segunda-feira, 11 de agosto de 2014

PATERNIDADE CONSCIENTE

O direito de cada criança

Quando nos nasceu o primogênito, muitos amigos vieram cumprimentar-me.  A alegria era geral.  Em meio às saudações, veio a pergunta:  “Como te sentes agora como papai?”  A resposta brotou espontânea:  “Agora entendo melhor o que é ser filho.”

O nobre sentimento de paternidade traz à tona as qualidades que o pai deve -ou deveria-  expressar em relação a um filho: atenção, carinho, orientação, ternura, respeito, etc.  O mesmo pode ser dito da maternidade.  Por isso quando esse rol de qualidades passa a subir na escala de valores morais e espirituais da consciência de alguém, diante do fato de ter gerado um ser humano, há esperanças de uma criança crescer feliz e bem-estruturada.

Aliás é isso que uma criança inconscientemente espera do gênero humano ao ser  trazida ao mundo.  As crianças que foram permitidas chegar perto de Jesus Cristo, devem ter sentido o mais nobre amor que alguém sobre a Terra será capaz de manifestar.  “Deixai vir a mim as criancinhas. . .”  E ele nem sequer era “pai”;  mas conhecia como ninguém o amor de Deus, tanto que O chamava de ABA PAI, ou simplesmente PAPAI...

Se nos detivermos um pouco a examinar as qualidades do divino Pai , dar-nos-emos conta de que somos amados, orientados, cuidados, curados,   de uma forma constante, permanente, especial, inigualável.

Se essa visão da terna paternidade/maternidade divina que nos acompanha a vida toda evocar em nós um desejo de manifestar essas qualidades aos nossos filhos, a humanidade como um todo será beneficiada, começando pelo nosso pequeno mundo ao redor de nós.

Mary Baker Eddy, notável pensadora religiosa do século XIX, escreve em seu livro  Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras,* no capítulo MATRIMONIO:  “Os descendentes de pais que tenham a mente voltada para as coisas divinas, herdam mais intelecto, mentes mais equilibradas e constituições mais sadias.”

É forte essa declaração!  Expõe nua e cruamente a raiz dos problemas infantis tão presentes na sociedade moderna.  Os pais devem, já antes de serem pais, orientar seus pensamentos para “coisas divinas”.  Há muitos modos de conseguir isso, e as opções são individuais.  A disseminação generalizada dessa prática dará ao mundo uma gloriosa promessa de melhores dias, somente comparável à mensagem  de amor ao próximo que Cristo Jesus legou ao mundo há quase 2000 anos.

Mas isso seria uma promessa para o futuro.  E quanto às crianças que já sofrem na carne os problemas de uma desorientada geração?  Precisarão receber -e estão por merecer-  o amor da comunidade.  Aqueles indivíduos que trazem à “flor da pele” o amor puro e prático pelo ser humano, sejam governantes ou não, procurarão e encontrarão soluções hábeis e adequadas.  Aliás muitas já “nasceram” e estão em franca atividade, redimindo e restituindo o valor humano que cada ser tem dentro de si.

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