domingo, 16 de setembro de 2018

Ame-O, ... e compreenda-O!


Recomendação espiritualmente fundamental 

         Muito tem sido escrito no mundo a respeito de amar a Deus. A cristandade toma a Bíblia como livro-base para sua fé. Nela há variadíssimas referências a amor a Deus, desde o Antigo até o Novo Testamento. Quando lemos os Dez Mandamentos deixados a Moisés, vemos que são resumidos por Jesus Cristo como:
“Amarás o Senhor teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo teu entendimento. Este é o primeiro e grande mandamento” (Mateus 22:37).

         O que se vê no mundo cristão como obediência e/ou desobediência a esse dever? É só abrir os jornais e sintonizar os noticiosos da TV para perceber quão pouco amor é devotado a Deus pelos que se dizem Seus filhos. Mas não nos cabe criticá-los, mas sim a apoiá-los em oração para que achem o caminho.

         Contudo, há um complemento da adoração a Deus, que pode trazer muito fruto espiritual àquele que o praticar. O segundo dever: Compreender a Deus!  Por que? Compreender a Deus nos prontifica a obedecer Seus mandamentos. Amar a Deus—conceito cristão fundamental—e compreender a Deus—conceito cientificamente metafisico—são o fundamento/a fonte superior da emoção e razão para o comportamento humano.

         Mary Baker Eddy nos dá uma importante indicação a respeito da importância de compreender Deus. Diz ela:
“É nossa ignorância de Deus que produz a desarmonia aparente, enquanto compreendê-lO corretamente, restaura a harmonia” (CeS, p...).

         Compreender corretamente é estabelecer nosso entendimento em bases espirituais, pois somente assim poderemos chegar a “compreende-lO corretamente”. É novamente Eddy quem nos alerta: “Se os cinco sentidos corpóreos fossem o meio de se compreender a Deus”, então o homem ficaria envolto em problemas de toda ordem. O pensamento precisa transcender o senso humano de pensar a respeito de Deus. Sabendo, por exemplo, que Deus é Espírito, é esse status que precisa orientar nosso pensar. Sabendo que Deus é Amor, saberemos que essa qualidade está presente em cada filho de Deus. Tendo em mente todos os atributos infinitos da divindade e que esses são refletidos pela “imagem e semelhança de Deus” nos abre o pensamento para além do mundo material de crenças limitadas e errôneas onde residem os problemas que os homens enfrentam. Aproveitando um esclarecimento de Eddy:
“Tudo o que mantém o pensamento em linha com o Amor abnegado recebe diretamente o poder divino” (CeS. 192:30),
podemos ver o que orienta o pensamento humano beneficamente. Ela mesma acrescenta:
Teus frutos darão provas daquilo que o compreender Deus traz ao homem” (idem, p. 496).

         Uma compreensão de Deus vai mais a fundo do que o mero saber humano possa alcançar. Este precisa aceitar o fato ou existência da realidade fora da materialidade. Essa realidade superior é o reino de Deus, onde reina a Mente suprema, infinita e eterna. Esse reino está em toda a parte e importa sabermos que estamos e vivemos nele, ainda que os sentidos físicos tentem nos convencer do contrário. Nesse reino vivemos a harmonia e todo bem que possa existir. Só por esse fato já se percebe o quanto vale a pena aventurar-se nesse esforço de compreender Deus. Temos um alerta de Eddy:
         “...compreender Deus é obra da eternidade e exige consagração absoluta de pensamento, energia e desejo” (CeS. 3:15).

         “Eternidade”: quer dizer que nunca iremos alcança-lo? Ao contrário: quer dizer que a eternidade é agora, também aqui e sempre!
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