sexta-feira, 10 de outubro de 2014

O sonho da materialidade

A crença do viver material é tão fugaz como um sonho

O gênero humano, em vez de viver a realidade do divino e infinito, vive no sonho da falsa realidade—a materialidade. Nos sonhos da materialidade os homens sofrem toda sorte de percalços, sofrimentos e prazeres materiais e, não raro, esses viram pesadelos dos quais gostariam de livrar-se, se tão só soubessem como. Essa libertação, no entanto, tem um processo simples: DESPERTAR!

Se alguém está tendo um sonho ruim, outras pessoas não podem entrar no sonho para resgatar o sonhador de maus  acontecimentos pois estes, em realidade, nada mais são do que pensamentos da pessoa. Assim a única maneira de “salvar” alguém  de um pesadelo é  despertá-lo. Isso outras pessoas podem fazer, se tão só soubessem o que o sonhador está sonhando ou pensando. Às vezes pode-se perceber que uma pessoa está tendo um pesadelo, quando ela se agita ou geme (pensando que está gritando) sem nenhuma causa aparente para tal gemido.

O que se passa em um sonho é nada mais que uma visão de nosso pensamento. Se  conturbado gera sonhos pesados. Se feliz gera sonhos alegres. Muitas vezes uma pessoa abriga algum medo inexplicável de algum animal ou alguma situação tida como perigosa, caso em que seus sonhos trazem o tema de modo recorrente. É porque a situação está presente na linha de frente do pensamento. A pessoa sofre no sonho porque lhe parece real o que esteja “acontecendo” nesse seu sonho. Com uma pessoa sob transe hipnótico ocorre a mesma coisa. Se lhe dizem que está frio, ela sente frio mesmo que o termômetro indique calor e ela só se aperceberá da realidade quando despertar do sonho hipnótico. Neste exemplo é fácil perceber como o Despertar é a solução do “aparente” problema.

Nos sonhos nossa existência humana parece uma realidade. Mas o que é ela realmente? Soa como um jogo de realidade x irrealidade. O pensamento materialista afirma que essa existência está ligada—presa—à materialidade. Ainda bem que esse tipo de pensamento não é o único à nossa disposição, pois os frutos de tal consciência  estão a encher o mundo e as manchetes da mídia. Abandonar velhas crenças parece difícil, e se não houver uma grande motivação, fica mais difícil ainda.

Amigos cristãos, vejam o que nosso livro de orientação espiritual nos diz: “Já é hora de vos despertardes do sono” (Romanos 13: 11), e na epístola aos Efésios Paulo alenta: “Desperta, ó tu que dormes; levanta-te de entre os mortos...” (Efes. 5:14). Paulo tratava de motivar seus amigos a se elevarem para fora das crenças da mortalidade e isso sem demora (Já é hora...). Seguindo essa orientação encontramos no livro-texto um importante esclarecimento: “Dominas a situação se compreendes que a existência mortal é um estado de autoengano [um sonho], e não a verdade a respeito do existir” (Ciência e Saúde, p.403).  Dominar a situação é o despertar do sonho da materialidade, ou seja da mortalidade. Então deixamos de apoiar as crenças carnais. Por que é importante esse despertar? É a própria  autora do livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras que responde: “Quando despertarmos para a verdade a respeito do existir, toda a doença, a dor, a fraqueza, o cansaço, o pesar, o pecado e a morte serão desconhecidos, e o sonho mortal cessará para sempre” (p. 218).

A consciência despertada, atenta, para a verdade do existir deixa de conviver com as mazelas do senso material. Essa existência sem problemas é o que todos nós procuramos alcançar. Por que não a vemos no nosso dia-a-dia? Porque precisamos despertar do sonho de que a materialidade seja nosso meio de existência, de subsistência, de inteligência, de proficiência, etc. Estar fora do sonho da mortalidade ou materialidade é estar permanentemente consciente das verdades  e qualidades que compõem o universo da criação divina, daquela criação de que a Bíblia fala que “Viu Deus tudo quanto havia feito e eis que era muito bom” (Gen. 1:31).

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