O direito de cada
criança
Quando
nos nasceu o primogênito, muitos amigos vieram cumprimentar-me. A alegria era geral. Em meio às saudações, veio a pergunta: “Como te sentes agora como papai?” A resposta brotou espontânea: “Agora entendo melhor o que é ser filho.”
O
nobre sentimento de paternidade traz à tona as qualidades que o pai deve -ou
deveria- expressar em relação a um filho: atenção,
carinho, orientação, ternura, respeito, etc.
O mesmo pode ser dito da maternidade.
Por isso quando esse rol de qualidades passa a subir na escala de
valores morais e espirituais da consciência de alguém, diante do fato de ter
gerado um ser humano, há esperanças de uma criança crescer feliz e
bem-estruturada.
Aliás
é isso que uma criança inconscientemente espera do gênero humano ao ser trazida ao mundo. As crianças que foram permitidas chegar perto
de Jesus Cristo, devem ter sentido o mais nobre amor que alguém sobre a Terra
será capaz de manifestar. “Deixai vir a mim as criancinhas. .
.” E ele nem sequer era “pai”; mas conhecia como ninguém o amor de Deus,
tanto que O chamava de ABA PAI, ou simplesmente PAPAI...
Se
nos detivermos um pouco a examinar as qualidades do divino Pai , dar-nos-emos
conta de que somos amados, orientados, cuidados, curados, de uma forma constante, permanente,
especial, inigualável.
Se
essa visão da terna paternidade/maternidade divina que nos acompanha a vida
toda evocar em nós um desejo de manifestar essas qualidades aos nossos filhos,
a humanidade como um todo será beneficiada, começando pelo nosso pequeno mundo
ao redor de nós.
Mary
Baker Eddy, notável pensadora religiosa do século XIX, escreve em seu
livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras,* no capítulo MATRIMONIO: “Os descendentes de pais que tenham a mente
voltada para as coisas divinas, herdam mais intelecto, mentes mais equilibradas
e constituições mais sadias.”
É
forte essa declaração! Expõe nua e
cruamente a raiz dos problemas infantis tão presentes na sociedade
moderna. Os pais devem, já antes de
serem pais, orientar seus pensamentos para “coisas divinas”. Há muitos modos de conseguir isso, e as
opções são individuais. A disseminação
generalizada dessa prática dará ao mundo uma gloriosa promessa de melhores
dias, somente comparável à mensagem de
amor ao próximo que Cristo Jesus legou ao mundo há quase 2000 anos.
Mas isso seria uma promessa para o futuro. E quanto às crianças que já sofrem na carne os problemas de uma desorientada geração? Precisarão receber -e estão por merecer- o amor da comunidade. Aqueles indivíduos que trazem à “flor da pele” o amor puro e prático pelo ser humano, sejam governantes ou não, procurarão e encontrarão soluções hábeis e adequadas. Aliás muitas já “nasceram” e estão em franca atividade, redimindo e restituindo o valor humano que cada ser tem dentro de si.
Mas isso seria uma promessa para o futuro. E quanto às crianças que já sofrem na carne os problemas de uma desorientada geração? Precisarão receber -e estão por merecer- o amor da comunidade. Aqueles indivíduos que trazem à “flor da pele” o amor puro e prático pelo ser humano, sejam governantes ou não, procurarão e encontrarão soluções hábeis e adequadas. Aliás muitas já “nasceram” e estão em franca atividade, redimindo e restituindo o valor humano que cada ser tem dentro de si.
otimo!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir