Recomendação espiritualmente fundamental
Muito
tem sido escrito no mundo a respeito de amar a Deus. A cristandade toma a
Bíblia como livro-base para sua fé. Nela há variadíssimas referências a amor a
Deus, desde o Antigo até o Novo Testamento. Quando lemos os Dez Mandamentos
deixados a Moisés, vemos que são resumidos por Jesus Cristo como:
“Amarás o Senhor teu Deus, de todo o teu
coração, de toda a tua alma e de todo teu entendimento. Este é o primeiro e
grande mandamento” (Mateus
22:37).
O que se vê no mundo cristão como obediência e/ou
desobediência a esse dever? É só abrir os jornais e sintonizar os noticiosos da
TV para perceber quão pouco amor é devotado a Deus pelos que se dizem Seus
filhos. Mas não nos cabe criticá-los, mas sim a apoiá-los em oração para que
achem o caminho.
Contudo,
há um complemento da adoração a Deus, que pode trazer muito fruto espiritual àquele
que o praticar. O segundo dever: Compreender a Deus! Por que? Compreender a Deus nos prontifica a
obedecer Seus mandamentos. Amar a Deus—conceito cristão fundamental—e
compreender a Deus—conceito cientificamente metafisico—são o fundamento/a fonte
superior da emoção e razão para o comportamento humano.
Mary
Baker Eddy nos dá uma importante indicação a respeito da importância de
compreender Deus. Diz ela:
“É nossa ignorância de Deus que produz a
desarmonia aparente, enquanto compreendê-lO corretamente, restaura a harmonia”
(CeS, p...).
Compreender
corretamente é estabelecer nosso entendimento em bases espirituais, pois
somente assim poderemos chegar a “compreende-lO corretamente”. É novamente Eddy
quem nos alerta: “Se os cinco sentidos corpóreos fossem o meio de se
compreender a Deus”, então o homem ficaria
envolto em problemas de toda ordem. O pensamento precisa transcender o senso
humano de pensar a respeito de Deus. Sabendo, por exemplo, que Deus é Espírito,
é esse status que precisa orientar nosso pensar. Sabendo que Deus é Amor,
saberemos que essa qualidade está presente em cada filho de Deus. Tendo em
mente todos os atributos infinitos da divindade e que esses são refletidos pela
“imagem e semelhança de Deus” nos
abre o pensamento para além do mundo material de crenças limitadas e errôneas
onde residem os problemas que os homens enfrentam. Aproveitando um
esclarecimento de Eddy:
“Tudo o que mantém o pensamento em linha com
o Amor abnegado recebe diretamente o poder divino” (CeS. 192:30),
podemos ver o que orienta o
pensamento humano beneficamente. Ela mesma acrescenta:
“Teus frutos darão provas
daquilo que o compreender Deus traz ao homem”
(idem, p. 496).
Uma
compreensão de Deus vai mais a fundo do que o mero saber humano possa alcançar.
Este precisa aceitar o fato ou existência da realidade fora da materialidade.
Essa realidade superior é o reino de Deus, onde reina a Mente suprema, infinita
e eterna. Esse reino está em toda a parte e importa sabermos que estamos e
vivemos nele, ainda que os sentidos físicos tentem nos convencer do contrário.
Nesse reino vivemos a harmonia e todo bem que possa existir. Só por esse fato
já se percebe o quanto vale a pena aventurar-se nesse esforço de compreender
Deus. Temos um alerta de Eddy:
“...compreender Deus é
obra da eternidade e exige consagração absoluta de pensamento, energia e desejo” (CeS.
3:15).
“Eternidade”:
quer dizer que nunca iremos alcança-lo? Ao contrário: quer dizer que a
eternidade é agora, também aqui e sempre!
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