa fé
cristã. Diz ela:
“Quando chegarmos a ter mais fé na verdade do
existir do que no erro, mais fé no Espírito do que na matéria, mais fé viver do
que em morrer, fé em Deus do que no homem, então nenhuma suposição material pode
nos impedir de curar os doentes e destruir o erro” (CeS:368).
Do
texto podemos tomar exemplos de orientação da fé:
Orientação Correta: verdade do existir, Espírito, viver, Deus.
Orientação Incorreta: erro, matéria, morrer, homem.
O
resultado indicado mostra que a humanidade teria muito a beneficiar-se com uma
orientação adequada de nossa FÉ = Força Espiritual Interior. Qual sua opção,
prezado leitor?
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